Aviso já que este será um post muito longo que só vai interessar a quem for realmente muito cusco ou interessado por viagens.
Então foi assim: no dia 8 de Abril fomos a voar até à Madeira. Sabíamos que íamos ficar 9 dias e que íamos para casa dos tios do D. mas não sabíamos o que nos esperava ainda.
Assim que saímos do aeroporto lá estavam os tios para nos ir buscar. Pela conversa ficamos logo a saber que íamos ser tratados como uns lordes. Ficamos num quarto enorme, num andar só para nós, com uma vista brutal sobre toda a baía do Funchal, mais uma casa-de-banho com grande banheira e janelas para a baía. Um must!
O que mais me marcou na Madeira foi a natureza. A imensidão das paisagens e a beleza dos caminhos.
Passo a mostrar o nosso roteiro:
Dia 2- Saímos do Funchal em direcção a S. Vicente. Aí visitamos as grutas. Depois, fizemos a costa toda de volta ao Funchal. Passamos por Seixal, Porto Moniz, Calheta, etc. Isto porque tínhamos o nosso próprio carro, emprestado pelos tios, e nesse dia optamos por acordar mais tarde mas, ainda assim, eu já ia pelo caminho doida com as coisas todas que via.
A caminho de S. Vicente
A caminho de S. Vicente
Em cada esquina ou caminho encontravamos uma queda de água que dá logo um ar romântico à coisa
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As piscinas naturais de Porto Moniz
A vista da nossa varanda
Dia 3: A primeira coisa do dia foi ir ao Pico do Areeiro, onde é preciso ter sorte para apanhar um tempo bom e estarmos em cima das nuvens. Nós tivemos essa sorte. Fomos, depois, visitar o Monte e a sua tradição dos carrinhos de cestos. Depois do almoço, fizemos a outra parte da costa do sul e fomos quase até à ponta de S. Lourenço, Baía d´Abra, Santa Cruz, Machico, etc..
Pico do Areeiro
Pico do Areeiro e euzinha
A maravilha da floresta
Os carrinhos de cestos no Monte (25eur, duas pessoas)
Paisagem da zona sudeste, perto da Prainha
Dia 4: Para acordar, fomos cedinho andar de barco. Vimos a costa do Funchal e golfinhos. Fartamo-nos de dormir!! Depois do almoço fomos fazer a levada das 25 fontes. Aqui, foi uma perfeita aventura porque, primeiro, fomos pelo lado errado e tivemos passar por um túnel de 1,5km, sem lanternas e, digamos, eu entrei um bocado em pânico. Para acabar, só saímos de lá depois de fechar a cancela e, por isso, tivemos de andar 2km por estrada a subir. Um nevoeiro brutal e quando chegamos lá acima reparamos que estavamos no lado oposto da montanha. E perdidos. Tivemos de apanhar boleia (que só conseguimos à segunda...) e lá dentro iam um madeirense e uma polaca que estava em casa dele a fazer couchsurfing!
Passeio à vela
Levada das 25 fontes. Linda de morrer.
As 25 fontes!
Dia 5: Fomos logo de manhãzinha para Santana e vimos as famosas casas típicas; antes do almoço ainda fomos a S.Jorge visitar um roseiral com mais de 1000 espécies de rosas. Ainda faltavam duas semanas para abrir ao público, este ano, porque ainda não tinham nascido as rosas todas mas a senhora foi muito querida e deixou-nos entrar. Lindo de morrer. Durante a tarde fizemos a levada das Queimadas ao Caldeirão Verde que, mais uma vez, nos deixou sem palavras. À noite jantamos fora pela primeira vez e fomos a um restaurante óptimo que se chama "As vides" e onde comemos o belo do bolo do caco com manteiga de alho e a espetada madeirense.
Santana
Uma das rosas do roseiral
O caldeirão verde
Câmara de Lobos à noite
A famosa Nikita: cerveja, vinho e gelado de baunilha... óptimo mas uma pequena bomba!
Dias 6,7 e 8- Fomos para o Porto Santo, onde os tios também nos deixaram usar a sua casa e o seu carro. Só o primeiro dia de praia é que foi fantástico. De resto, alternava entre o frio e o sol. Sempre deu para descansar imenso: é que, na ilha, não há mais nada para fazer!!
Dia 9- Era dia de ir embora. O nosso avião era às três e meia e, por isso, acordamos cedinho e ainda fomos visitar o miradouro da Eira do Serrado e ao Funchal abastecer-nos de bolo do caco e queijadas!!
Eira do Serrado
E pronto!! É isto.