quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Entrevista a Lobo Antunes
Esta é uma entrevista que vale mesmo a pena ver.
Primeiro, porque estamos perante um dos maiores autores do nosso Portugal que consegue, quando quer, ser tão pequenino. Ouvi-lo acalma e faz-nos respirar, relativizar os nossos dramas e pensar que a humildade não está assim tão lá longe.
Segundo, vale a pena ver como uma entrevistadora tão aclamada consegue desperdiçar a meia hora que lhe foi dada com este grande: não é só de mim, de certeza que todos vão reparar em como a Judite ignora coisas profundísimas que ele lhe diz só para enfiar, a ferros, mais uma das perguntas que tão cuidadosamente escreveu no seu guião. É a prova provada de que quando planeamos demais as coisas pode sair, e geralmente sai, tudo torto. Para além disso, chega a fazer-me corar o facto de ela lhe fazer a pergunta da gravata, nessa história tão profunda, mostrando que de certeza certezinha não estava a ouvir nada do que ele estava a dizer.
Fosse dada a mim esta oportunidade e iam ver o que eu fazia!
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