Quanto a vocês não sei, mas eu acho mesmo que a vida é um milagre (sem precisar de me deter em todo o processo de concepção que é como quem diz "de onde é que apareceu esta criatura?")
Mas a vida é um milagre que só entendemos bem quando deixamos que o inesperado vá acontecendo.
A cada dia que acordamos somos confrontados com uma escolha: ou voltamos a fazer tudo muito parecido com o que fizemos no dia anterior, ou nos comprometemos a estar atentos ao instante que nos permite fazer o milagre da mudança e evolução.
Em todas aquelas coisas que fazemos a acreditar que é parte da rotina, que fazemos de modo igual todos os dias (lavar os dentes, tomar o pequeno-almoço em silêncio, dizer um olá mecânico aqueles com que nos cruzamos), em todas essas coisas pode estar escondida uma oportunidade para um milagre.
O milagre de tocar vidas e corações, o milagre de aquecer almas. O milagre de nos deixarmos ir, arriscarmos e sairmos em busca dos nossos sonhos.
E, se é mais fácil acreditar que a felicidade é uma benção ou questão de sorte, eu cá estou plenamente convencida de que a felicidade é mais como um prémio: tem de ser conquistado, requer luta e faz-se de difícil.
Mas e então? Quando olharmos para trás (porque há sempre um momento em que o fazemos), coitado é daquele que teve medo de arriscar, de agarrar o momento mágico disfarçado de rotina. Esse deixou passar ao lado tantos e tantos pequenos milagres capazes de o aproximar da conquista que é a capacidade de ser feliz.
Realmente... Milagrosamente fantástico.
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