Chegada a casa do trabalho e do supermercado, o Poisoned Apple Man chegou-se ao meu lado e disse com um ar muito sofrido: acho que estou com lombrigas…
Ai a #$%&/ da minha vida! Só me faltava um homem com maleitas de criança. Inspirei para ganhar paciência e resistência contra imprevistos, olhei para o saco das compras e enquanto o homem explicava a comichão que tinha na peida, todos os bens alimentares perderam a graça que tinham. Dada a descrição, disse:
- Mostra-me o rabo para ver se tens mesmo.
- Mostrar o olho??! És maluca? Isso é privado!!!
Enquanto eu ria estupidamente, perguntei qual era a pior coisa que podia acontecer, e ele imaginava a penetração de um dedo mindinho com ajuda, não de lubrificante, mas de gravilha, e outros cenários dignos de filmes.
- Não mostro. Tem pêlos.
- E então? As mulheres também têm se não se depilarem!
Mas não era a mesma coisa. E sim, se a maleita fosse minha claro que olhava para o meu ânus sem problemas e sem nojos, mas eu sou menina, blá, blá, blá.
- Então fica para aí em sofrimento. Se apanho uma cobrinha dessas corto-te a pila.
E mudou de divisão. De vez em quando ouvia-o queixar-se. Insisti. Nada. Ao fim de algum tempo:
- Anda lá ver se tenho lombrigas…
- Desce as calças e vira-te para a luz.
- Para a luz???
- Queres que veja como??! Às escuras?
E lá desceu as calças e as cuecas. Virou-se para a luz do sol, duro de embaraço, agarrou nas nalgas apertando-as o mais que podia, sem deixar espaço para um alfinete e só se ria . Eu dava palmadas no rabo para descontrair:
- Mostra o olho! - E ele respondia entre gargalhadas - Não consigo! Eu não acredito que estou a fazer isto!
Lá se concentrou, abriu as nádegas e lombrigas só tinha na cabeça. Sentou-se no sofá de cara esquisita e perguntei o que tinha. Estava a morrer de vergonha, tão querido, e eu não continha as gargalhadas.
- Posso escrever isto no blog?
- O que é que achas? Não! Claro que não!
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