Não acredito no que leio em todos os blogues hoje, morreu o meu (nosso) querido senhor do adeus.
Toda a gente o descreve como o senhor que dizia adeus a todos os condutores no Saldanha durante a noite. Mas, a mim, dizia-me adeus todas as tardes que eu passava no Restelo... e todas as vezes eu dizia a mim mesma que era da próxima que parava e ia falar com ele, perguntar-lhe como é ser querido por tanta gente e como se consegue distribuir sorrisos tão familiares que servem as medidas de cada um de nós.
E nunca parei, nunca perguntei.
Agora nunca vou saber.
Não me lembro de não o conhecer e tive mesmo o privilégio de falar com ele, muito engraçado e sempre bem disposto. Perguntava-me se já tinha visto este ou aquele filme e sorria aos meus comentários. Deixa muita saudade *
ResponderEliminarAgora sempre que passo na Avenida do Restelo digo adeus e isto não seria possível se ele não tivesse existido na minha vida. Obrigado João *
Beijinho querida *