quinta-feira, 10 de maio de 2012

Dia 10!

Mais um dia 10 que já chegou. 6 anos e 5 meses. 77 meses diz a minha máquina de calcular.
Espectáculo.
Ontem antes de adormecer ainda conversamos sobre as primeiras vezes que falamos e como era dificil imaginar que um dia íamos casar com aquela pessoa que estava ali.

Pensar nas tantas e tantas coisas que já fizemos e mesmo assim como ainda nos falta tanto tempo pela frente (assim espero, que na vida nada é garantido) - e aquele ano que fui missionar para o Brasil e tu para a Alemanha e mandaste uma carta por uma das Irmãs que ia fazer a viagem e eu a recebi, no meio das favelas? E quando me deixaste imensos bilhetes no carro a fingir que estava bloqueado? E a nossa mania de não passarmos noites fora até casarmos mas que não nos impediu de passearmos imenso e fazer imensos programas? Lembras-te de Islantilla? E de Belver?

O que nos acontece ao longo da vida não está sob o nosso controlo e não vale a pensa pensarmos que controlamos isso. Mas há coisas que controlamos e há coisas que podemos (e devemos contrariar). Somos responsáveis pela forma como enfrentaremos as dificuldades do caminho e como combateremos todos os sinais de que já aqui estamos há muito tempo.
Uma coisa é certa, lutarei por este amor, por esta nossa cena, tão verdadeira, tão genuina, tão divertida e tão irritante às vezes. Talvez o truque, como nos disseram uma vez, esteja mesmo em nos lembrarmos todos os dias daquilo que nos fez apaixonar e escolher de entre tantas opções. Porque, apesar do crescimento, essa pessoa ainda estará  ali e cabe-nos a nós reencontra-la todos os dias.
E namorar. Namorar muito. Ser um luxo de que não abdicamos.
Como este, dos dias 10.

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