terça-feira, 24 de janeiro de 2012

já agora

(e depois acaba-se o estrelato,sim?) Essa coisa das estátuas não faz sentido nenhum. Por que raio quereria eu ser eternizada num metal qualquer e ficar especada no meio da rua para ser vista por pessoas que não conheci de lado nenhum? Parece-me parvo.

adoro o meu novo hate friend

que me manda mensagens verdadeiramente estimulantes aqui para o estaminé. Obrigada.
Adoro ainda mais que seja anónimo por isso não sei a quem devo agradecer o facto de me ajudar a ser uma pessoa mais esforçada e tolerante.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Se eu ganhasse 100eur à hora

Numa semana de trabalho mais o dia de hoje, teria feito 4800eur.

Mas não ganho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Para quem não leu isto no facebook

" 25 de Dezembro. Foi o último dia do André na redacção. Sentou-se à mesa, no bar, como se fosse ficar ali para sempre. Como se aquela fosse a sua casa. Como se a dedicação e o brilhantismo de seis meses de estágio fossem suficientes para garantir um lugar entre nós.

O André foi o melhor estagiário que passou por aquela redacção desde que cheguei. O André trabalhou dia e noite, fez sábados, domingos e feriados. Dispensou folgas, esqueceu horários, correu, transpirou, apanhou chuva, frio e voltou sempre com aquele sorriso de quem ama o jornalismo. O André fez reportagens brilhantes: entrevistou ministros, pescadores, sem-abrigo, artistas de circo, sempre com o mesmo rigor, a mesma dedicação, o mesmo profissionalismo. O André aprendeu a editar, a legendar, a sonorizar e a escrever como poucos. O André será um grande jornalista deste país, se o país deixar. O André foi-se embora no dia de Natal, depois de mais uma jornada de intenso trabalho na redacção. Acabou o estágio.

A crise. A crise. A “crise diz” que não há espaço para o André numa empresa com nove milhões de lucro. O André não é bom. O André é muito bom. Mas ser muito bom não chega num país liderado por medíocres. E é este o drama da geração do André. Esqueçam esse eufemismo da “geração à rasca”. Esta é a geração sem futuro num país liderado por uma geração parida pelas “vacas gordas” do cavaquismo à qual o guterrismo deu de mamar. É esta, sim. É esta a geração que mostrou o rabo indignada contra o aumento de meia-dúzia de tostões nas propinas. Tão rebeldes que eles eram.

A reforma da legislação laboral deve ser feita em nome dos miúdos como o André e não para desafogar empresas que em dez anos acumularam mais de 500 milhões de lucro. O ponto de honra tem de ser outro: valorizar o mérito e conceder oportunidade a quem mostra que tem valor. Dói? Vai doer a alguém, claro. Vai doer a quem está há anos encostado, por preguiça, a fazer os serviços mínimos na empresa, a quem não acrescenta valor, a quem não veste a camisola, nem está disposto a inovar e a tentar fazer diferente todos os dias. A esses vai doer. Que doa!

Essa reforma deve ser feita tendo por base a ideia de que um estagiário como o André, brilhante, depois de seis meses a pagar para trabalhar, não pode não ser absorvido por uma empresa que dá nove milhões de lucro. Não pode. Doa a quem doer. Se para isso é preciso flexibilizar o despedimento do medíocre, do preguiçoso, do incompetente, vamos a isso. Um país que desperdiça a geração do André é um país condenado. Estes miúdos já não exigem um emprego para a vida. Querem apenas uma oportunidade.

Deixemo-nos de utopias, de facto. Esta será mais uma reforma perdida para a maioria. O André continuará a enviar currículos. As empresas vão aproveitar a crise e a Lei. Um dia, o André acordará cansado e sem forma de continuar a trabalhar de borla em nome do sonho. Ou emigra, ou acaba na caixa do hipermercado para pagar a renda da casa que partilha com os amigos. “Não há drama”, grita a geração do poder. Pois não. Nem futuro."

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

um dia

vou dar jantares em casa sem ter de por debaixo da cama ou do sofá os meus livros, textos, agendas e computador nos dois minutos antes de os convidados chegarem.

Isto de a casa de jantar ser o escritório pode ser muito estafante!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

as dores de amor

são aquelas que magoam mais que as outras. As que nos tiram a fome, e o sono, e a força e a vontade. São aquelas que achamos que nunca vão passar. Que nos fazem pensar que não podíamos ter batido mais fundo e que dali não há regresso possível.
Mas as dores de amor também são aquelas que passam sem percebermos como ou porquê. E, na maior parte das vezes, quando não as contrariamos nem lhes pomos em cima "pomadas" que não curam mas disfarcam.
As dores de amor conseguem, ainda, fazer-se esquecer com facilidade. Rapidamente nos prontificamos a amar de novo, a sentir de novo, a enlouquecer de novo e no lugar da dor não se encontra nada, nenhum vestígio, que nos faça pensar duas vezes.
Ainda bem.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

que consiga sempre

manter os pés no chão, não entrar em fantasias e ver sempre o que é melhor para mim.

Neste início profissional acima de tudo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

vou continuar a dizer

Ao longo de todo o meu curso (e perante muitos comentários pouco agradáveis acerca da escolha de curso que fiz - principalmente quando a minha média me dava uma infinidade de opções) sempre fui dizendo e defendendo com muita convicção que, mesmo nos tempos mais difíceis, quem é realmente bom, quem se destaca, quem dá o que tem e o que não tem, quem veste a camisola com o maior dos orgulhos, quem não se contenta com a metade nem admite não dar tudo por tudo, arranjará sempre trabalho.
E, nos meses que se revelaram muito longos de Setembro e Novembro (em Outubro fui passear!) vi seriamente a minha vida a andar para trás e a pensar que tinha de engolir todas essas minhas teorias. Tenho-me em boa conta, a nível profissional, sei que sou esforçada, persistente, lutadora, cumpridora, etc e de repente percebia que as pessoas não estavam a dar trabalho. Não que não quisessem, mas não podiam.
No entanto, alguma coisa me fazia continuar a acreditar e a pensar que ninguém, com dois dedos de testa, poderia desperdicar talentos e bons investimentos e que, quando se quer muito, lá se dá o jeito.
E ainda bem que acreditei e é com muita alegria que confirmo a minha teoria. Os inquietos, os lutadores, os que correm sempre para ganhar, encontram lugares à sua espera e pessoas que não ousam não os aproveitar.
Com muito orgulho começo amanhã a trabalhar naquela que considero a clínica de desenvolvimento infantil com mais prestigio em Portugal, o CADIn. Tanto orgulho que há momentos do dia que não caibo em mim de contente e, ao mesmo tempo, de incredulidade.

Sim, tenho consciência da efemeridade das coisas. Não, não me acho a última coca-cola do deserto e sei que há malta que vem atrás, mais novo, com mais ideias, com mais dinheiro e contactos para as concretizar, com mais tempo livre, sem marido ou afazeres domésticos, sem vida social e viciado em trabalho. Mas também sei o meu valor, também sei a forma perfeitamente harmoniosa que encontrei de equilibrar todas as vertentes da minha vida, sei o meu amor que tenho à Psicologia e ao desenvolvimento das crianças, em particular.
Seja hoje no CADIn ou amanhã a pensar no que será da minha vida (e com a ideia, falsa, de que todas as portas se fecham) só me quero lembrar sempre disto: que o mundo é dos trabalhadores, dos esforçados, dos arrojados, dos atrevidos, dos inquietos e assim tudo (ou quase) se consegue.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

arrrhg

4 horas passadas. Num campo ainda faltam tirar 111 caracteres e no outro 23.
Estou, oficialmente, a desesperar.

oh caraças

estou a preencher online o projecto de estágio e ultrapasso o limite de caracteres em todos os campos.
Vou mandar uma coisa com dez vezes menos qualidade do que sou capaz que eu cá não sou de escrever por tópicos!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

bolas

acabou de ser remarcada para as 09.45... podia ter dormido mais 20min e fazer as 6h dormidas.

09:00

Reunião via Skype. A última demorou 3h30m, vamos ver o que esta tem para dar.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

tão perto

e houve alturas em que achei que nunca ia trabalhar oficialmente.

Ainda assim, tanta coisinha para aprender aquela Ordem dos Psicólogos.

Hoje fiz rir o senhor das finanças quando respondi à pergunta da estimativa de rendimentos para o próximo ano que não seriam mais de 2000eur. Ai, e só eu sei como seria bom se arrecadasse isso tudo.

Um pé de cada vez e lá diz o Grande, o caminho faz-se caminhando.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Cantam os Anjos lá no Céu

Finalmente a Ordem aprovou o meu processo e sou oficialmente Psicóloga Estagiária, com direito a número de cédula profissional.O local de estágio também já assinou o protocolo de colaboração.

Já não falta tudo, mas ainda há outro tanto pela frente. Bora lá!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Querido rabo,

desculpa o que te fiz hoje quando decidi ir a uma aula de Bum Bum Brazil.

No verão vais perceber.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Querido Marido,

se no Natal se pedem as coisas a um suposto velhinho de barbas, no Ano Novo não vejo por que não pedir coisas a um jovem jeitoso como tu.
Já que andas tão triste com a falta de actualização deste blogue, cá fica algo dedicado a ti.
No fundo é só uma dica. Aliás, duas. Bem aqui pertinho, ao lado mesmo. É que a lista dos sítios que já visitei é extensa, tenho de admitir, mas está ainda longe de ser o Mundo inteiro. Que tal esfregares as mãos, olhares o mapa (e verás que há sítios aqui tão perto que ainda me escapam) e irmos dar o ar da nossa graça??
A segunda dica vem um bocadinho mais abaixo. A lista dos sonhos, pois tá claro. Convenhamos que não sou nada esquisita e ali há para todos os gostos e bolsos. Por que não apostares em deixar a verde mais um ou dois? - é que nem precisamos de sair de Lisboa...

Pronto, é tão fácil deixar-me feliz!
Grande beijinho