terça-feira, 31 de maio de 2011

a minha irmã

anda feita povo insatisfeito, em grandes manifestações, contra a ausência de conteúdo deste blogue.

Princesa, não tens também uma tese para entregar?? Pois concentremo-nos que depois vou procurar satisfazer os teus desejos de requinte literário!

sábado, 28 de maio de 2011

eu queria vir aqui

disparatar acerca deste tempo louco mas ele saiu para me deixar a trabalhar e disse:

"É para trabalhares, ouviste? Não é para ver televisão nem ires escrever lá para o teu blogue..."

Portanto, olhem, não posso dizer nada!

Bom fim-de-semana!!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

juro que acho

que o tempo parou.

parece que estou há horas dentro das seis da tarde... parece tortura...

pensamentos soltos

1- comprei um livro de apoio ao SPSS que não consegui usar e fiz tudo por tentativa e erro. Acho que tá certo.

2- sinto-me cansada, quente, branca-transparente (esta não sinto, estou).

3- há mais de 3 horas que só penso em sopa da pedra. que horror, mas apetecia-me tanto...

4- entrei na recta final da minha tese, o que devia ser um alívio, mas que me está a deixar louca. em cada minuto lembro-me de mais uma coisa de que não me posso esquecer e os pormenores são o que me vão tramar, de certeza.

5- já estou como a leitora que comentou: a tentação de ficar em casa para fazer a tese mas ir adiando o projecto de sentar na cadeira é mais do que muita.

6- aos leitores que ainda não obtiveram resposta aos seus emails, exercitem a paciência. Grata.

7- tenho saudades vossas e de me dedicar a isto.

8- que seca, pá.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

venho de uma família

tradicionalmente Católica. Todos, desde pequeninos, rezamos à noite, temos Avós que nos davam catequese e andamos pelos corredores das Igrejas e Capelas, fazendo as nossas festas de família à volta de grandes eventos com Jesus à mistura, baptizados, 1ªs comunhões, crismas, Natais e Páscoas...

Quando a minha prima M. e o seu marido decidiram não baptizar as crianças quando ainda eram bebés, já se está a ver o piqueno choque familiar, e o ai-Jesus-que-estão perdidos. Eles lá iam explicando que lhes fazia muito mais sentido que os miúdos, que iam ser educados no mesmo ambiente católico de sempre, que iam andar no colégio etc, tivessem a iniciativa de ser baptizados e vivessem a "coisa" com mais intensidade e sentido.

Claro que íamos dizendo "hum-hum" e ninguém acreditava que fosse mesmo assim. Mas foi.

E, quanto a mim, foi espectacular. Ver os meus primos, de 8 e 7 anos, felizes, mas felizes que só eles, a ser baptizados e a viver o momento com uma profundidade e uma intensidade brutal e, o que difere para os recém-nascidos, o modo como participaram...indescritível. Gostei imenso e faz o mesmo sentido que teria feito quando tinham acabado de nascer.

sábado, 21 de maio de 2011

o melhor é conformar-me

pois que a duas semanas de entregar a minha tese, surge um fim-de-semana. 48 horas belíssimas de trabalho que pode render. Mas, então, os astros alinham-se e bora lá arranjar aqui um baptizado e uma primeira comunhão. E mais qualquer coisinha para se entreter à noite, em vez de trabalhar. Ok. Então é assim:

Hoje foi o baptizado do meu primo A., em que fui madrinha, desde as 12h até agora. Daqui a duas horas entram-me as sobrinhas do coração por aqui dentro. A V. de 2 anos que provavelmente se irá deitar de madrugada tal é a excitação de ficar connosco, diz que é muito "divetido", e a C. de 3 meses, que me deixa a alma derretida.

Mal por mal olha, vai de chamar a minha amiga que teve o bebé há 3 meses também e a outra que está grávida e pronto, faz-se aqui uma festa do bebé. O homem já vai acender o churrasco.

Amanhã, adivinho um acordar cedo, entre fraldas e biberons, às 16h a 1ª comunhão do meu irmão mais novo, com lanche em casa da mãe e jantar em casa do pai.

Estando conformada, e mentalizada que segunda-feira vai ser a doer, só me resta mesmo aproveitar.

Bom fim-de-semana a todos (e alguma paciência aos emails por responder, please!)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

só mais uma coisinha

é que, para mim, tudo isto é facílimo porque eu adoro este tipo de coisas. Não faço esforço absolutamente nenhum. Nâo troco uma boa salada por uma dose de batatas fritas, o leito meio gordo já me enjoa, sou capaz de lanchar sopa, não gosto de cerveja, não faço questão de coca-cola, enfim... Perecebo que, para muita gente, isto seja mesmo difícil. Não é o meu caso.

ok, agora é a minha vez (Aviso: post muito longo, mas saudável)

Vejo, regularmente, uns quatro ou cinco blogues. E todos, ou quase, estão invadidos pelo tópico da dieta. Descrevem tudo o que estão a fazer, o desespero para perder peso e manter o perdido.

Apetecia-me ter alguma coisa em grande para dizer tipo, eu sobrevivi à obesidade, eu perdi 30 kg num dia e meio, eu estou desesperada, consultei um nutricionista e estou a fazer isto. Mas não.

Ora então cá seguem algumas verdades a meu respeito:

- Sou magra. Não sou um espeto, mas sou magra. Tenho 47kg mas ninguém acredita porque não pareço esquelética. Tenho rabo e maminhas, o que disfarça a coisa. Apesar disso, não tenho músculo nenhum. Já tive, em época de ginásio, mas agora olha, azaruxo, que por aqui vai tudo muito mole. Mas no sítio.

- Não me lembro quando é que me começei a preocupar com o que comia, mas tenho a sensação que foi lá para o 11º, 12º. Até lá, era sempre a abrir. Pão com chouriço e queijo tostado todos os dias no intervalo da manhã, cheetos futebolas ao lanche quando ainda andava no colégio, massas a escorrer de molho, cheesecake e brigadeiros sempre que me desse na cabeça.

- Depois a coisa mudou. Ganhei consciência alimentar. Adoptei hábitos muito saudáveis e, hoje, escrevo aqui, para todos os que quiserem saber, os meus truques para ir mantendo o meu peso e não engordar mais do que é devido:

1- Pequeno-almoço à grande. O meu marido não me deixa mentir. Todos os dias o tomo sentadinha e cheio de coisas. Ora bem, vai fruta. A fruta é a primeira coisa que o meu estômago recebe todos os dias. Isto é tudo ciência caseira, mas tenho para mim que, a um estômago esfomeado, ser inundado com vitaminas é o melhor. Ora segue-se uma fatia de pão de sementes com queijo (a vaca que ri light) ou uma fatia de fiambre de frango, acompanhada com sumo de laranja ou um copo de leite magro. Geralmente não acabo sem meter uma bolachinha ao buxo, que é a minha maior fraqueza, mas olha, reconforto-me a pensar que todos precisamos de açúcar e essa é a minha dose diária.

2- Nunca, mas nunca mesmo, estou mais do que três horas sem comer.

3- Ao almoço como todos os dias sopa, carne ou peixe, com muitos legumes e saladas.

4- Ao jantar faço sempre um esforço para comer menos. O corpo não precisa, já só vai acumular. Sopa e um iogurte, sopa e uma salada (um dia posso fazer um post só sobre alternativas de saladas), tomate com queijo mozarella...

5- Bebo 1,5L de água por dia.

6- Deixei completamente os fritos há muito tempo. Tanto quanto me é possível, claro.

7- Só quando vou para andares muito altos é que uso o elevador. De resto, só escadas e faço quase tudo a pé. Quando tinha carro, chegava a estacionar longe de propósito.

O MAIS IMPORTANTE, QUANTO A MIM:
- Não ser paranóica com isto. Ninguém, mesmo ninguém, aguenta uma restrição total das coisas que mais gosta. E a vida é feita de mil situações em que só faz mal ficar obcecados com a dieta. Por exemplo, se estou numa festa é óbvio que como um croquete; se estou nos anos de alguém, é óbvio que provo o bolo... o truque, para mim, é a regra do um. Porque às vezes, é só pelo sabor: um croquete, uma colher de mousse, uma fatia pequena de bolo... etc

- Não deixar de ter vida social por causa da dieta: se tenho jantares, óbvio que vou. Tento alternativas saudáveis e se não há, não há, pronto. Compensa-se depois. Mas ir e conviver, e rir, faz muito melhor à saúde.

- Não sentir culpa nenhuma quando se pisa a linha. Faz parte, e isso é que é viver.

- Procurar ingerir todo o tipo de alimentos e nutrientes. Se eu sei que vai ser um dia mais puxado fisicamente, como hidratos de carbono ao almoço, arroz, por exemplo.

- Truques para combater a minha maior fraqueza depois das refeições (o docinho): lavar os dentes logo, se estou em casa, ou meter uma pastilha à boca.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Para Pais e outros


"Mário Cordeiro, pediatra, disse na semana passada numa conferência organizada pelo Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos.
Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar. Passados dez minutos eles próprios deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras. Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida. Claro que os dez minutos podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstâncias do momento ou de cada dia. A ideia é que haja um tempo suficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e dedicar-lhes toda a atenção. Por incrível que pareça, esta atitude de largar tudo e desligar o telemóvel tem efeitos imediatos e facilmente verificáveis no dia-a-dia.
Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervosacumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dão origem a uma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras. Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e, quando os vê chegar, não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma.

Por tudo isto e pelo que fica dito no início sobre a importância fundamental que os pais-homem têm no desenvolvimento dos seus filhos, é bom não perder de vista os timings e perceber que está nas nossas mãos fazer o tempo correr a nosso favor".

segunda-feira, 16 de maio de 2011

NUNCA

devia ter insistido para pendurarmos a rede já.

Agora estou aqui dentro de casa, enfiada ao computador, a ver tudo desfocado, e ali fora, a três passinhos e um calor com um ventinho óptimo, balança-se a rede sozinha. Snif

domingo, 15 de maio de 2011

Um dia de sol,

um acordar preguiçoso, vermos televisão de pijama e a tomar o pequeno-alomoço. Namorar.

Vê-lo dedicado às coisas da casa e ali às voltas a pendurar, finalmente, a nossa rede no pátio. E uma rede de casal, que isto é uma chiqueza!

Vou ver se lhe aproveito o balanço e também pendura cortinas!
Eu aqui, ainda ao computador, ao fim de mil horas mais ou menos, e a vizinha famosa acaba de entrar no prédio a suspirar e rir muito, enquanto se ouve voz de homem... vai haver festa da grande, já se está a ver. Perdão, a ouvir.

sábado, 14 de maio de 2011

Estou chocada

com isto. Não quero acreditar que esta seja a nossa justiça. Que uma mulher grávida, ofendida e abusada, recorra ao único meio que tem para fazer queixa e a tratem assim. E a mandem para casa com esta decisão. Até me faltam as palavras.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

ohhhhhhhhh

Acabei de perceber que, com o apagão do Blogspot, se foi o meu texto de ontem que tinha MUITA graça e estava em directo do hotel e do filme que eu estava a viver....

Não tenho tempo para escrever agora tudo outra vez, era só para dizer isto!

Já me estava a assustar

Desde ontem à tarde que ninguém teve acesso aos seus blogues...

Ufa! Como é que eu ia explicar que não, não fui eu que desisti, os senhores é que não deixavam?

Ainda bem que aqui está, ele, o meu menino, para continuar a dizer coisas pirosas e outras tantas que não interessam a ninguém.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ah, e há tanto tempo que esperava por isto

Havia de chegar o dia em que esta coisa de o meu homem trabalhar de norte a sul e, muitas noites, não dormir em casa, daria frutos!

Pois que amanhã ele tem de estar cedinho em Alter-do-Chão e teria de dormir lá esta noite. E cá vai a sua esposa, feita lapa. Saquinho pronto, com bikini incluido. Tudo o que preciso para trabalhar amanhã durante todo o dia. Só falta sair.

Pequeno-almoço dos que eu gosto, uma horinha de ginásio, ler textos e mais textos de bikini à beira da piscina... a vida é feita destas coisas pequeninas e mal me lembro que amanhã, a esta hora, já estarei de volta.


é oficial

esta é a altura do ano em que tem mais piada andar na rua e ver as figuras dos outros...
Ora passa uma de sandálias mas de calças escuras, camisa e casaco (e, às vezes, encharpe), ora a seguinte vem de calças, top de alcinhas mas botas de pêlo... Há bocado passou uma de vestido sem mangas, curto, e botas até ao joelho...

Enfim, se o tempo está incerto, apostem nuns ténis ou botas (sem pêlo, sem camurça, sem nada), calças e a parte de cima às camadas. Vão ver que resulta. É que isto de ver o sol e sair como se fosse Agosto depois dá naquilo que vi no outro dia (em que amanheceu com sol e à tarde choveu) em que a pobre da rapariga levava o pézinho e a sua sandaleca ensopada com a chuva que caía.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

como é que se faz uma tese em modo intensivo

quando o teu marido chega a casa e te traz ao computador uma caipirinha, para relaxar?

Estamos bonitas...
Este foi o fim-de-semana de ir a pé até Fátima.

Estranhei sermos só 210 em vez dos habituais 500 e qualquer coisa mas, para compensar, ia a Carolina Patrocínio! Ahah

Mais uma vez foi muito bom, mais uma vez achei que não ia aguentar, mais uma vez adormeci e acordei no chão dos ginásios a jurar que é a última vez que me apanham nisto.

Aposto que para o ano lá irei outra vez. É mesmo assim.

Começo a sentir o formigueiro na barriga com a data da entrega da tese a aproximar-se a passos largos. Agora tenho, mesmo, de parar de adiar e, definitivamente, morrer para a vida social e as tardes de preguiça.

De resto, nada mais de muito importante para a acrescentar. Fase de trabalho, fase de decisões, fase de atitudes (apaguei o meu facebook, uau! no fundo, aquilo servia para muito pouco)... fase de mim, fase de nós, fase de tentarmos perceber o que é suposto, onde iremos, como queremos, e como é esperado que seja.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

por aqui brinca-se aos pais e às mães

De ontem para hoje dormiu cá a nossa sobrinha de 2 anos. Não me largava antes de adormecer e, apesar de ter fechado os olhos em dois segundos, teve de ser no meio de nós. Era natural. Era a primeira vez que dormia cá.

Por mais querida que seja ela, e o cenário, lá tive o meu ataque de ciumeira por não poder adormecer colada ao meu homem e não descansei enquanto não a pusemos na cama e o agarrei com muita força!

Hoje, desde as 7 e meia que temos aqui a outra, a irmã, de 3 meses. Pelo menos dormiu o tempo todo em que preparamos a V. Foi ver o Diogo a acorda-la, todo babado, vesti-la e ir com ela comprar o pão. Tomamos o pequeno-almoço a três, perdidos de riso com tudo o que aquela miúda tem para contar. Não se cala um segundo e tem mesmo muita graça.

Antes dele sair para a levar à escola, conseguiu deixar cair não-sei-o-quê e pronto, acordou a criança, a mai´nova. Foi lavar-lhe a cara, mudar a fralda, dar o biberon, namora-la um bocadinho e agora dorme aqui, ao meu lado, enquanto eu me mando ao trabalho com todas as minhas forças.

Aos bocadinhos vou pensando como será a enormidade do amor por um filho quando, pelos sobrinhos (e o meu irmão pequenino) já me é dado a experimentar este amor tão grande. E como é que as mães que precisam de trabalhar em casa conseguem fazê-lo com os seus bebés ao lado? É que, a mim, só me apetece contemplar o dia todo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Private de manos #5

E quando ainda eramos só três e nos engalfinhavamos todos na parte de trás do carro, pernas para o ar, braços para onde calhasse, e ouvíamos o Pai em modo repeat: "Brincadeiras de mão, beijos de burro. Vão-se magoar".
E quando chegava à vez 1000 e travava com imensa força e dizia: "Ou acabam com isso ou paro já o carro e vão a pé"?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

eu fui a Roma,

à beatificação do Papa JPII e, assim, ajudei a escrever a História: uma das 1 milhão e meio de pessoas que, contra tudo e todos e fazendo os esforços mais inimagináveis, quiseram estar presentes no dia em que se assume que aquele homem está no Paraíso, ao lado de Deus.

Foi esgotante física e psicologicamente. Mas foi forte. Muito forte. Talvez a experiência de fé mais forte que eu já tive, e nem sei bem explicar porquê.

No sábado à noite, na vigília com 300 mil pessoas, rezamos o terço com o mundo inteiro, tendo havido ligações a 5 países diferentes (e o último mistério foi rezado a partir de Fátima!).
No domingo de manhã foi o maior dos filmes, entre empurrões e desespero para encontrar um lugar. Qualquer que fosse. Saltamos para dentro de uma fonte, elevadas em relação à multidão, e onde nos pudemos sentar. Foi o que nos valeu.
À noite fomos, pacientemente, para a fila da Basílica de São Pedro. E entrei. E ajoelhei. E rezei. E senti tudo e mais alguma coisa. E levei o meu casamento no coração, entregando-o ali, aos pés de um Papa que tinha acabado de ser reconhecido como Beato.

E foi muito especial. Trago o coração a transbordar.