sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ai ai ai ai ai...




...que já me começo a sentir muito pressionada por todos os lados e não gosto nada disto. Tudo o que é blogue tem listinhas de presentes de natal recebidos e, agora, os balanços de 2010 mais os desejos para 2011.

Ora bem, a lista dos presentes de natal, pode vir lá para a altura do Carnaval, vou guardar para quando não tiver assunto.

O balanço de 2010 faço num segundo: foi muito bom. Também podia ter sido mau mas as coisas menos boas só ganham a importância que lhes damos e eu cá sou de ver sempre como posso crescer na adversidade, sou de procurar melhorar quando tudo parece errado, sou por exagerar o que é bom, sou por aproveitar cada minuto, sou pela vida vivida como vale a pena, porque passa mesmo rápido. Por isso, foi óptimo... e casei-me, pronto, tenho de dizer, se não parece mal.

Quanto a 2011, espero sinceramente que, daqui a um ano certo, possa ter posto um check em frente de cada um dos próximos pontos... quero muito:

1- Acabar o meu estágio académico com um desempenho de distinção e uma apreciação de estágio que me dê alento e ânimo para enfrentar o mercado de trabalho que me espera.

2 - Acabar o meu Mestrado com a entrega de uma tese de que me orgulhe e que, embora não possa ser feita com toda a calma do mundo, tenha em si reflexos da minha experiência, da minha vivência, do meu pensar e do meu esforço de equilíbrio entre todas as bolas que estou a tentar manter no ar ao mesmo tempo.

3 - Fazer, pelo menos, duas viagenzinhas. O ideal era conseguir, antes de começar a trabalhar, fazer uma última viagem de um mês seguido que já tenho uma certa saudadinha, mas caso o mê homem não tenha essas férias para gozar, pelo menos duas viagens de 4 diazinhos é o mínimo indispensável.

4 - Aproveitar melhor os fins-de-semana. Sair, ver, conhecer Portugal, descansar fora de Lisboa ou, então, tornar o Sábado e o Domingo dias de referência para conhecer melhor a nossa Capital... é uma falha tão grande a minha ignorância em relação aos nossos museus, às nossas ruas, aos nossos miradouros, ao nosso comércio local...

5 - Ter menos preguiça para fazer jantares cá em casa. Há um grupo de tios e tias que precisam de cá vir visitar o casal e não pode passar deste ano.

6 - Ser mais e melhor amiga e irmã. Conseguir mostrar de uma forma mais eficaz e presente o quanto gosto das minhas amigas e como me preocupo com os meus irmãos.

7 - Atender sempre o telefone ao meu pai.

8 - Encontrar uma maneira de conseguir voltar ao meu voluntariado sem que isso interfira com as minhas obrigações.

9 - Conseguir andar, pelo menos, meia hora por dia a pé. Não, não é difícil para quem mora mesmo no centro de Lisboa. Vou conseguir. Aliar isto a voltar a comer melhor, como comia antes deste fatídico mês de Dezembro. Perder um quilinho e meio, voltar aos meus 46kg que são os ideais para mim e deixar-me lá ficar. Preciso de voltar aos meus 2L de água por dia e ausência de sobremesas desenfreadas.

10 - Ser melhor namorada e mulher. Não me deixar ficar confortável por ter um marido perfeito, que faz tudo nesta casa e ainda por cima está sempre bem-disposto. Lutar mais por conquistá-lo todos os dias.

11 - Escrever coisas com mais qualidade e interesse no Blogue.

E pronto, 11 objectivos para 2011... acho que é atingível.


Bom Ano a todos e que nos preocupemos em rechea-lo do essencial.

EU CONFESSO

Ontem, na H&M do Chiado, tive um esgar maldoso, um risinho diabólico a brotar de dentro quando, no meio da feira que aquilo se transforma em época de saldos, vi tantos Lanvins para lá caídos...

Pensar que houve umas tantas ou quantas fanáticas que, num dia de Novembro, acordaram de madrugada e criaram raízes à porta para não perderem nadinha e ontem ali estava eu, bem dormida, a poder levar um para casa por metade do preço... Mas não trouxe, por mais giro que aquilo seja, há muito poucas portuguesas a quem o traje assente bem sem parecer um fugido do Cardinalli.


De resto, pronto, foi o costume de quando não vou no primeiro dia... já não havia S de nada nem 34 de coisa nenhuma. Voltei com um roupão e duas camisinhas de noite...

Mas acabei a tarde em beleza, agarrei num Santini (nata, framboesa e avelã) e fiquei ali, plena porta dos Armazéns, a ver as pessoas. E que bem que me soube. Adoro. Estou morta para ter mais tempo para fazer estas tardes só a observar.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

So true.


E, sem nunca ter visto esta frase, concluo que faço dela o meu lema de vida.
Mas o facto é que, para mim, e pela maneira como "vejo" (e sinto) Deus, não há, nunca, um momento em que ninguém está a ver.

Bom, e no fundo não será só comigo que acredito em Deus, mas também com todos os outros. Porque, em última instância, nós vemos sempre o que estamos a fazer, somos sempre espectadores (lembro-me de uma visita de estudo, em que não tinha dinheiro nenhum comigo mas queria imenso uma caneta de uma lojeca a que nos levaram. Estava tanta confusão com o colégio todo lá dentro que peguei na caneta e a meti  no bolso. Vim logo cá para fora e não fui apanhada. Ninguém me disse nada. Mas quando começaram a chamar para a carrinha e todos sairam, eu não aguentei, ia explodir, voltei à loja e deixei a caneta exactamente no mesmo sítio de onde a tinha tirado).

Então vamos por aí, passamos a ter integiridade como um conceito relativo? Fazer o que está certo depende do modo como esse certo é visto por cada um? E se o meu certo não for o mesmo que o teu? E se, perante a mesma coisa, agirmos de forma diametralmente oposta? Qual de nós é mais integro? Somos os dois e cada um à sua maneira?
É fácil, para mim, distinguir bem o conceito de coerência, porque embora provoque diferenças entre todos, não é nada relativo: ou se age de acordo com o que se acredita ou não...
... mas esta da integeridade é uma questão difícil. Quem embarca numa discussão filosófica?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

o subconsciente é uma cena tramada

Fechei a página da net e ia abrir os documentos em que tinha de começar a trabalhar (aliás, já devia ter começado há muito tempo). E o que fiz eu (in)conscientemente??
Desliguei o computador!


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Arre

Hoje fui à Massimo Dutti ver se já tinham começado os saldos. Foi tão bom e tão rápido, entrei e saí tal era o estendal prali montado.

Uma feira com fila para pagar que chegava à outra ponta. Sad.

o meu foi assim


Era o nosso quarto verão como namorados mas nunca tínhamos passado nenhum juntos (aliás, só um, o primeiro). De resto, eu fui fazer missões para o Brasil e ele viajar pela Europa. No outro, eu fiz o meu interrail e ele estava a trabalhar. No outro, eu fui pela Ásia e ele estava a trabalhar.

Ao fim de 4 anos de namoro já não conseguiamos com os comentários e perguntas de todos "quando é que casam?", "então quando é que é o casamento'".... e nós lá alternavamos entre fases de euforia, em que diziamos que se calhar até podíamos casar, e fases de um cagaço descomunal (afinal, somos muito novos, só ele tem trabalho, eu ainda estou a estudar...).

Enfim. Nisto, decidimos não falar nem pensar mais no assunto, até para que conseguíssemos perceber quando o entusiasmo e a certeza vinha de nós e não por insistência de fora.

E assim foi. Silêncio acerca do casamento. Esforço brutal para não falarmos mais em sonhos para não antecipar decisões. Segui para a (minha) Ásia.

Passou-se um mês. Muitos emails mandados, muitos internet cafés, muitas declarações de amor. Muitas saudades acumuladas.

Dia 29 de Agosto apanho o meu avião que sai de Bangkok, sozinha.
13 horas depois aterro em Amesterdão.
Das 6.50 da manhã às 10.30h estou sentadinha numa cadeira em Amesterdão.
As 12h chego a Londres. Verifico que só tenho uma libra e que são precisas 3 para deixar a mochila. Resumindo, não posso ir a lado nenhum, e lá terei de me sentar na mesma cadeirinha até às 7h da manhã do dia seguinte.
Decidi gastar essa libra na cabine e ligo para o D. a pedir que me tente arranjar um voo que volte ainda nesse dia para que não tenha de ficar 19horas no mesmo sítio, a olhar para a mochila. Ele procura e diz que não há nada, tudo à volta dos 300 euros, dinheiro que eu não podia dar.
Assim fiquei. Sentada. Embrulhada na minha manta da ChinaAirlines. Entre momentos que dormitava e outros que, sobressaltada, via se ainda tinha tudo comigo. Às vezes comia restos de pão e latas de atum que ainda sobravam da viagem e fui à casa-de-banho uma vez (com a mochila, os sacos, tudo).

Eram 21.15 quando oiço assobiar e olhei para a direita na esperança de que, finalmente, tivesse chegado o voo do meu irmão e a minha prima M. que tinham feito a viagem comigo mas que vieram num voo diferente.
Eram eles. Mas com eles vinha o D.

Fiquei baralhada. Como é que estás aqui??? Lá explicou que, de facto, não havia bilhetes baratos para voltar mas que tinha encontrado um baratuxo para ir e, assim, sempre era uma maneira de nos vermos um dia mais cedo e matarmos as saudades do último mês inteirinho.
Não acreditava, estava mesmo contente. Mas tão cansada. Há 9 horas na mesma cadeira e há mais de 24h em trânsito. Se as saudades eram muitas, a resmunguice também.

Insistiu muito para que, pelo menos, saíssemos do aeroporto (nunca tinhamos estado juntos fora de Portugal)... demorei a ser convencida, mas lá deixei mano e prima a dormir nas cadeiras do aeroporto e fui. Chegamos ao Big Ben no momento em que as luzes se apagavam.

E assim foi, plena cidade de Londres, com o meu namorado que não via há um mês, com a viagem da minha vida ainda quente, ele ajoelha-se em plena Times Square e diz que assim não dá mais e que não pode admitir mais tanta ausência, tanta saudade, tanta falta de sentido quando estamos longe e não partilhamos o que vivemos.

Pronto. Saí de Portugal num belo dia de Julho e voltei um mês depois, com a experiência da vida, o país do coração e noiva do amor da minha vida.

Alguém quer contar como começou o seu forever?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Azares da vida

No site da Asos já soltaram os saldos... vi, escolhi, mas não me aceitam a conta não percebo porquê.

Gosto tanto deles e nenhum custa mais de 20 euros...se alguém lá for, traz-mos sff?











As minhas histórias pelo Mundo -- #1

No meio do Laos, numa feirinha que não durava nem até às 11 da noite, vi esta senhora a acabar esta tela e comprei-a. Agora só tenho de procurar a moldura ideal para a pendurar aqui na sala.

Soube que não podia viver sem ele...

...quando ontem lhe vi a febre e tinha 40ºC e depois olhei para a sua cara e estava tão encarnado, tão encarnado que jurava que explodia. Fiquei mesmo assustada.
Lá veio um amigo à duas da manhã com o antibiótico... eu dormi no sofá as 5 horas que consegui dormir e a modos que é assim... já não vou para a Serra da Estrela como estava combinado, não o vou deixar aqui moribundo (e eu também ainda não estou recuperada) mas já sabíamos: o compromisso que se assumiu, "na saúde e na doença"...

Vá, põe-te bom, para podermos voltar às nossas palhaçadas e a ter a parte boa do casório que já estou farta de golinhos de água, sopa passada, mudar-te a t-shirt e ralhar contigo.

sábado, 25 de dezembro de 2010



Sinto-me a pessoa mais solitária da Blogosfera. Anda tudo numa algazarra, de um lado para o outro com as suas famílias e eu também devia estar mas olha, azares da vida e estou de cama com 39ºC de febre, Há direito???

Sempre tenho o meu maridinho que é do best e, olha, ficamos por aqui a papar filmes na televisão e entregues um ao outro que, afinal, somos família!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Malta fixe! (quero acreditar que os não fixes não passam aqui pelo meu canto).

Desejo Bom Natal a todos. Aos que conheço e que me visitam todos os dias por aqui, aos que conheço mas não me visitam, aos que não conheço... a todos! Porque o Natal é mesmo assim, tudo à larga, só paz e amor... eu nem sou uma pessoa muito simpática mas nestas alturas olha, vai-se-me toda a compostura! Ah, brincadeirinha! Sou sempre assim, beijinhos e abraços, todos são família!

Aproveitem bem estes diazinhos, vejam a tia, a avó e o primo. Mostrem como cresceram este ano (não interessa para que direcção, o que interessa é crescer). Eu ando aqui dividida entre dois pensamentos muito fortes:
1- "Vou comer este mundo e o outro nos próximos dois dias. Afinal, o que engorda não é o que comemos entre o Natal e o Ano Novo mas, sim, entre o Ano Novo e o Natal..."
2- "Por que raio me hei-de descontrolar se, afinal, nada do que há para aqui são coisas inantigíveis noutra altura do ano? É que se eu não pudesse comer perú ou bacalhau noutros dias, se não pudesse comer bolo rei ou outros bolinhos que tais quando eu quisesse, era uma coisa. Mas não... posso sempre que me apetecer, por que raio hei-de enfiar no bucho só porque sim?"

No Domingo digo-vos em que fiquei! O meu marido vai pela opção 1 (nem preciso de lhe perguntar) e deve estar a rezar que eu escolha a dois pelo bem dos olhos dele.

Como sugestão fica esta: vamos virar o Natal de pernas para o ar e, pela primeira vez, deixemos que caia sobre nós esta grandeza de Alguém que um dia nasceu para nos ensinar SÓ através do seu exemplo. Quão grandioso pode ser isto? E quantos de nós se esforçam por seguir esse exemplo?
Vá, desafio a todos meia horinha (não é NA-DA, quase o intervalo do Ídolos) a ficar sozinhos neste Natal, pensar no que quiserem, fazer silêncio, rezar, o que seja. Deixem-se contagiar.


Feliz Natal!
In the end, we can all use a little bit of change


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Até agora... morta!

O senhor meu marquês decidiu marcar atendimento na loja do cidadão para as 8.30h da manhã.
As 7.40h toca o despertador, banho, pequeno-almoço.
As 8.20h saímos de casa e apanhamos o metro.

Tratamos de todos os documentos e parece que só faltam 15 dias para ter o meu documentozinho a comprovar o meu novo estado civil e onde se vai passear o meu novo nome.
Saímos dali para o banco. Tratamos da papelada para emissão de novos cartões, alteração de morada e ainda demos destino a algum dinheiro que estavamos a querer aplicar há imenso tempo.

Carga de água descomunal e a Rua Augusta quase a inundar. Queque de noz para mim, pastel de nata para o senhor e toca o telefone a perguntar se podemos ficar com a V., nossa sobrinha querida.
Lá fomos buscar a cadeirinha a um sítio e depois a princesa a casa.

Agora, aqui está ela, a destruir tudo e a pegar, um a um, em todos os presentes da árvore e a dizer: "É meu!"... que bom deve ser ter 2 anos e poder ver o noddy toda a tarde enquanto se enfarda bolachas Maria.

Apesar de estar meio adoentada daqui a bocadinho já vamos ali ao comboio do Pai Natal das Amoreiras!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010



Há bocado, na depilação, a Leni estava a dizer-me que tem muitas, e frisou muitas, clientes que lhe contam sem pudor nenhum que enganam os maridos. Que, às vezes nem sabem porquê, andam embrulhadas com o chefe, com o colega de trabalho, com um ex-namorado...whatever.

Mulheres que, segundo ela (a Leni), descrevem maridos impecáveis, que as vão buscar ao trabalho, que lhes dão tudo e mais alguma coisa, que lhes repetem vezes sem conta o quanto as amam... enfim.

A mim mais me parece que o mundo está com as prioridades e valores todos invertidos. E que as pessoas estão cada vez mais infelizes, na busca de algo que não encontram porque estão a procurar no sítio errado: não procurem fora. Procurem dentro. Porque não há felicidade sem busca, sem luta, sem auto-conhecimento, sem amor-próprio e, acima de tudo, sem dignidade. Quanto da dignidade de cada uma dessas mulheres ainda resta de pé quando se vão arrastando de cama em cama enquanto o marido as espera em casa?


É tramado

O meu problema nestas épocas é que eu, por regra, só ofereço coisas de que gosto. E depois fico sempre com aquela tristezazinha e dúvida a moer-me o pequeno neurónio se hei-de ficar eu com o presente ou não....

Já vos aconteceu?


Eu gosto de pensar que não preciso de fazer nada de extraordinário (e nem sequer de ser paga) para mudar a vida das pessoas... mudar não, ir mudando.
Fui notando que os meus dias não eram tão bons quando me encontrava com pessoas mal encaradas e que, nem de manhã, quando o dia ainda é uma surpresa, circulam sem sorrir.
É por isso que encarnei outra postura e, quem me vê andar na rua, leva (regra geral, que também não sou perfeita) com um sorriso, as pessoas das lojas com um "obrigada, tenha um bom dia", nesta época desejo um bom natal... enfim. Eu acho que isso marca a diferença e aconchega o coração.

Lembro-me de, uma vez, ter aceite um trabalho para ir distribuir panfletos para o metro da Pontinha das 06h da manhã às 08h, antes de ir para a faculdade. A minha mãe ficou para morrer e disse que preferia dar-me ela os 20 euros que eu ia ganhar. Mas não. Eu fui. E adorei. Disse a milhares de pessoas, nessa manhã geladinha de Fevereiro, "Bom-dia, obrigada", e a outros tantos "Bom trabalho". Muitas dessas pessoas já cheiravam a dia, de certeza que já tinham saído do seu primeiro emprego e iam, agora, já estafados às 7 da manhã, pegar noutro.

E isso, os sorrisos que me iam devolvendo, valeu mais do que os 20 euros que ganhei.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ando comovida com a campanha que anda a ser feita pela Ajuda de Berço.

Não fazia ideia da situação deles e fiquei toda arrepiada ao ouvir falar, na televisão, da hipótese de fecharem.

Não podemos deixar.


foram 16

os carros que eu contei na fila para entrar num dos parques das Amoreiras.

Que bom morar perto de um centro comercial e poder ir a pé.

Sobre as vantagens de andar a pé falamos depois.

Sobre andar a pé no meio de um temporal, nem uma palavra.

Natal sem presentes

Quando estavamos a menos de 15 dias do Natal e aqui a Miss e o seu Mister contavam zero, zerinho, rien, aucun, presentes debaixo da árvore.
Agora estamos menos mal mas, ainda assim, longe do devido.
Shame on us!!


Mas agora, con´sua´licença vou ali às Amoreiras arrumar o assunto.




Não sou é rica (vá, e nem vazia de conteúdo... que não trabalhar não era coisa para mim)

Private de manos - #2

E quando o J.M., a caminho do Alentejo meteu uma garrafa de água no buraquinho do encosto da cabça da Mãe e a empurrou com toda a força?
ahahaha a Mãe pensou que ele tinha ficado maluco de um momento para o outro

e a quantidade de gente que precisava de ouvir isto?

domingo, 19 de dezembro de 2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

Aberta a conta



Está oficialmente aberta a conta para onde podem enviar donativos que permitam a nossa viagem a Moçambique para visitar a minha prima M., engenheira civil, que foi lá colocada a trabalhar pelo programa INOV Contacto.

Cada euro faz a diferença, e posso trocar euros por posts por encomenda, han, que tal?

Ela até pode ser linda de morrer...

... com as pernas da Gisele, os olhos da Angelina e outras coisas que tais. Mas, se abre a boca e lhe sai o palavrão, o "prontos", o "percebestes?" e por aí fora, transforma-se logo no primo feio do Corcunda de Notre Dame.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Chamem-me bimba que eu mereço

Mas este Ivo é um sensualão

sempre a aprender

OBRIGATÓRIO ver isto. Está brutal.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

uma vez na faculdade... #4

... debati-me, assim, com uma colega no forum de discussão:



"A terapia serve para mudar algo", dizes tu. Não sei se concordo, digo eu.
A terapia servirá só para mudar algo? Ou poderá ser também para aprendermos a aceitar, com serenidade, todas as outras coisas que não podemos mudar?

"as pessoas conseguem mudar? A personalidade pode ser mudada? Posso passar a agir e a pensar de maneira diferente mesmo depois de tantos anos a pensar desta maneira?"
As pessoas conseguem mudar sim. Conseguem quando querem mas, acima de tudo, quando compreendem a necessidade e mais-valia dessa mudança. Porque ninguém muda para pior. Porque, bem ou mal, o modo com funciona tem vindo a servir propósitos bem definidos que permitem o avançar pelos dias. Assim, somente percebendo aquilo que pode ganhar ao abrir mão daquele modo de funcionar que lhes é tão querido, está garantido o clima que potenciará uma certa inquietação interior e o início de um pesar prós e contras. Uma inquietação entre o ir e ficar, entre o permanecer ou se desenvolver.

Se a personalidade muda? Não sei, para isso tinha de saber o que é a personalidade. Em última instância, faz de nós parvos (no mínimo) a ausência de abertura para a mudança, mas não deixamos de ser os mesmos. E ainda bem que assim é, porque nenhum de nós (colegas psicólogos) deseja que o nosso paciente, no fim, nem se reconheça. O truque está em fornecer as condições necessárias para que sejam integradas, uma a uma, as novas características, as novas crenças, os novos pensamentos e a coragem de aprender a viver diferente.

Eu sei


mas dá-se-me cá uns fornicoques quando me passeio por entre a juventude de hoje em dia.

No fundo, não estão assim tão longe (de idade) de mim.

Mas assisto a cada coisa enquanto me passeio nos autocarros desta nossa Lisboa e, principalmente, nos arredores das escolas por que passo (entenda-se um misto de Salesianos e outras menos finesse das redondezas).

Ora, hoje ia uma grávida (gravidona) e um velhote de bengala e coxo, coitadinho. De pé, o tempo todo, num esforço quase de circo para se manterem em pé no trajecto cheio de buracos daqueles estradas do casal ventoso. Todos os bancos estavam com adolescentes sentados. A vontade que me deu de desatar a distribuir chapadas, só Deus sabe.

10 minutos depois enquanto esperava pelo próximo assisti a uma cena insólita: um miúdo dos seus 15 anos, desata a correr pelo meio da estrada, esconde-se atrás de um autocarro que ia a passar e aparece, de repente, na faixa do sentido contrário. Claro que o carro foi apanhado de surpresa, o miúdo bateu no carro, mandou-se para a frente e até imitou uma pirueta. Riu-se muito, levantou-se, desatou a correr e os outros todos da paragem a achar um piadão.

Enfim.

Por falar em ti. Joana C-R

Fui uma ingrata e não te respondi sobre a defesa da tua tese a dizer que não estaria cá (ias vendo por aqui que estava em Paris)...

Manda lá daí uma mensagem a dizer como correu e o notão que veio de lá (acrescenta-lhe o tema, também!)

Fazei um favor a vós próprios

e a próxima vez que vos apetecer mandar abaixo um pacote de batatas fritas do Mac, vão mas é ao H3 (sabem? deliciosos que só aqueles hamburgueres) e peçam uma dose de batatas para take away.

Sai 5 cêntimos mais barato, o pacote é uma enormidade e são tão caseiras (o mais saudável dentro do negro que fica o quadro).



PS- sim, antes que perguntem, eu fiz isso hoje. Foi o meu lanche light. Joana C-R. deves estar a rir que nem uma perdida depois da resposta que deste no facebook sobre o meu pior inimigo!

bebés e tal

Ao mesmo tempo que deve ser horrível passar os últimos meses da gravidez no pingo do Verão, deve ser mesmo bom e quentinho ter um recém-nascido em casa a passar o Natal.

boas notícias!

As vindas ao blogue parecem estar a aumentar! E hoje foi bonito entrar e ver este número improvável


Sofia K., uma das visitas foi a tua e soube bem a partilha dos dotes dos nossos homens... E pronto, vá, tu mereces mais que já anda praí uma caganita a dar trabalho e vem outro a caminho!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Esta miúda anda a tramar-me

Agora vou ter de ir ver o filme outra vez. É que, na altura, não gostei do "Closer", não sei porquê nem se já tinha a maturidade necessária para o ver.

E agora não posso escapar.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ele é tão querido, tão querido

Que hoje foi ao supermercado.
Chegou a casa com os sacos e, sem eu ver, arrumou tudo.
Disse que ia treinar, que já estava com saudades do rugby.
Eu trouxe o feijão verde para a sala para ir arranjando enquanto via televisão.

E, assim do nada, enquanto esperava pela sua boleia, desatou a arranjar o feijão verde.

Hoje foi tão bom, portaram-se tão bem

que até estranhei, fiquei à toa... não pareciam os meus meninos!


a parte boa de voltar

Parar com a ingestão compulsiva de:

croissant au beurre, croissant aux amandes, pain au chocolat, fueillete au chocolat.... enfim. Porém, não deixem de os provar.




Actualização do boletim!

Passamos a:

4 casamentos
5 nascimentos
3 baptizados


PARABÉNS SOFIA!

Paris, Paris... O que dizer?

Na sexta-feira fizemos 5 anos de namoro e acordamos cedinho, cedinho.
Fomos directos para o aeroporto enquanto tomavamos o pequeno-almoço no táxi.
Na véspera tinha mandado email à Jo a perguntar qual era o caminho para casa dela quando lá chegassemos.

Quase a chegar, já era possível ver os campos todos nevados.
Aterramos em Paris e o meu marido entrega-me o envelope do vomitado. Lá, vinha escrito: "Voucher - vale uma noite romântica em Paris"... eu continuava sem perceber nada. Então ele tinha combinado com a Jo que, em vez de irmos dormir as 3 noites ao quarto dela, a primeira seria num hotel: uma noite em Paris pelos 5 anos de pura felicidade!! Nem queria acreditar...!
Saímos do metro e lá estavamos, com um quarto com vista lateral para a Notre Dame ao fundo e em frente ao Jardin de Luxembourg.
A partir daí, começou uma viagem de sonho. Mais um daqueles fins-de-semana que podia ter sido igual aos outros mas que não foi. Porque não deixamos. Porque queremos viver em lua-de-mel e porque somos daqueles que aproveitam as oportunidades que a vida nos dá. 

O frio era muito e fazia questão de se fazer sentir mas o calor da pessoa que nos recebeu e a dedicação que pôs em todo o percurso que nos planeou e os programas que nos proporcionou, fizeram-nos ir sentindo em casa.

E então foi assim, como turistas que eramos vimos o que era para turista ver mas como casa e amiga residente que tinhamos, andamos por ruas onde só os locals é que andam, jantamos em sítios baratos e escondidos, bebemos copos nos bares onde só vão os parisienses... enfim, completo como nós gostamos.

O top que aconselho a todos:

Igrejas

 Notre Dame

Sacré Coeur

Saint German des Prés


Santíssima Trindade

A capela escondida da Rue do Bac (nº140)


Pela rua
 
os arcos que limitam os Champs Elysees
 
A Torre Eiffel vista de mil e três ângulos 
As ruas ainda com neve


Os sítios
Espreitar a Cité Universitaire (tudo aquilo que imaginamos nos filmes, e uma vontade louca de nos sentarmos quentinhos, a beber chá e ler um livro)



 Louvre: Lindo, lindo. Ao anoitecer e de manhãzinha.




Montmartre: a vida das ruas e das praças, os artistas, os restaurantes mais gourmet e os prédios chiques.




De clichy a Vendome: vale a pena. Vale muito a pena. Passar à porta do Moulin Rouge, as galerias Lafayette, a Ópera, a Maddleine, e acabar na praça Vendome. Faz-se muito bem, numa hora ou duas dependendo do ritmo (e do dinheiro que se quiser gastar nas galerias) e aconselho já de noite para ver o espectáculo de luzes.
*fotografias por ordem






Top para quem vai nesta época: Concerto de Natal. Há muitos e estão espalhados pela cidade.



Para ir jantar e beber copos: Moufetard e as ruas à volta da Place de la Republique.


Don´t worry que brevemente a nossa querida Jo faz-nos um pequeno apanhado dos musts. Desafiei-a a fazer uma crónica parisiense aqui para o blogue.