sexta-feira, 23 de julho de 2010

U O C A L U R

Com estas letras podem fazer a palavra que descreve os meus últimos dias: LOUCURA!!

Trabalhar para ganhar umas massas extra e no meio já ficou comprado o colchão (que depois vai merecer um post), os papéis todos (civis e religiosos), os presentes já começaram a chegar, a segunda prova do vestido (em que já se vê prontinho, lindo e maravilhoso)...

Também vos quero contar do ensaio do penteado...
E também quero comentar a ida ao Superbock com o meu homem...
E também vos quero mostrar os sapatos que já os tenho aqui...

E acabaram de ficar comprados os bilhetes para a minha viagem sozinha com a minha mãe, despedida de solteira mãe e filha. Vamos a Roma, de 16 a 19 de Agosto.

E agora estou a espera que apitem, porque vou para a despedida de solteira. Só sei que tenho de estar pronta. Não sei mais nada...

Vou-me... e aí, sim, vou ter ainda mais coisas para contar.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

shotgun

Hoje é o dia em que não posso ceder à piscina nem à praia. Reuniões, consultas, recados.

E hoje foi o dia em que o tempo acordou de trombas. Ahah!!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A vida pode ser tão dura...

... como passar o dia na piscina e acabá-lo a comer caracóis e caipirinhas... coitadinha de mim!

Boletim da Noiva

A nossa lua-de-mel já está toda tratada! Adormeço todos os dias a pensar nisto. Nisto e na vida que quero tanto partilhar contigo.

E teremos uma semana em Nova York,



4 dias na ilha paradisíaca de Holbox:





E depois mais 5 dias no México, Cancun, Playa del Carmen, visitas as Pirâmides e as grutas de meteoritos.


Enfim, com um cheirinho de todos os géneros. Como eu gosto. E tu também, claro.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Finalmente percebi...

... por que é que as pessoas foram feitas para viver juntas, partilhar casa. É para que seja possível comprar no Ikea.

Sim, porque lá fui eu ontem, muito amorosa para tornar possível este sonho de casarmos daqui a um mês e meio, para o Ikea comprar tipo mil coisas que nos faltam em casa. E assim ele não tinha de se preocupar, que já anda com tanto trabalho. E agora nem está em Lisboa, e sabe lá Deus quando volta (não te esqueças, dia 4 casas comigo, han?Escreve já na agenda).

E pronto. Fui. E vi um espelho que adorei. E que antes era 79eur e agora estava por 19. Quis levar. MAS ESTAVA SOZINHA. Não havia homem para me meter aquilo no carrinho. 20 minutos de seca parada a guardar o último espelho que havia. Nada. Não passou um único funcionário. Às tantas lá me aventurei e fui-me afastando devagarinho, sempre a andar a olhar para trás (porque a qualquer momento poderia ter de dizer "Hey, largue já isso que esse é meu, ah vá lá ver").
Encontrei um senhor "Olhe, desculpe, é que estou sozinha, podia levar-me este espelho até à caixa. Vou levá-lo mas ainda tenho de ir buscar umas prateleiras e não consigo com tudo." "Não, menina, não posso. Posso ajudá-la a meter no carrinho mas depois é consigo."....

Como é que era suposto eu, do alto dos meus 47kg (boa, disse o meu peso!!) conseguir levar um carrinho cheio de tralha que uma casa precisa, mais um espelho gigante, mais 10 prateleiras, sendo que uma delas com 1,90m???

Pois. É possível, mas se for em duas vezes. Fiz opções. Levei o espelho e a cangalhada, mais 5 prateleiras das pequeninas (agora fizeram umas de 30cm que dão um jeitão). E hoje de manhã, às 11h, já lá estava a carregar o resto.

Para me compensar, passei a tarde na piscina com a minha querida grande amiga R. Que bem que soube. Até às 18.30. E agora ainda dei aqui uma sessãozinha de motivação e incentivo ao meu vizinho A. que é da área de cinema e está a precisar de um empurrão para ir para fora trabalhar. Ou pelo menos sair daqui, que viver em casa dos pais aos 26 deve ser cá uma tortura.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Caso para ter medo?

Já fui avisada para reservar os dias 23 a 25 de Julho e a semana de 3 a 8 de Agosto... Acham que me vão fazer mal?

Quem inventou a história das despedidas de solteira surpresa?

Pronto, é hoje

Detesto vir aqui para o meu canto publicar coisas de que todos os outros blogues andam a falar.

Mas este eu não aguento. Sou uma romântica incurável por isso podem imaginar o efeito que isto tem em mim. Já sei as falas de cor!

Ora então, para personagens temos dois exemplares humanos, espanhóis, bem fornecidos de atributos:

Ela é jornalista e fez a cobertura do mundial, ele é o guarda-redes da selecção espanhola. E são namorados!

Ontem ele foi campeão mundial e ela teve de o entrevistar. O (delicioso) resultado foi este:




E dá-me razão quando digo que o mais interessante não se passa nos 90 minutos de jogo!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

dia útil

Dentro da sua inutilidade, este dia está a servir para coisas pendentes como actualizar a página deste blog dedicada às viagens. Ide ver.

culinarices

Arrumei pouco e dormi muito. No meu dia não existiram as horas entre as duas e as cinco da tarde.

Mas de manhã fiz o almoço. Bem quero treinar receitas diferentes para a minha vida de dona de casa, que se aproxima galopante, só que a minha irmã não deixa.
Lá me suplicou ela a minha massa com alho francês e gambas. Seja feita a sua vontade. Já lhe chamo "Pasta de la Mana". Se depois eu não souber fazer mais nada a culpa é dela.

Depois olhei para as últimas sobreviventes de um saco enorme de laranjas que o D. me tinha trazio do algarve e aventurei-me pela primeira vez num bolo de laranja... Tão perfeito e tão bom. Dizer que a esta hora já não há nadinha dele explica muita coisa, não?



E acabei de decidir que hoje não saio de casa. Tenho imensas coisas para arrumar, organizar, planear.

Vou cozinhar para os meus irmãos.

E o D. foi-se embora, só volta no próximo sábado. Depré o suficiente.

rescaldos

Foi um bom fim-de-semana, este.

Arrancamos com o Shrek, no cinema, sexta à noite. Ficou decidido, por unanimidade, que nunca mais iremos ver filmes em 3D... nenhum de nós morre de amores por aqueles óculos e aqueles efeitos que mais nos fazem pensar que devíamos passar na multiópticas mais próxima (se bem que com aquelas promoções, mais dá vontade de só lá passar quando o desconto igual à idade valer a pena).

Seguiu-se um sábado muito longo. Ora vejamos, às 9.30h já estavamos em Alverca, na arrecadação da minha mãe, para decidir se ficavamos com o soumier e o sofá que estão para lá guardados. Vamos ficar. Sempre são uns trocos que se poupam e se virmos que precisamos de espaço, investimos mais tarde num soumier daqueles com arrumação por dentro.

Ao meio-dia estavamos na nossa casa, com o senhor das obras, para pedir mais uns orçamentos e oscultar as suas previsões de conclusão da obra. Disse-lhe o D. com um ar muito sério, olhos nos olhos, "Isto não está pronto antes de Setembro".... seguiu-se o silêncio (casamos no inicio de setembro, by the way)... mais silêncio, e eu a pensar "É bom que digas que claro que fica pronto com um ar muito convincente", mas não disse... Fez de propósito, eu sei. E agora a minha cabeça alterna entre cenários igualmente catastróficos para o meu início de vida conjugal: quartinho em casa da minha mãe, quartinho em casa da mãe dele, quartinho numa pensão, quartinho debaixo da ponte...

Enfim, aterramos o rabo na piscina e só saímos de lá ao fim da tardinha para que o meu excelentíssimo me levasse a celebrar o dia 10 no parque que tem o nome do meu avô e onde eu nunca tinha ido... Para o compensar paguei-lhe um Santini. Han? Porreira....

Já ontem, foi desde manhã até ao fim do dia a chapinhar dentro d´água. Com direito a sobrinha e tudo!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

s/t

Estou a ficar farta do tema de noivas. Por isso, e só para que aqueles que só sabem de mim por aqui, ficam a saber que os sapatos já estão escolhidos e encomendados (bem ao meu jeito, on a budget! Baratinhos, baratinhos e tão confortáveis como os chinelos da golegã da minha infância), e o ensaio do penteado está marcado também para 22. Já se sabe, eu cá vai tudo de uma vez. Vou chegar a casa nesse dia a vomitar branco.


Finda esta pequena actualização tenho a tecer umas considerações. Ontem a minha querida mãezinha desafiou-me para ir com ela ao cabeleireiro, que me pagava. Ninguém no seu perfeito juízo recusaria. Por isso lá fui eu, qual dondoca, lavar, pentear e pintar mãos e pés. E nos entretantos fui pensando nalgumas coisas tais como a capacidade que pequenos momentos como estes podem ter no nosso dia. Eu sou contra o esbanjamento, contra o toma lá aqui 300 quando sei que ao lado me pedem 30, contra o comprar para se dizer que tem ou fazer para se mostrar que pode. E perante esta minha postura pode haver muita gente (daqueles que me rodeiam) que não compreendem como é que sou capaz de levar o lanche da manhã na carteira ou ir a pé não sei onde só para comprar o azeite mais barato e depois apareço sempre com as unhas arranjadas, roupa gira (digo eu), viajo, ofereço presentes.

E, nessas alturas, é-me muito difícil explicar como é que fui capaz de tornar o dinheiro nalguma coisa que existe para me servir e não o contrário: não sou, como a maioria das pessoas, escrava do dinheiro. Uso-o só para coisas que me façam realmente bem e feliz e tudo o resto, que pode ser substituível, é-o na primeira oportunidade.
E as coisas que são realmente importantes e que me fazem feliz são aquelas que funcionam quase como uma fascina: libertam espaço no coração e energia mental para me entregar melhor aos outros, dar-lhes mais de mim. Prova provada foi o bom humor com que saí do cabeleireiro, com que enfrentei a fila da A5 e ainda me despedi dele com um granda beijão, que a época dos festivais já começou e ele precisa de assegurar tudo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

fases noivadas

Hoje é dia 8 de Julho e acordo a pensar que ninguém nos avisa que organizar o início de uma vida a dois daria tanto trabalho. E muito relaxada fui eu... só que agora é tudo de uma vez.

A primeira prova do vestido correu lindamente. Com muita pena que todas as minhas 5 madrinhas estivessem com coisas para fazer, mas nem foi assim tão grave porque era só para moldar o forro ao meu corpo. Tal e qual como eu o imaginei. Dia 22 as 18.30 lá irei outra vez e, agora, para ver o meu vestido prontinho.

As obras de casa arracancaram a grande ritmo mas encontraram uma bela de uma rasteira: quando iam arranjar uma parte do chão descobriram que os barrotes estavam todos podres. Ou seja (para quem isto é chinês) teremos de mudar o chão todo. Lá terá de ser.

É muita giro as diferentes fases por que passamos no noivado e, principalmente, num noivado tão longo como o nosso. Dá para tudo. Deu para estar um ou dois meses anestesiada, sem perceber bem o que se ia passar. Deu para passar pelo stress inicial de decidir as coisas básicas: quando e onde, quem serve e quem recebe. Depois dá para pensar "Fazemos as coisas com calma que ainda temos tempo." À qual se seguiu a fase "Está cada vez mais perto, não temos nada pronto, não há vestido, não há fraque, não há casa, não há lua-de-mel..."

E, agora, entrei na fase (que acho que é a última) que é: "É o primeiro dia mais feliz da minha vida, quero aproveita-lo. Viver cada minuto. Ver e estar com cada uma das pessoas que mais me importam e fazem feliz. Olhar para ele, dar-lhe a mão com imensa força, prometer-lhe toda a minha vida, rir, fazer brindes, dançar até me doerem os pés, comover-me e abraçar todos. Preciso de uma cama, uma casa de banho, dois copos, dois pratos e dois talheres (ou só uns que nós cá não somos de nojos), de umas almofadas no chão para receber os amigos. Se mais nada estiver pronto, não faz mal. No fundo, desejamos e temos a vida toda."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A praia tem estado qualquer coisa, a piscina nem se fala... Ontem ficamos a dois meses certos do grande dia e hoje vou à primeira prova do vestido. Sozinha. Madrinhas todas ocupadas.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

lencinho de papel

É o que me parece que vou precisar naquele nosso dia.

Isto porque ontem reunimos o coro para ensaiar as músicas e, meu Deus, nem parecia um primeiro ensaio.
Lindo, lindo, lindo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

E a isto o que me dizem? Fazem tudo o que vêem ou não?

Update

Impressionante, impressionante é que eu continue a ter leitores mesmo quando não venho cá.

Perdão a todos os que abrem esta página na (enorme) expectativa de ler coisas interessantes ou, pelo menos, novas.

Mas castiguem-se todos os que acharam que o post sobre as lombrigas tinha como personagens principais eu e o meu senhor. Certamente que não. Em primeiro lugar, não me estou a ver naqueles preparos e em segundo, caso tivesse perdido a cabeça e o fizesse, jamais o contaria a alguém. Nem ao Padre em confissão.

Postos os pontos nos is, seguimos para o que interessa (ou não), que é a minha existência.

Pois que entrei e de férias. E agora é que é, não fazer nada o dia inteiro, passear o meu rabo por todas as camas e sofás desta casa (dito assim até parece que vivo num hotel), comer muito, banhar-me na piscina... Mas não é verdade.

Desde que larguei o meu querido mestrado que me agarrei a trabalhos árduos. Todos os dias antes das 9 (ceduxo para quem está de férias) lá estou eu prontinha a sair de casa. Na primeira semana andei a tomar conta de crianças (cujo pai nos lê religiosamente). Ora foi praia, piscina, queremos mergulhos, queremos carreirinhas, queremos gelados... Parar é que era mentira, e piscar os olhos poderia significar ver duas gémeas a entrar pelo mar adentro dispostas a chegar aos Açores.

Tratei também da lista de casamento no El Corte Inglés. Foi pacífico. Lá vai a pessoa muito bem intencionada no principio sem querer enganar os seus convidados e escolhe tudo com calma, cada referência é bem meditada... mas às tantas, confrontados com a irritação de estarmos a escolher coisas que já nem devem existir quando formos buscar, desata-se a escolher o mais caro de cada um e meter lá para depois termos margem de manobra. Agora já ali está, tão linda, online, onde figura uma desencantadora mensagem "0 PRESENTES COMPRADOS"...

Esta semana, está a ser igualmente atarefado. Ora vejamos:
- Contratos de água, luz e gás feitos. Equivalente a uma hora e meia na loja do cidadão das laranjeiras, o que nem achei assim tão dramático.
- Seguiram-se 20 minutos de espera na conservatória para dar inicio ao processo de casamento. Chegada ao balcão, afinal tinha sido mal informada, precisam de ir os dois noivos. Ligou-se ao dito, que saiu do escritório e veio só ali casar-se num instante! (Na conservatória de Oeiras é que só precisa de ir um dos noivos e da segunda vez é que é preciso os dois, para assinar. Mas aqui só se vai lá uma vez, o resto é por correio).
- Reunião de estágio
- Buscar um bocado de tecido de vestido à costureira para escolher véu e sapatos.
- Encomendas as alianças. Chegam dia 12.
- Roupas das crianças escolhidas e encomendadas.
- Ontem, 5 horas na casa à espera que a água, luz e gás viessem ser ligados.
- Hoje teremos o ensaio do  coro para ouvirmos e acabarmos de escolher as músicas.

Han, que tal? Bem tonificada neste momento!

E agora as obras começaram mas não me parece que acabem tão cedo com o chão todo para mudar.

Enfim.
Já cá passo que quero começar a dar contéudo a este blog.