quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aceitam-se ideias

para coisas cómicas, engraçadas, completamente inesperadas e inesquecíveis para fazer na despedida de solteira de uma noiva!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mochilão asiático: o top

#4 O passeio de barco entre Guilin e Yangshuo

Guilin e Yangshuo são duas cidades do meio da China que, apesar de já comecarem a ser invadidas por muitos turistas, apresentam uma beleza natural incomparável a qualquer outro sítio que eu tenha visto. Bom, as cidades em si não, mas os seus arredores. Em Guilin fomos aos campos de arroz. Foi giro mas como apanhamos mau tempo e não conseguimos subir a montanha toda não posso dizer que venha maravilhada. Mas o passeio até Yangshuo arrebatou-me o coração!
Compramos no nosso hostel o pack para irmos para Yangshuo. Por 6eur cada um estava incluida a saída do hotel de autocarro, 2 horas até a uma vilazinha, passeio de barco pelo rio no meio das montanhas durante duas horas e meia e mini-van até ao centro de Yangshuo.
Até podia perder muito tempo a descrever mas acho que as fotografias dizem (quase) tudo.





sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mochilão asiático: o top

#5: O summer palace, em Pequim

Nesse dia, que foi o único da viagem em que sentimos frio, acordamos cedinho e passamos a manhã na muralha da China. O meu homem estava extasiado, a adorar. Mil e três fotografias. Eu também gostei mas quero voltar e andar por ela noutros pontos por onde passe que sejam menos turísticos do que Badaling, que é o sítio da muralha mais perto de Pequim.
A tarde desse dia é que me encheu completamente as medidas. Foi passada toda no Summer Palace de Pequim, a casa de férias dos imperadores.

Bom, acontece que não é bem uma casinha, daquelas que nós pensamos ou imaginamos. É todo um mundo de paz, serenidade, uma imensidão de natureza e beleza com um lago brutalmente grande.
Adorei passear ali, de mãos dadas com o meu Diogo, termos decidido (a certa altura, tal era o descontrolo) guardar as máquinas fotográficas e caminhar em silêncio ou entre conversas só nossas, adorei ter conseguido, no próprio momento, perceber a maravilha que estava a ver e a viver e poder, assim, dar Graças por isso, adorei o nevoeiro que pairava no ar e que me fazia lembrar que estava na China, exactamente como a imaginava. Assim, tão mística e misteriosa. Não queria sair dali. Tinha vontade de continuar a explorar os jardins, de me perder nas esquinas e pedalar naquelas gaivotas pelo lago dentro, sempre com música de fundo que as enormes colunas espalhadas pelos montes ecoavam.

Ainda para mais era dia 10. O nosso dia 10. 5 anos e 10 meses de namoro celebrados num sítio único e que se tornou muito especial.









quinta-feira, 24 de novembro de 2011

a vida como ela é

Para atalhar caminho, desde o último ponto em que ficamos, com a ida a Macau e HongKong acertamos o passo e conseguimos fazer os últimos 5 dias de viagem como estavam planeados. Voamos para Bangkok onde apanhamos avião para a ilha de Koh Samui. Foram três dias de perfeito deleite. Um hotel perfeito, com um quarto perfeito, com uma praia perfeita, com um marido perfeito (ahh, pirosa!!). Foi muito bom e, principalmente, muito importante para eliminar qualquer sentimento de frustração que pudesse rondar o nosso espírito.
Chegamos a Lisboa no dia 1, muito contentes e com uma recepção de força no aeroporto. O Diogo insiste que adora estar por aqui e voltar a casa. Quanto a mim, adoro cá passar, dar uns bons beijinhos e amaços a todos aqueles que me enchem o coração, ver com os meus olhos que estão bem e sempre a melhorar, mas esses diazinhos chegam e fico logo pronta para outra.

Bom, seguiram-se uns dias de completa negação da volta a casa, do mau tempo a contrastar com aquele calor asiático que adoro sentir na pele e de ressaca em relação aos cheiros que já sinto que fazem parte de mim. A semana seguinte foi de regresso à luta. Entrevista na 2ªfeira, entrevista na 3ªfeira e.... FIM! Arranjei um sítio, muito bom e bem conotado, para trabalhar e poder, assim, fazer caminho para entrar na Ordem dos Psicólogos.
Entretanto ficou pronto, passados 3 meses, o meu certificado de fim de curso, aterrei na Ordem uma manhã inteira a tratar de coisas e lá se foi outra semana.
Nesta última, mandei-me a um projecto para o qual fui desafiada, que é apresentar um poster científico no I Congresso da Ordem dos Psicólogos e a modos que cá ando entre preparação para o novo trabalho e elaboração do maldito poster que tem de ser enviado até 30 de Novembro!

Ahhh, no meio disto tudo lá me enfiei no ginásio. Low cost como se quer e que me tem feito maravilhas. Completamente rendida ao Pilates, ao Yoga, ao Body Balance e ao Step!

Tenho aqui na minha cabeça muitas ideias para novos textos e nova transição neste blogue. Acho que o vou agarrar! Agora vou tratar de por ali na secção das viagens mais umas quantas fotografias para que se deleitem!


Ps- Isabel, mande-me por favor um email com detalhes da viagem. E, principalmente, se já marcou os destinos que me diz ou se são passíveis de alteração! Ah, e também o tempo que tem! Tenho muito gosto e ajudar!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UAU, HÁ MENSAGEM NOVA NO BLOGUE! (parte II)

Nas 20 horas que estive em Macau tive acesso ao facebook (e ao blogue, como puderam ver) e escrevi no meu mural o que se estava a passar.
Isto resultou num email de um amigo nosso a dizer que conhecia dois portugueses a trabalhar em Shenzhen, a cidade onde estavamos retidos.

Assim, na 4ª feira e perante o cenário de não podermos sair da China, decidimos ligar-lhes a pedir para deixarmos em casa deles uma das nossas malas para que fosse mais fácil irmos dar uma voltinhas aqueles dias que tinhamos de fazer tempo.

Sem pestanejar disseram logo que sim e tudo ganhou um novo entusiasmo. Fazer o check-out daquele hotel foi das coisas que mais prazer me deu e lá fomos nós todos contentes ao encontro dos portugueses, com a ideia de que ainda essa tarde partiriamos para Zhuhai, uma ilha chinesa a uma hora dali.

Assim que os encontramos tudo mudou. A conversa não parava, almoçamos bem, bebeu-se muita cerveja e ainda fomos um boacdinho com eles à night chinesa. Decidimos, de livre vontade, passar a noite em Shenzhen e só partir de manhã.

No dia seguinte, 5ª feira, acordamos cedo e seguimos logo para Zhuhai. Aquela horinha de metro até ao porto e lá fomos nós.
Não sei se era assim tão gira como nos parecia ou se era mais por ser um alívio perante a tormenta mas gostamos muito de Zhuhai e de fazermos tudo com tanta calma por aqueles lados. Encontramos um hotel baratinho com um restaurante ridiculamente de borla (20cent por refeição) ao lado e lá andamos a passear. Fizemos aquela marginal (Lover´s road) para a frente e para trás, passeamos de bicicleta, andamos nos seus autocarros inacreditáveis, fomos a uma praia a 2h30 de distância para cada lado e vivemos o filme mais inacreditável das nossas vidas (a contar noutros episódios), enfim, soube-nos a pato!

Decidimos voltar a Shenzhen um dia mais cedo, no domingo, para que pudessemos aproveitar 2ª feira para comprar os tecidos para o vestido de casamento da minha cunhada (outro filme que também ficará para novos episódios).

Na 3ªfeira tão esperada eu fiquei em casa dos portugueses a fechar as mochilas e a rezar a todos os santinhos para que o homem voltasse de lá com o visto e que os chinas não tivessem levantado mais ondas e assim que ele chegou lá voamos no nosso metro de volta para o porto e atravessamos para Macau, com o coração aos pulos na passagem da fronteira e sempre à espera de ver quando é que iam dizer que não aceitavam o passaporte temporário do Diogo.

Mas aceitaram, e lá saímos e muito nos beijamos naquele barco, de tanto alívio. E fomos fazer o rescaldo lá para o Consulado, que nem uns lordes. Tratados como uns convidados de honra e um saborzinho a casa que não tem preço nem obrigados de tamanho nenhum.

Fizemos dessa casa a nossa base por três dia e vimos Macau e HongKong. E voltamos às fotografias e aos ataques de riso e aos abraços no meio da rua e à sensação de liberdade.

UAU, HÁ MENSAGEM NOVA NO BLOGUE! (parte I)

Olá a todos os caros leitores que muito pacientemente continuam a entrar nesta página em busca de algo de novo!

Estavam a gostar do relato da viagem, certo? Também eu estava a gostar de a viver...

O precalço chinês veio atrapalhar ali um bocado o esquema e por isso não consegui voltar ao blogue, ao longo da viagem, para dizer o que se ia passando e desde que cheguei ainda não parei quieta.

Ora então, sim eu conto, mas com muita calma e aos bocadinhos para não enfartar ninguém! Ready?? Cá vai:

Estava em Macau, não era?
Bom, fiquei pelo consulado umas boas horas, com o passaporte do Diogo, à espera que o Consul acabasse o seu dia de trabalho para irmos para casa. Lembro-me que essa noite foi um misto horrível de emoções. Por um lado estava, ao fim de mais de 10 dias de China, a comer sopa e peixe. Aliás, qualquer coisa que não fosse massa de pacote. Ouvia falar português e comi um (uns quatro, para ser sincera) pastel de nata. Reconfortou-me o corpo e a alma. Mas no minuto de ir para a cama a coisa transformou-se num nó na garganta e só me lembrava do meu Dioguinho ali, na China, a uma hora de barco de distância mas ao mesmo tempo tão prisioneiro...
No dia seguinte acordei e fui com o Consul directa para o Consulado. Quando chegamos fomos informados, por telefone, que o meu visto para poder voltar a entrar na China já estava pronto. Fui levada directa para o barco e recambiada para a China.

Quando cheguei ao porto chinês, apanhei o metro e lá fiz o caminho de volta ao hotel, uma hora e 25 estações sempre na mesma linha. Quando cheguei o Diogo não estava, tinha ido à migração levantar um papel que confirmava a veracidade do relatório da polícia.
Assim que entrou no quarto fiquei finalmente descansada, já estavamos juntos outra vez. Dei-lhe o passaporte e disse para ele ir a voar para a migração outra vez e por ainda nesse dia o visto a fazer.

Não estava à espera era da má novidade com que ele ia voltar do visto.... eram 5 dias úteis. Ou seja, desta terça a oito dias. Fui-me completamente abaixo. Não estava a contar com mais oito dias presos na China. Pensei que íamos conseguir pagar uma taxa de urgência qualquer e receber o visto ainda nessa semana, em dois ou três dias,e já passavamos o fim-de-semana fora dali... chorei, chorei, chorei e adormeci a chorar.