domingo, 28 de fevereiro de 2010

Coisas que valem a pena

Há muito tempo que gostava de falar aqui sobre o Projecto Missão País. Um projecto que me é muito querido.

Ao ver como, desde que se fundou, há tão pouco tempo, o número de Missionários foi crescendo tão depressa, fico com o coração mais quentinho. Afinal ainda resta, nos nossos jovens, alguma (por mais pequena que seja) chama a arder, capaz de incendiar Portugal. Porque é preciso levar aos outros aquilo que menos há hoje em dia: tempo, esperança, sentido.

Gostava que todos os Universitários pudessem chocar de frente com este projecto. Gostava que todos fossem corajosos o suficiente para se deixar tentar pela serenidade que é o saber que tantas vezes é-nos possível fazer o impossível.

E pronto, deu-me para isto

Acho que ando com uma pancada por casas-de-banho. É que há umas em que quase apetece viver:

Apetece-me falar de compromisso.

Quando acontece que o tema da conversa seja a maneira que arranjei de estar e levar a vida, fala-se de como consegui ir encontrando um espaço e tempo muito próprios para cada uma das (muitas) coisas a que me proponho. Esse espaço e esse tempo, frutos de um equilíbrio tantas vezes desequilibrado, são um dos segredos para que consiga, devagar mas dedicadamente, ir atingindo tudo aquilo a que me proponho. O outro segredo é o compromisso.
Dos meus pais e todos os discursos proferidos ao longo de tantos "jantares à mesa" ficou esta ideia de que só devo começar algo, seja o que for, se estiver decidida a comprometer-me. E comprometer significa dar tempo, dar de mim, esvaziar-me para poder aprender e assim crescer. Significa não desistir, ir até ao fim. Fazer o que é exigido, seja bom ou mau. Sacrificar, ceder, abdicar.
E é desse compromisso, quando vivido com a alma, que renascemos outra vez em cada uma das coisas que criamos, porque fomos até ao fim. Generatividade era o que se podia chamar a isto: a nossa capacidade infinita de deixar de nós naquilo que criamos e a que nos dedicamos. E depois disto não ficamos menores: o tempo não foi perdido e os sacrifícios não subtrairam nada. Pelo contrário, agora somos dois: nós mais aquilo que só se tornou possível porque nos demos.

Dou muitas vezes comigo a pensar que antes de dinheiro, paz e amor, talvez todos precisassemos de cultivar esta capacidade de nos comprometermos. Aprenderíamos a não desistir de lutar pelas relações que nos são queridas, o que traria o amor. Aprenderíamos a não desistir de ouvir e esforçar por compreender os outros e tirar os olhos do nosso umbigo, o que nos traria a paz. Não faríamos de uma maneira medíocre o nosso trabalho e daríamos o nosso melhor a cada minuto de escritório, o que nos traria mais reconhecimento, satisfação pessoal e, quem sabe, melhores empregos.


P.s.- Obrigada Fininha, pelo impulso. A resposta ficou nos comentários.

Boletim da noiva

Nascimento da noiva a 30 Agosto de 2009.
Estado de desenvolvimento: zero.

Começa a ser stressante a ideia de que a partir de agora estou oficialmente de quarentena para tentar dar conta das enciclopédias que tenho de ler diariamente. E do casamento, nada tratado. Parece que vou ter de arranjar uma assistente.

Iamos hoje, finalmente, ver a quinta. Ligamos. A senhora tinha-se esquecido. Ok, fica para a próxima então.

Ah, mas amuei.

Fiquei ainda mais fã

depois de o ver na Oprah... Please D. não me deixes morrer sem o irmos ver!


Sou uma pessoa agradecida

E, por isso, aqui fica o link para poderem ir buscar fundos para o vosso blogue (quase) tão giros como o meu. E é "grates" minha gente!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um sítio onde já estive e quero voltar.

Este resort fica em Koh Phangan, a ilha onde se realiza todos os meses a maior festa de praia do mundo: a fullmoonparty.
Fui parar à ilha por causa da festa e fui parar a este resort por causa do acaso. Um feliz acaso.
Achei baratíssimo para aquilo que era e quero, definitivamente lá voltar.
Porque aqui estamos suficientemente longe da praia da fullmoon para conseguirmos descansar durante o dia, tomar o pequeno-almoço na nossa varanda, ler na nossa rede, nadar e fazer snorkeling. Mas, ao mesmo tempo, em 10 minutos da nossa motinha que se aluga por 4eur/dia (desconto se for uma semana) estamos onde a acção acontece: ele é bares, ele é restaurantes, ele é massagens, ele é tatuagens, crepes, panquecas, baldes de bebidas alcoólicas, pinturas fluorescentes... enfim.

É que ainda somos jovens: podemos namorar e gozar a nossa vidinha de casados mas também ir dar um pezinho de dança e fazer amigos internacionais.

Este é o meu conselho aos jovens casais que visitem a ilha. Atenção a outros resorts que parecem muito mais paradisiacos porque esses estão nas montanhas do outro lado da ilha, longe de tudo e de todos. Também não queiram poupar ao máximo e ficar em Haadrin (a praia da festa) porque é garantido que não dormirão nem uma noite e, com toda a certeza acordam despidos dentro de uma piscina.

Quanto ao hotel, podem poupar no bungalow seaview que sai mais caro e dos outros também conseguem ver o mar com a vantagem de serem mais sossegados. O pequeno-almoço completo (com fruta, leite/café e torradas) fica por cerca de 3eur. Se não alugarem mota contem com 100BATH (cerca de 2eur) para cada deslocação seja de 1m ou 100km porque lá paga-se pela viagem e não pela distância. No dia da fullmoon eles dizem que oferecem jantar mas não é grande espingarda e está mal organizado.

As fotografias do site correspondem MESMO à realidade:




Para confirmarem ficam as minhas:



O pessimismo

De facto eu, como quase quase Psicóloga, já devia estar habituada à enorme diversidade das pessoas. Isso é o que nos torna tão interessantes e interessados, uns pelos outros. Fascinante é a maneira como cada um de nós encara a vida, produz justificações e teorias acerca do mundo.
Nunca fui uma pessoa pessimista. Reconheço alguma razão a quem se guia pela lógica de que mais vale ser pessimista e ter uma surpresa do que optimista e ter uma desilusão. Mas pronto, é lindo mas nunca o apliquei. Sempre acreditei que as coisas resultam e correm bem mas, a quota parte de realidade é estar muito consciente de que isso depende muito de mim. De cada um de nós.

Enfim, isto para dizer que ontem ainda me ri com um pessimismo a que não estou habituada. Hoje temos uma almoçarada de amigos do outro lado da ponte.
A: "Amanhã então sempre vens ao almoço?"
B: "Vou, em principio sim."
A: "Em principio?"
B: "Então, claro. E se a ponte cair?"

Bolas, era preciso muito azar e um temporal desfeito para, justamente hoje, a ponte cair.
Ah minha gente, mais pensamento positivo faxavor.

Um dia destes (#4)

Um dia destes, quando ganhar o Euromilhões - o que será apenas devido a um erro do sistema já que não sou jogadora - agarro no meu homem e é para aqui que vamos uns diazinhos para quebrar a rotina. Claro que depois voltamos, claro que depois pomos o dinheiro a render, claro que vamos investir e poupar muito. Mas depois. Porque antes, ala que lá vamos nós direitinhos para aqui.

A Ilha Fregate está a vinte minutos de Mahé, a maior ilha das Seychelles e apetece. Apetece muito.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O grande de Portugal (#3)

Herdade de Cadouços - Turismo rural com cerca de 600 hectares em Água Travessa, na freguesia da Bemposta.

Bom fim-de-semana!



A gente se acostuma

Ando cansada deste nosso espírito pessimista e derrotista a que depois, muito orgulhosamente, chamamos característico do nosso povo. Esquecem-se é que já está na altura de o Fado deixar de ser desculpa para tudo e a palavra Saudade parar de ser aquela que mais gostamos de usar só, e apenas, por unicamente existir na nossa língua. Sim, concerteza fomos um povo de heróis, demos muito a este mundo, também sofremos muita coisa. Mas, da mesma maneira que continuaremos a sofrer, também podemos continuar a ser um povo de heróis. Só que parece que anda tudo adormecido, carregamos connosco um pesado saco de pseudo-obrigações, cansaços, vaidades e comodismos e acabamos por delegar no vizinho do lado a responsabilidade de engrandecer o nosso Portugalzinho.
E depois é assim, as pessoas nascem, vão para a escola, depois universidade, depois trabalham, casam, têm filhos, reformam-se, vêm os netos e morrem. E pouco ou nada deixam sem ser a famosa Saudade e a causa da morte será, concerteza, o Fado.
Isto tudo porque nos habituamos:

"A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.
E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado.
A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra,dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone:hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar.E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais.E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais.A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido,desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor.Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potáve.
À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio,a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo.Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. "

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Deve ser perto do paraíso (#3)

Cevennes é uma região situada entre Languedoc Roussillon e Auvergne nas montanhas do Sul de França. Isto aqui mais parece ser perto do paraíso.

Um dia destes (#3)

Ah pois claro que um dia destes teremos um loft algures entre NY e Los Angeles... e ele será muito parecido com isto


(Talvez as avozinhas não estejam quando, um dia destes claro, comprarmos - ou alugarmos, vá - este modesto recanto)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Depois de algum tempo, acho eu.

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, em vez de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais... que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

E se todos conseguissemos?

Daqui surgem muitas das coisas que me fazem pensar na vida. Se a frase certa ouvida, ou lida, no momento certo tem um poder que não é possível descrever, essa mesma frase associada à força de uma imagem consegue, muitas vezes, arrebatar-nos, deixar-nos sem reacção e fazer-nos sentir muito pequeninos.

Às vezes isso acontece-me. Na maioria das vezes não são as imagens desse site mas sim as frases vindas das pessoas que mais admiro ou, e o inesperado é o sal da vida, vindas das pessoas de quem pouco ou nada espero e que, do alto da sua sabedoria que aos meus olhos, tantas vezes arrogantes, penso ser nenhuma, me desarmam e me fazem meter o rabo entre as pernas e lembrar a mim mesma o quanto ainda tenho para aprender, crescer, viver.


E hoje foi um belo dia para associar estas palavras a esta imagem. Porque, à semelhança desta frase, não há nada mais desorganizado e caótico do que a busca em nós mesmos por um Eu melhor a cada vez que enfrentamos um novo dia. Porque não há nada que pareça tão perdido no nevoeiro como aquela pessoa que sempre sonhamos ser, que sempre lutamos por alcançar e que, tantas vezes, dizemos ser e não somos. Porque não deve haver nada que se assemelhe mais com a calma desta imagem como a serenidade que poderemos atingir se, um dia, formos um "Eu ainda melhor".
Talvez não seja tão fundamentalista como o foi Rousseau e, para mim, a ideia do paraíso terrestre constitui, ainda, uma utopia, mas gosto muito de acreditar que está ao alcance de todos esta ideia de auto-educação e esforço de construção diária de seres humanos melhores, mais dignos, mais seres e mais humanos.

Já disse que adoro Psicologia? (#2)

 A TERAPIA DO ELOGIO
Por Arthur Nogueira (Psicólogo)

Terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram numa recente pesquisa que os membros das famílias estão cada vez mais frios, mais distantes, o carinho é cada vez menos, não se valorizam as qualidades, facilmente se ouvem críticas.
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastam-se na valorização dos defeitos dos outros.
Por isso, as relações de hoje não duram.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias. Não vemos mais os homens a elogiar as suas mulheres ou vice-versa, não vemos os chefes a elogiar o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos a elogiar-se;
Só vemos futilidades: valorizam-se artistas, cantores, jogadores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, das aparências.
A ausência de elogio afecta muito as pessoas e as famílias.

Há falta de diálogo nos lares. O orgulho e a agitação da vida impede que as pessoas digam o que sentem.
Depois despejam-se essas carências nos consultórios.
Acabam-se casamentos, alguns procurando noutra pessoa o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar as nossas famílias, os nossos amigos, alunos ou subordinados.

Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza do parceiro ou parceira, o comportamento de nossos filhos.
O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho fica feliz por ser louvado, o pai e a boa mãe sentem-se bem ao serem amados amparados. O amigo quer sentir-se querido.
Vivemos numa sociedade em que cada um precisa do outro; é impossível uma pessoa viver sozinha e sentir-se feliz. Os elogios são forte motivação na vida de cada um.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

É de mim?

Este é um site que visito muitas vezes. Desta feita estava a ler sobre este casal que está muito orgulhoso por ter aproveitado cada um dos cantinhos da sua pequena (quase minúscula) casa. Rapidamente me identifiquei com eles porque, também eu, também nós, daqui a uns meses vamos viver numa realidade de 2 metros quadrados.

Mas, por favor, no dia em que souberem que enquanto eu leio descansada na cama, o senhor meu marido faz o seu xixizinho matinal ali mesmo a dois passos, vejam-me a febre, testem a minha consciência, mandem-me internar, ponham-me um processo em cima... sei lá. É de mim, ou esta fotografia consegue retratar uma realidade bem constrangedora?


Pronto, vá, para lhes salvar a honra admitamos que foi boa ideia a do jacuzzi no telhado... Durante metade do ano deve dar um gozo bestial.

O grande de Portugal (#2)

O Monte da Charca fica perto de Coruche e cheira a descanso por todos os lados. Enjoy!


BAQUEIRA/BERET


Nos Pirinéus da província de Lérida encontra-se o Val d´Aran, único vale de carácter atlântico de Espanha, uma zona privilegiada pela qualidade da sua neve. Aí, mais concretamente no Pla de Beret, nascem os rios Garona e Noguera Pallaresa.

É um vale rodeado de picos que alcançam os 3000 metros de altitude e no qual se encontram mais de 200 lagos. Alguns, como o de Mar ou o Tort de Riu, são os maiores dos Pirinéus espanhóis.

site está muito completo e podem encontrar boas sugestões.

Quanto a mim, que não sou a maior expert em assuntos de neve, gostei muito da estância: boas pistas, aulas e professores muito bons e competentes, acessos fáceis, bem organizados e com tudo a funcionar.
Falha o serviço de restaurantes/bares das pistas que são só dois: um deles (1800) só funciona praticamente com reserva e o outro, com bons menus, testa a nossa paciência na fila de, sempre e todos os dias, cerca de 25 minutos.

O melhor: as paisagens. Tanto lá como ao longo do caminho.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

E agora, vou de férias!


Vou espalhar a magia para Baqueira. Vemo-nos para a semana!

A Irina vai à final e eu gosto de tudo o que ela faz.