terça-feira, 31 de agosto de 2010

SPA PRECISA-SE!!!

Ninguém acredita o regabofe que tem sido.

Ele é almoços-enquanto-ainda-és-solteira, ele é comprar lençóis, ligar ao el corte ingles para apertar com eles sobre alguns presentes que queremos levantar antes (nomeadamente a mala de viagem, minha senhora não acha que íamos saltar a parte da lua-de-mel, pois não?). Deixar facturas e recadinhos para nos fazerem favores enquanto estamos em lua-de-mel, provas de vestidos, acertos de horários, visitas à quinta.... enfim...

Há uma cena óptima de pessoas que organizam casamentos.... se eu soubesse tinha poupado pra isso desde que nasci.

Dois apontamentos:

1- Pagamos hoje a nossa lua-de-mel todinha... tão catita a bolsinha, com bilhetes e bilhetinhos, vouchers e transfers... tudo no nosso nome (ou não, já que o Diogo passou a Diego!!)... vinhamos tão contentes embora o meu traje de calções, top e toalha debaixo do braço destoasse do resto dos trabalhadores da Torre do Colombo!

2- Fui ao Alegro (sim, ando a papar centros comerciais) e acabei no Jumbo onde me roubaram o carrinho, já cheio, enquanto o deixei para ir ao fundo de um dos corredores. Tudo por causa de um euro. A caminho da saída voltei a encontra-lo abandonado, mas cheio. Ao lado de uma senhora desvairada. É que ela também tinha o seu carrinho com um euro mas estava vazio, então fiquei a saber que o senhor gatuno era preguiçoso, e dava menos trabalho substituir o carrinho roubado do que esvaziar o meu!

sábado, 28 de agosto de 2010

BOUQUET!

Bouquet é, provavelmente, o segundo lugar das palavras que eu detesto mas que agora tenho de usar para ver se nos entendemos. Fui hoje tratar do meu.

Aliás, dos meus. Sabia de um mega contacto, a Orquídea Sapatinho, que fez o ramo de uma amiga minha por 12,50eur, preço record no mundo das noivas.

Tendo-me deitado ontem as 4.45 da manhã, vinda de um jantar na Comporta, às 9.00h já estava a pé porque era a única hipótese que tinha de ir tratar do ramo. Lá fomos nós, mãe e filha, para o Lumiar mas damos com o nariz na porta: a orquídea foi de férias.

Acabamos no básico dos básicos: a Decoflorália que é, de certeza e nós já sabiamos, o sítio mais caro de Lisboa, que abastece tudo e todos.

Lá fomos, lá consegui pedir os meus dois ramos para sexta-feira e da flor que eu queria (que não é a época delas) mais o saquinho das pétalas. Carote, 100eur o total, mas mesmo assim nada tão estrondoso como me tinham dito que seria um ramo de noiva.

É isto, vou pra festa do meu irmãozinho querido que faz 8 anos. E agora, ficam na dúvida se será parecido com o da fotografia! ahah




PS- Para a semana a esta hora já estou prontíssima!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Viajar

Adoro. Adoro tudo. Adoro poder sair daqui, do meu dia-a-dia, tão meu, e confrontar-me com algo que não é só meu, que não é de ninguém, que é de todos. Esta possibilidade de rasgar as certezas das nossas opiniões, ver as realidades dos outros e que, também eles, têm muitas razões para se vestir de forma diferente, comer coisas diferentes, fazer coisas diferentes, pensar de forma diferente.

Para viajar não é só preciso ir. É também preciso deixarmos que viajemos. Viajar no tempo, na cultura, no sabor. Só assim, bem envolvidos, é que valerá a pena ter saído de casa. Só se mudarmos alguma coisa, por mais pequenina que seja, que nos faça sentir mais tolerantes, menos seguros, com mais vontade de rir, ou de chorar, que nos faça ser mais e voltar maiores.

E já ando toda contente por saber que este ano lá irei eu sentar-me num banco de metro a meter conversa, entrar numa casa para pedir um copo de água, dançar com o local divertido numa taberna, perguntar a um estranho no restaurante o que é que está a comer e pedir que me aconselhe... Tenho a lua-de-mel para partilhar tudo isto contigo (já para a semana!!) e depois ainda vamos a Amesterdão. Tenho muito a agradecer por me ser dada esta sorte.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

novo fundo!

Gostava mais do outro wallpaper, era mais a minha cara.

Mas, no meio da sua busca, encontrei este que acho mais veranil.
Depois quando mudarmos de estação volto ao original.

Já não podia era ver a coisa tão cinzenta!

Mineiros

Todos os dias tomo o meu (extenso) pequeno-almoço de televisão ligada na Sic Notícias. Mas devo mesmo andar tão distraída que só hoje é que ouvi as ditas, as notícias, como deve ser.

E fiquei mesmo impressionada com o que se passa com aqueles mineiros no Chile. Comecei por ficar assim quando ouvi que não sairiam antes do meio de Setembro mas, depois, a notícia era que agora foram informados que a data estimada era o fim de Novembro. Que horror. Três meses a viver debaixo da terra.

Estão a ser bem monitorizados, recebem comida e roupas, vão trocando correspondência com o exterior (houve até um que mandou uma carta a pedir a namorada em casamento!!)...
Vão-lhes mandar luzes a imitar a luz do dia, baralhos de cartas, dão-lhes instruções de higiene, um plano de exercício físico (não podem ter mais de 90cm de cintura no dia em que se prevê que o túnel para eles sairem estiver aberto)....

Mas, caramba, sempre são três meses a viver com mais 32 pessoas, debaixo da terra, numa pressão psicológica que a nada se compara. Aquilo não vai correr bem, e toda a força com que estão agora vai-se esgotando com o tempo... rezamos por eles.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

ai ai mãezinha

Ontem ficamos umas 4 horas a trabalhar para o casamento. A fazer o placard onde se escrevem as mesas, a dar os nomes a todas as mesas e outras coisas mais que, por ser surpresa, não vou dizer aqui. Acontece que, quando tudo estava acabado, nos apercebemos que tinha estado a gravar sabe lá Deus onde.

Tinha tirado o ficheiro do meu email e fiz tudo a partir desse documento. Ia carregando em "gravar" no automático sem fazer "gravar como"...

Enfim, as 4 da manhã lá tinha acabado tudo outra vez.

Hoje segue tudo para imprimir.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sobre Roma

Na 5ª feira passada aterrei em Lisboa vinda da minha última viagem enquanto solteira. E não deixou de ser estranho pensar que um mês depois aterraria no mesmo aeroporto mas, dessa vez, chegada da minha lua-de-mel.

Desta vez fui a Roma com a minha Mãe. Não me canso de dizer o quanto adoro Roma e o quanto acho essa cidade a mais completa que existe: nela há espaço para história da humanidade, arquitectura, religião e moda... dificilmente não se encontra em Roma aquilo que se procura.

Foi uma viagem que não irei esquecer. Quatro dias daqueles em que não há nada, mas mesmo nada, que tenha sido mau ou menos bom.
Logo para começar, ficamos num hotel mesmo em cima da Scallinata. Uma categoria de localização, com um pequeno-almoço todos os dias com vista para os telhados romanos.




No primeiro dia e meio foi só comprar, comprar, comprar!!! A minha mãe ainda precisava de encontrar os sapatos para levar ao nosso casamento. Para além disso ainda andamos a completar o meu espólio de trapos a levar, agora que me caso.

Mas não se resumiu a esta vidinha fútil (ainda que prazerosa): andamos imenso a pé, voltamos a todos os sítios de Roma que nos são queridos, a todas as praças que nos enchem as medidas e entregamo-nos, mais uma vez, à imensidão (física e espiritual) da Basílica de São Pedro, na qual entreguei todos os anos do nosso casamento.

Agora, ao fim da 3ª ida a Roma e com a perfeita noção da cidade, ofereço-me publicamente para dicas aos viajantes.

Por agora, deixo-me ficar por Lisboa. O casamento está à porta.


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

checking in

Voltei do Alentejo. Acabadinha de chegar de três dias de queijadas, empadas, pastéis de nata, feijoadas, vitelas e rosbife. Tão acabadinha que tenho aqui a mala meio aberta aos meus pés e ainda não me mandei a ela. Nem vou mandar. E porquê??

Porque daqui a 5 horas estarei a voltar a levantar este (lindo e elegante) rabinho da cama e rumarei ao aeroporto.

Até 5ª feira procurem-me por Roma, onde se passará a minha despedida de solteira de mãe e filha. Pois é. Tiramos 4 dias para estar só as duas. Fazer aquilo que sempre adoramos fazer as duas: passear, conversar horas, passear nas lojas, experimentar, comprar, ter ataques de riso e até mesmo (pasme-se quem nos conhece), passar horas sem dizer nada. Sempre soubemos respeitar muito bem o espaço uma da outra e os timmings de cada uma. Por isso é que as coisas sempre (ou quase) fluiram.

E assim será. Para os caros leitores a parte boa é que terão novas aventuras e novas fotografias daquela que é a cidade que me conquistou.

Até lá, contem os segundos destes últimos 18 dias solteira!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

De volta

A razão do meu silêncio prende-se com o facto de ainda não ter decidido se falo dos três dias mais divertidos da minha vida (que foram a despedida de solteira), ou se desabafo acerca do modo como esta acabou.

Acho que posso começar e logo vejo onde é que acabo. Se entretanto os olhos se encherem de lágrimas, eu paro. E volto depois.

Pois então, naquele dia 3, fui enfiada num carro com um grande letreiro a dizer "Despedida de Solteira". Rapidamente percebi que não era só eu que não sabia o destino. Elas também tinham apenas uma ideia. Muito ligeira. O que me foi dito é que seria a verdadeira despedida de solteira porque nunca mais me meteria num carro com elas apenas com um mapa, uma panela e uma tenda. E é bem verdade.



A primeira paragem foi em Tavira para a J. subir a bordo. Ficava completo o quarteto fantástico!

Rumamos a Espanha e aterramos em Sevilha. Nunca tinha estado em Sevilha e adorei. Facílimo encontrar um Hostel para dormir. Bem em conta (12euros) e em pleno centro da cidade, a um minuto a pé da Catedral.


Nessa noite fui obrigada a sair para jantar e beber um copo vestida de Sevilhana (dadas autorizações para rir)


Foi muito divertido. Exageramos nas Tapas e na Sangria. Andamos divididas entre dois bares enquanto experimentamos as melhores caipirinhas de toda a história. Ainda fomos à dita discoteca badalada, Cassino, mas estava às moscas.

Segundo dia: mandaram vestir bikini e calções. E foi-me dito que era dia de fazer tudo o que as crianças fazem, voltar a ser menina. Conclusão: dia passado no AquaPolis, um parque aquático. Tão divertido. De repente ali estavam 4 crianças de 23 anos, a subir rampas a correr com boias debaixo dos braços e a descer escorregas aos guinchinhos. Para quem nunca foi, na sua vida adulta, a parques aquáticos com as amigas, o meu conselho é que não deixe escapar.
Por volta das 8 da noite pusemo-nos a caminho do próximo destino. Era Conil de La Frontera, onde nos foi dito que havia boa noite. Perdemo-nos (como já era de esperar) e ainda tivemos uma cena caricata: paramos num sítio sinistro para pedir informações e quando quisemos arrancar o carro não pegava. Mega ataque de riso e de nervos, que só víamos gente duvidosa por todo o lado.
Chegamos a Conil por volta da meia-noite (atenção: 4h depois, para um caminho que se faz em hora e meia), ainda tentamos encontrar um sítio para ficar mas estava tudo cheio. Ver as ruas todas cheias de gente (gira) animada já nos estava a irritar. Paramos num parque de estacionamento de terra e foi mesmo ali que comemos qualquer coisa, mudamos de roupa e fomos para a noite. Desta feita tive de ir de véu na cabeça.

Foi uma bela paródia. Chegamos ao carro as 7 da manhã. O que diz tudo. Dormimos uma horas e por volta das 13h rumamos ao próximo destino. Era Tarifa. Em vez de apanharmos a auto-estrada, decidimos fazer a costa. Caminhos brutais e paisagens lindas.


Em Tarifa pagamos o parque de campismo, montamos tendas, fizemos almoço, dormimos um bocadinho e fomos para a praia dormir outro bocadinho. Acabamos a tarde na vilazinha, fomos ao supermercado, fizemos o jantar e fomos para a noite.
Desta vez, tive de ir com o meu véu, um mealheiro na mão e um cartaz muito sugestivo a pedir ajuda para a lua-de-mel. Alvo de risadas e provocações a noite toda mas ainda fiz uma boa quantia que me vai saber pela vida em NY!
Chegamos a tenda as 8 e tal da manhã. Dormir até as 14h e rumamos a Gibraltar. Onde fomos à ponta da Europa, onde experimentamos vestidos em lojas e onde acabamos a brincar com os macaquinhos.


A viagem estava longe de chegar ao fim, mas a vida é imprevisível e temos de estar sempre prontos para que mude de um segundo para o outro. Foi o que nos aconteceu, no caminho de volta para tarifa, tivemos um acidente brutal, sobre o qual não me apetece falar agora, nem hoje. Nem sei se me vai apetecer algum dia contar isso aqui. Quem sabe.


E pronto. Foi isto. Tenho estado de cama os últimos dias obrigada a repouso. Vou hoje fazer uma TAC. E à noite sigo para descansar no Alentejo. Até domingo.
Vi que foi cancelado o meu wallpaper e por agora fica mesmo cinzento, que não tenho cabeça para me pôr com mariquices.

Informo, também, que este blogue não irá aderir ao acordo ortográfico!

E obrigada a todos os que continuam a ler este blogue, mesmo perante a minha ausência.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

a modos que é isto

Não, este blogue não morreu. E sim, continuo a adorar que tenha visitas mesmo quando não escrevo nada.

Fui para vilamoura. Foram as últimas férias com Mãe e irmãos debaixo do estado civil de solteira. E na sexta apanhei um autocarro de 4horas para Lisboa, no sábado acordei cedo, lavei, penteei e vesti e rumei para um casamento em Alcobaça. Saí cedo e à meia-noite já estava outra vez em Vilamoura a dar um granda beijinho de parabéns à minha irmã.

Ontem namorei imenso, fizemos juntos o jantar de anos e agora ja cheguei outra vez a Lisboa.
Fazer uma mochila a correr que amanhã as 10h serei apanhada e levada pelas madrinhas para parte incerta.

!!!!!