segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fim-de-semana apaixonante e apaixonado

Saímos de Lisboa com passagem marcada em Brotas que, sim, é no Alentejo (muito obrigada ao anónimo que deixou um comentário muito frio, seco e pouco simpático mas um tanto ou quanto prematuro porque com aquele post não fazia ideia de onde eu ia andar nestes dois dias) mas a verdade é que, para mim, o próprio do fim-de-semana ia ser passado no Ribatejo, sim.

Mas houve mudança de planos. Amanhã conto tudo, com as devidas dicas.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vai ser um bom fim-de-semana...


...no Ribatejo. Depois deste dia de loucos, acho que estou a merecer.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

C H ! L L

Já viram que este sol que tem aparecido nos últimos dias, veio com a intenção de fazer pressão para que pensemos que o Verão está aí não tarda nada. Ficamos quietas, quietinhas, durante todo o Inverno e o único exercício que fizemos foi ligar o aquecedor e a torradeira (ao mesmo tempo)... pensamos que uma corridinha ou passeio à beira-rio (em passo acelerado, claro) até são coisas que conseguíamos fazer. Mas só temos duas opções, para vestir, antes de sair de casa: ou vamos como a maior parte popularuxa, vestida de Quechua dos pés à cabeça ou gastamos um ordenado e meio em coisas mais ou menos giras, que isto do desporto cruzes credo.
Mentira. Temos uma terceira opção: CH!LL é uma nova marca de t-shirts e sweat-shirts que vieram para nos fazer não ter vergonha de sair à rua para comprar pão de manhã de forma confortável. Que me fazem ir vaidosa passear ao Jardim da Estrela com umas calças pretas e uns ténis nos pés. Diz o dono que as t-shirts S são grandes e, por isso, só mesmo para o ginásio ou estas corridas desenfreadas. Mas com estilo. Descontraídas. Chill!

Esperamos que a marca se desenvolva, ganhe asas e daqui a uns tempos tenha calças com o logo, tops, casacos de fecho, etc... Para já, é isto. E a um preço amigo da crise e do aumento do IVA sem que tenha de vir da feira de massamá.


Esta linda e maravilhosa é a minha!



As t-shirts são 10 euros e as sweats são 18 euros. Os tamanhos vão do S ao XL. Quem comprar o XL recebe uma maçã como incentivo!

Para encomendas falem comigo que eu encaminho-vos.

P.s.- Queridos homens, claro que isto também é para vocês. Mas não preciso de dar tanta conversa que, no fundo, isto é a vossa farda diária: calças e t-shirt. A diferença é que, aqui, as t-shirts são giras. Miúdas, uma destas nos anos do vosso principe ou como presente para celebrar o amor caía muito bem e nós não dizemos a ninguém que foram só 10euros. Até dizemos todos que sim quando vocês disserem que encomendaram do estrangeiro, que é uma marca exclusiva e que moveram meio mundo para ter um exemplar!

Atá lá, you know, chill! (ahahah, apeteceu-me)

que cansativo deve ser

o dia-a-dia de quem vive/namora/casou/whatever com alguém por quem não sente o amor genuíno, aquele mais verdadeiro de todos. Ou então que não seja retribuída.
É que passar o tempo todo a encarnar uma personagem, a tentar impressionar, a pensar no que dizer, como dizer e quando dizer. A ter a certeza que estamos com o nosso melhor lado virado para ele e ser paranóico em relação aos botões da camisa, às nódoas na gola, às coisas nos dentes, a inventar conquistas, a reproduzir diálogos fictícios, a desenterrar piadinhas, deve ser mesmo uma estafadeira.

Era isto.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Maneiras ineficazes de educar

Diz a mãe para o filho de 2 anos e meio, no autocarro, claro está:

"Vais apanhar tanto se continuas a desobedecer-me assim. É que não é por ouvires mal... que tu ouves muito bem. Quando nasceste fizeram-te os testes, aqueles testes todos, até falaram atrás de ti e tu viraste a cabeça, por isso ouves bem."

Pronto. Agora a criancinha percebeu. Ou não.

os meus são mesmo assim, mas eu não tenho estes meios

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

o maravilhoso mundo virtual


Ahh, como eu adoro estas pérolas. Uma pessoa inocentemente a comentar um blogue de uma amiga e pronto, é bombardeada com estas propostas indecentes. Sai um ali para o canto, mas não encontrei o catálogo. Bora lá, loiro? moreno? raquitico ou bem constituído? regular ou músculos balão?


oi?

Sentou-se no autocarro, à minha frente, uma miúda de 15 anos. Tira o telemóvel, que está a tocar, e atende. O que eu oiço:
"Tou... ah, agora? Deves estar a gozar... Quantas chamadas não atendidas tens aí?.... Pois... andas sempre com o telemóvel atrelado mas agora não ouviste.... han?... mas desculpa o quê... agora tenho de ir de autocarro... qual é a tua, pá?... ah, mãe, tá bem."

Mãe...?? MÃE? Daquelas que nos dão a vida (ou é como se dessem), daquelas que nos criam e a quem devemos, regra geral, tipo, tudo??
O que eu tive de me aguentar para não mandar um chapadão nesta miúda, um carolo vindo de trás que ela nem sabia de onde tinha chegado. Mal criada.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

como fascinar o teu irmão mais novo

Pois que o meu querido maninho de 8 anos veio cá jantar na sexta.
Estava eu aqui a namora-lo quando pergunto quem é a namorada dele. Aquela típica pergunta que deixa as miúdas a morrer de vergonha e os rapazes a morrer de riso. Ele disse que não gostava de ninguém, claro.
Então digo eu:
"Hum... já sabes que eu sou bruxa...aposto que tem Maria no nome."
Desata a rir, descontrolado. Agarra-me a cara e pergunta, quase sem ar, "como é que sabes?" muitas vezes.
Também me rio e explico que sou mesmo bruxa e sei sempre tudo dele desde que casei e saí de casa. Ele fica incrédulo, é que ainda não sabe que 99% dos nomes portugueses tem Maria no nome.

Agora a minha mãe ligou-me a dizer que ele teve Excelente num ditado. Corri a ligar-lhe para casa e dei os parabéns. Lá vem a pergunta: "Mas como é que tu já sabes disso?". Eu já disse, sou bruxa. Ele vai ter de acreditar.

Private de manos - #4

E aquela vez em que nós os três, sozinhos em casa, fizemos uma guerra de comida? Depois eu fui à varanda e vi o jipe branco do Pai a entrar no condomínio e nos fomos meter os três dentro da banheira.
Sem limpar nada. A fúria do Pai e o nosso castigo de um mês, nas férias de verão, para o seu escritório todos os dias!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Parece que

o mundo está de pernas para o ar. Principalmente daquelas vezes em que achamos que temos de dar o murro na mesa e tratar de fazer algo de grandioso ou que reflicta o grito silencioso que manifesta a vontade que temos de ser lembrados, reconhecidos, apreciados e galardoados.
No fundo, essa mensagem de sucesso obrigatório entra por todos os nossos sentidos, a cada novo dia e em todos os minutos.

Serve então o que aqui escrevo para que o murro seja dado na mesa, sim, mas não pelas razões que nos exigem. Vamos é parar de nos acotevelar em biquinhos dos pés e meter na cabeça, de uma vez por todas, que com os pequenos gestos de amor do dia-a-dia já estamos a fazer algo de memorável e a deixar o nosso legado no mundo. E, melhor, sem o barulho dos aplausos, conseguimos estar mais concentrados no essencial.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O que é que são estes anúncios da Veet?

O retrato da mulher real, nós que andamos com um vestidinho na carteira e uma embalagem de veet-cera depilatória just in case. E depois é assim, quando surge a oportunidade, corremos para a casa-de-banho, sacamos da pernoca, apoiamos no lavatório e é mesmo ali. Em três minutinhos fazemos a depilação. E depois voltamos lá para dentro, vamos ter ao balcão e ninguém estranha vires com as botas e as meias na mão, mais a camisola interior, a camisa e o casaquinho. Sais linda e maravilhosa, de saltos altos, vestido justo e até arranjaste tempo para soltar e sacudir o teu longo cabelo ondulado.

Ahah, tem graça.

18 de Fevereiro de 2011


Bora lá!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

é o fim

acabou de me perguntar:
"Rosarinho, importas-te que use a tua escova de dentes para limpar ali uma parte do cano?"

Ahahaha

Depois explicou: "Vais ter de mudar mais cedo ou mais tarde e, a mim, dá-me jeito agora."

nabices

Ora pois que senhor meu marido decidiu limpar o cano do lava loiças. Depois parou de realizar tal tarefa, talvez para dar um ou outro passinho de dança com a música que lhe tocava no ipod (que este é um marido estiloso e ouve ipod enquanto arruma a cozinha) e abriu a torneira.

Pois tá claro. Agora deixai-o estar para ali com a esfregona a embeber a inundação que provocou.

Pedindo desculpa pela ausência,

há que dizer que ontem o dia foi igualmente atarefado mas, desta vez, sem precalços. Tudo na paz do senhor!

Um autocarro depois do outro, intercalar a abertura e fecho do guarda-chuva com granizo na testa, frio e crianças com olhar triste, a vida vai sendo levada e tudo volta ao lugar quando, à noite, sou abraçada e sinto que tudo isto faz sentido. O sentido que queremos que faça.

Mas há mais. Há duas semanas comecei a sentir para aqui (hemisfério sul, entenda-se) qualquer coisa que pensei ser uma infecção urinária. Nunca tinha tido tal coisa. Fiquei lixada. Continuei a engolir 1,5L de água por dia (coisa que faço há três anos, menos mal) mas a coisa não passou. E, cá para nós, não há nenhuma infecção urinária que tenha duas semanas de evolução.

Por isso foi assim. Hoje foi acordar, fazer o dito matinal para dentro do copinho. Dizer adeus e entregar uma lágrima à ideia do pequeno-almoço. Chegar ao hospital. Tirar três seringas de sangue e entregar a encomenda em estado líquido.

Saí de lá às 9h20m, saquei do pãozinho mal amanhado que levava na carteira e ofereci-me a mim mesma voltar para casa no 732 que dá a volta pela baixa. Soube-me bem.

Agora é esperar para saber o que anda para aqui instalado no meu ser.

Ps- impossível acabar isto sem agradecer os comentários e emails que me deixaram com apoio. Esses são abraços emocionais que me fazem sorrir o coração.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Hoje já abri o blogue três vezes

e foram três as vezes que voltei a fecha-lo.
Como se não me saísse nada. Como se tudo aquilo que eu tenho vontade de dizer me fique preso algures entre o coração e os olhos, sem passar pela boca.

Hoje foi uma trampa de dia. Ontem deixei o telemóvel em casa dos sogros, de onde saí à meia noite e meia. Hoje acordei ainda eram 7 da manhã. Dei uma aula até às 9.40. Até às 10.20 estive à seca na recepção de uma das torres das amoreiras. Segui para uma escola de Alcântara. Fui a Miraflores. Levei com granizo na cabeça. Almocei em 3 segundos. Às 13h estava na Junta de Freguesia. Às 16.30 tive um miúdo. Às 18h formação a pais (correcção, a mãe).

Entrei em casa a rastejar. Mais coisa, menos coisa.

Para ficar perfeito, juntar a componente emocional: nasceu o filho de uma das minhas maiores amigas e, por outro lado, tenho um outro grande amigo à beira da morte.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O segredo da felicidade

Tenho ouvido umas tantas vezes que o meu blogue revela uma pessoa feliz.

Quem me conhece sabe que pouco, ou nada, teria a ver comigo fazer um blogue que falasse apenas de desgraças. Sou assim desde pequenina, com um jeito especial de sorrir na adversidade e, bem ou mal, ir levando a vida a rir mesmo quando, por dentro, tenho o coração em lágrimas. Orgulho? Pode ser. Muitas vezes não chorei quando me apetecia para que não pensassem em mim como a coitadinha. Detesto as palmadinhas nas costas.

Mas depois, pensando bem, percebi que chorei, sim, à frente de todos os que queriam ver, quando as coisas eram realmente importantes. Chorei quando, no mesmo ano, me morreram 1 avó e 3 bisavós. Quando o meu namorado acabou comigo para ir para Padre, quando morreu o meu padrinho de baptismo. Chorei quase três dias quando a minha/nossa vida ficou por um fio naquela estrada do sul de Espanha. Chorei  (muito) quando os meus pais se separaram e nunca vou esquecer daquela sessão de choro com a minha segunda família, os quatro a chorar na mesa da cozinha. O tio A.M. de lágrimas nos olhos pelo fim de um casamento em que todos acreditavamos.

E, então, conclui que o segredo desta minha postura de bem com a vida (que são os tijolos da felicidade que se constrói) advém da capacidade que desenvolvi e me esforço por aperfeiçoar, de só dar importância ao que é, realmente, importante.

HOJE É O DIA

em que o Gang se volta a juntar, e isso deixa-me muito contente!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quando a boca foge para a verdade

Esta história é real, realíssima. Aconteceu no casamento de sábado:

Padre: "Joana, recebe como teu martírio, perdão, marido, o João".

Sabem tanto, os Padres...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

sou jovem e tal

por isso posso andar assim, sem sentar o rabo no meu sofazinho.

Segunda à noite foi cinema, terça à noite foi sogros, quarta à noite foi mãe, quinta à noite foi velório e programinha, sexta à noite foi Porto, sábado à noite foi casamento, domingo à noite foi viagem.

Eu tenho uma tese para fazer, gente. Já disse isto aqui?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pronto, já estreou

... já lá pus algumas coisas. Ainda faltam imensas (quero pôr vestidos, que isso é o que me vai dar jeito alugar às outras) mas estas eram as que tinha no computador porque pus frutos dos saldos.

Sapatos é que pensei melhor... é que os formatos dos pés são um mundo e, para além disso, pode calhar alguma ter pé de atleta e não me apetece muito...

Pronto... vamos arrancar com isto que enquanto ainda formos as 6 ou 7 que alinhamos isto ainda é controlável!

(Cada uma tem uma prateleira com o seu número! Nada de nomes que é para dar algum mistério à coisa!)

Mala feita,

sentada à espera da nossa boleia para a Invicta.

Muita adesão ao nosso guarda-roupa partilhado por isso a ver se no fim-de-semana, quando me doerem os pés e antes de arrumar a um canto por culpa dos gin tónicos, vou pensar melhor no assunto e ver se escrevo o regulamento. Conto com a ajuda de todas e, entretanto, podem ir já mandando para o email (aqui mesmo ao lado) as fotografias das coisas que querem guardar no nosso closet.
Eu já tirei algumas mas ainda não as passei para aqui e não sei se tenho tempo agora. Vou tentar. Se não, só domingo à noite.

Bom fim-de-semana!

Nos funerais

há sempre oportunidade para reencontros. A minha mãe dizia que são os sítios onde nascem as histórias com mais piada. Há sempre gente cá fora que, para desanuviar o ambiente, dá asas a uma diarreia verbal que só visto.

Não foi bem o caso de ontem. Tínhamos um jantar marcado com uns amigos que "enoivaram" (coitadinhos, sabem lá eles) mas que teve de ser substituido por uma missa de corpo presente.
Não serviu para nenhuma anedota em especial mas, sim, para relembrar velhos tempos: onze e meia da noite e os nossos carros todos em filinha no McDrive da marginal. Comer sundaes e batatas fritas todos ao molho dentro de um carro com o telemóvel em alta voz para o carro de trás.
Ir levar amigos a casa e ficar a conversar à porta, dentro do carro, até às 2 e tal da manhã.
Sabe bem, isto de não envelhecer, de não vestirmos o traje habitual de casalinho casado e mal amanhado.

Senhor XIS, tu que vais ler isto, pode ser que não te lembres de tudo, já que adormeceste que nem um néné no banco de trás.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

TIVE UMA IDEIA!

Pensem comigo:

1- Toda a mulher gosta de variar os seus outfits;
2- Há sempre uma altura do mês em que nos apetece dar pontapés na porta do armário quando estamos enroladinhas na toalha a olhar para aquilo atulhado de tudo e nós não vemos nada para vestir;
3- O tempo está de crise, para todos. Não há cá histórias de passear pela lojas como se o saldo do cartão fosse infinito.

Mas...
Pelo bem da nossa saúde mental, precisamos de variar. De sair à rua com qualquer coisa nova, que nunca tenhamos vestido na vida.

Então? Que tal uma loja online, private entre bloggers, com empréstimos quinzenais. Um banco de imagens com sede aqui no meu estaminé, com os respectivos tamanhos anexados.
Se isto tiver adesão eu sento-me com mais calma a fazer o regulamento para que não haja cá confusões mas, para já penso numas quantas:
1- Cada participante deve colocar no banco de imagens, pelo menos, 5 artigos (1 camisola/casaco uns sapatos, um vestido, um top/t-shirt/camisa, 1 acessório);
2- Os artigos devem ser enviados por correio com aviso de recpção ou por troca presencial (vamo´la ser amiguinhas de outras bloggers)
3- Os artigos devem ser devolvidos ao fim de 15 dias após a sua recepção, para manter a coisa a circular (e lavados).
4- O movimento será interrompido de 15 de Julho a 31 de Agosto, que não queremos cá gente fugidia.
5- Só pode "alugar" um artigo alguém que tenha um artigo seu "alugado".

Pronto... vou pensar melhor nisto mas quero saber o que acham?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

até se me nasce um cabelinho branco...

...cada vez que penso que no sábado há casamento. A ida ao Porto e duas noites no hotel sabem pela vida que eu adoro aqueles lençois esticadinhos e os pequenos-almoços. O que não dá com nada é o vislumbre de vestimenta. Não há vestidos para esta altura, as pernas não podem ir desnudadas e por mais que disfarces com collants à medida, há sempre os braços que revelam a tua cor branco-a-roçar-o-transparente. Junta-lhe o drama da maquilhagem cujo limite é sempre uma dúvida: queremos só a cara para ficar com um ar natural mas a cheirar a verão. Vai daí e não podes parar na linha do queixo porque fica um escândalo o contraste com o pescoço. Mas se o vestido é decotado como fazemos? Seja como for vai ser sempre um choque visual a comparação com os braços... enfim...

Resta-me esperar até aos 80 anos para poder esfregar as mãos de contente por mais uma oportunidade de ir passear o meu Vison!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

gosto das coincidências tecnológicas

como ter acabado de ver um amigo no facebook, pensar que tinha mesmo de combinar alguma coisa e, do nada, o meu telemóvel tocar e ser ele...

ou daquelas vezes em que pego no telemóvel, que está quietinho no seu canto e, nesse minuto, recebo uma mensagem ou alguém telefona.

Enfim, gosto de acreditar que a minha ligação com as pessoas é assim, mais espiritual do que outra coisa... é que gosto tanto deles. Dos meus amigos. Todos.

Das fontes inesgotáveis de saber

A, 8 anos:

"Quem foi Cristóvão Colombo?"
A: "Um homem muito importante"
"Mas sabes dizer-me porquê?
A: "Então, porque mandou construir o Colombo!"

Estou, desde há uns dias,

com uma borbulha na testa que me irrita. Poderão ser as hormonas, direis. Sim, eram. Mas já vieram e já foram, e não levaram a borbulha com elas. O que me está a irritar e aumenta o descrédito que dão à pirralha com a mania que é crescida por ser casada.

Ontem fomos ao cinema ver o tal filme do cisne. Ainda bem que fomos. O filme é um espectáculo (queria fazer isto por sílabas para ser mais intenso mas não soube onde se põe o "C" de espectáculo quando se divide por sílabas). Se a menina Natalie não me ganha o óscar com este filme bem que pode arrumar as sapatilhas (de ballet) e dedicar-se ao filho que traz no ventre. Muito forte, muito mas muito real. Saltamos para dentro do ecran e tudo aquilo se passa à nossa volta. Tinha o João Baião atrás de mim, o que não deixou de me intrigar e gostei, mais uma vez, da minha proeza de aproveitar 5 minutos do intervalo para dar umas beijocas no meu senhor e comentar o filme e, nos outros 2 conseguir ir à casa-de-banho e voltar sem perder sequer 1s da segunda parte.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fazia falta

a este blogue ou, aliás, a mim, um drama qualquer, uma grande novidade, um grande acontecimento, para ver se isto ganhava novo interesse. Acontece que não me parece que isso vá acontecer.
Quer dizer. Há que estar aberto às surpresas desta vida. Mais as boas, se faz favor, que prefiro manter aqui o estaminé sossegadinho, com a clientela habitual, do que ter um drama para contar.

Enfim, era isto. É que às vezes, no banho maioritariamente, dou por mim a pensar que o meu blogue nunca irá ser muito famoso porque:
1) Não falo de sexo abertamente. Não uso palavras explícitas nem conto aventuras. E muito menos ponho o meu marido à mistura.
2) Não encho posts com vestidos de pessoas que não interessam a ninguém. Mais depressa ia buscar os vestidos das minhas amigas no meu casório que qualquer uma fez melhor figura do que essas que praí andam.
3) Não venho para aqui dizer mal de ninguém. Gosto de uma boa gargalhada por maldizer, no meu sofá, com a malta do costume, mas isso de ir dizer mal do que aquele escreve, pensa ou diz, da forma como aparece ou deixa de aparecer não é para mim. Bom, há assim umas quantas excepções de que me lembro agora como a figura da Bárbara Guimarães a apresentar aquilo, a Ellen a dançar no programa dela e o Dr.Phil por respirar.

De resto sou uma pessoa tranquila. Que raiva. Não vou ter sucesso. Aliás, minto. O que quero dizer é que não vou ter sucesso até entregar a minha tese e passar a ter tempo para escrever daquilo que me vai na alma. Que é grande.
Até lá, olhem. É o que temos. Isso, e o cinema. Até amanhã.

Actualização do Boletim

Casamentos: 6
Nascimentos: 7

Para o caso de me esquecer...

... lembrem-me de que tenho uma tese de Mestrado para entregar no dia 4 de Julho.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Os Domingos são sempre bons dias

e este não é excepção. Vir passar o fim-de-semana à Beloura, a mãe arranja o quarto todinho, com flores e tudo.
Descansar durante o dia de sábado, intercalando com leituras para a tese. O marido chegar (foi trabalhar, o coitado, que alguém tem de pagar contas), jantar, ver filme a comer pipocas e gomas, adormecer aninhada a ele a meio do filme e ser levada para o quarto.
Acordar hoje com pequeno-almoço de hotel preparado pela mãe e tio e agora estar aqui, deitada ao sol.

E assim se deixa alguém feliz: a histeria de a mãe me ter por aqui depois de casar não tem preço.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

As minhas histórias pelo Mundo - #5

Uma das razões por que gosto de fazer amigos Locals dos sítios que visito é esta de que, com eles, vemos as coisas que os olhos de turista, sozinhos, não conseguem ver.

Convidar um Indonésio para passar o dia connosco na praia fez com que, na hora do pôr-do-sol, ele nos mostrasse o que é isso de Golden Water:

O reflexo mais bonito que alguma vez vi.

Por que será que...

... quando os donos da casa perguntam se quer mais alguma coisa para comer, a pessoa que não quer tem tendência a pôr a mão no peito ou na barriga?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Aposto...

... que quase toda a gente, que não tem Via Verde, tem medo de deixar o carro ir abaixo depois de pagar a portagem.

pequeno momento pindérico (porque faz, hoje, 5 meses)

É que eu adoro estar distraída ou no meio de grandes conversas e olhar para as minhas mãos e ver a aliança.
Lembra-me para onde eu vou quando acabar o dia, quem me espera e me abraça todas as noites.
Lembra-me o compromisso que assumi perante os que amo e, agora, com a aliança aí, que volto a assumir quando alguém a olha.
Lembra-me a vida que temos pela frente. Lembra-me os castelos que queremos construir. Juntos.


Sabes que estás a fritar

quando acabas de enviar um email a pessoas muito importantes (seja lá o que isso for, de pessoas importantes) a marcar uma reunião para a próxima 6ª, dia 11 de Janeiro.

O meu irmão é actor nos Morangos com Açúcar

Isso já era suficientemente traumatizante por si só.

Agora emparelhou-se para lá com uma e é ver a malta toda a dizer-me que o meu irmãozinho querido, e mais novo que eu, anda aos melos na televisão.

Caí no erro de ir espreitar e confirmei: há coisas que as irmãs não nasceram para ver.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Finalmente compramos um tapete...

... e o melhor disso, é que já não faz tanto mal quando o comando cai ao chão quando estamos deitados no sofá. Amortece a queda.

das coisas que já me aconteceram


Na minha despedida de solteira, na noite antes daquele acidente que mudou as nossas vidas e as deixou por um fio, elas obrigaram-me a ir para a noite de Tarifa com este cartaz ao pescoço, veú na cabeça e mealheiro na mão. Foi a noite mais divertida de sempre, com tudo o que era gente a contribuir e, em moedas, fiz 60 euros! (só não foi mais porque aquela cabra daquela gaja do bar me agarrou o mealhaeiro à força e tudo se espalhou pelo chão e lá ficaram algumas moedas atrás do balcão.)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

mas há um melhor

"Não precisam de se preocupar mais. Eduardo tem um cabelo lindo."

UAU... Mara, nunca mas nunca o deixes escapar então. Porque antes um traste que te interrompa, ou pior, nunca te deixe falar, que não se preocupe contigo, que raramente apareça ou nem saiba o que te deixa verdadeiramente feliz, mas com um cabelinho bem escadeado, com uns tons em degradé de cobre, bem lavado e brilhante, do que um careca decente. Nunca, jamais. Se tem cabelo bonito deixa-o ficar, senta-o no sofá, traz-lhe as pantufas e uma jola, aproxima o comando e o telemóvel, marca já a hora com os amigos dele e organiza-lhe o torneio de PES mas NUNCA o deixes ir embora. Até ao dia em que pereceberes que nos fartamos de brincar com Ken´s quando percebemos a sua falta de flexibilidade.

pérolas

Tive a infelicidade de aterrar na MTV e ver em rodapé aquelas coisas de se mandar para lá o nome e ver se combina. Passo a transcrever as idiotices (sem esquecer que todas as pessoas com o mesmo nome são iguazinhas):

"Este amor nem serve para platónico. Ana é muito egoísta:"

"Coisa de cinema. Ana é uma pessoa bastante amorosa."

Espera, e se esta for a mesma Ana a pedir ajuda à MTV para se decidir entre o José e o Guilherme? Ficamos em quê? Numa egoísta amorosa?

Mais uma... "Vai ser uma grande dificuldade. Ana lê livros estranhos."

Ai Ana, sua egoísta amorosa que lê livros estranhos, deixa-me conhecer-te que sou psicóloga e interessas-me. Mostra-te ao mundo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

As minhas histórias pelo Mundo -- #4

No ano 2009, quando fui fazer uma viagem pela Ásia com a minha prima e o meu irmão, não sabia que ia ser um teste aos meus limites físicos.

Tinhamos mais de um mês pela frente e começamos por Ko Phangan. Uma ilha da Tailândia, que é brutal, com praias lindas de morrer sendo que, uma delas, é palco de festa constante e a mais famosa do mundo: a fullmoon party. Todos os meses, na noite de lua-a-cheia (e, no fundo, todas as noites antes e depois), vem gente de todo o mundo para se divertir pela noite dentro, com muita música, bebida ao preço da chuva e calor, tudo de pés na areia e na água do mar a ferver.

Vou ser muito breve, tão breve que depois vão querer pormenores:
Acontece que tínhamos chegado há dois dias, estavamos nuns bungalows do melhor, na praia, a pagar 7 euros por noite com pequeno-almoço (!) e eu, deitadinha na rede e a ler decido ir refrescar-me. Vai de raspar com o pé num coral, abri-o, desmaiei, acordei com uma cena à filme de tudo desfocado e imensas caras a perguntar "Are you ok?", mais uma visitinha ao hospital, ser cosida e levar com 5 pontos por alguém que até hoje não sei se é homem ou mulher.

Tanto a festa da fullmoon como o resto da viagem foram passados de pé ligado, muletas (as muletas foram só até ao Laos, a última semana já não me seguiram) e visitas diárias aos diferentes centros de saúde (riso muito alto por lhes chamar centro de saúde) para mudar o penso e desinfectar. Não há descrição para os sítios que eu vi, as condições em que são tratados... enfim, toda uma panóplia de regalias que elevariam qualquer um dos nossos hospitais ao topo do topo.