segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

do it or not to do it



Depilação definitiva?

"Me pegue bem, misture alma e coração"


Foi ontem. Foi ontem que confirmei, com o carimbo da certeza absoluta, que a melhor coisa que fiz até hoje foi casar contigo.

O respeito dos meus amigos

Amigo 1 a contar uma história muito cómica: "Ahahahahaha, e depois ele andava para ali a correr todo xizado..."

Amigo 2: "Xizado???? Que é isso?"

Amigo 1 baixinho: "Mijado pá... mas não ia dizer que tá aqui a R... por isso disse com xixi, fica xizado praí...."

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ao Domingo...fala-me de amor

Viver é muito fácil porque meço a partir de ti o norte e o sul. Basta que existas para que os meridianos se arrumem e os oceanos não transbordem.

Teolinda Gersão, A Árvore das Palavras

sábado, 29 de janeiro de 2011

TPM

Já falei deste momento aqui e aqui e mais uns quantos sítios que não tenho paciência para ir procurar agora, mas quando vejo o filme do casório (que já chegou) não consigo evitar emocionar-me.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Esta é a nossa juventude - #2

Duas miúdas de 14 anos no autocarro:

A - Pá, tenho mesmo saudades dessa escola... f***-se.
B - Havias de ver o Cristiano. tá bué bonito este ano... mudou de estilo
A - Tipo o quê?
B - Agora usa assim calças à cagalhão, suspensórios para baixo, e um gorro no fim da cabeça, tipo à pateta. Bué bem...
A - Ya... agora com o Natal é toda a gente com roupa nova. Bué fixe...

As minhas histórias pelo Mundo - #3

Eu já estive no sítio mais louco do mundo.
No meio do Laos há uma terra que se chama Vang Vieng. Essa terra só tem uma rua. Ladeada de restaurantes e bares. Mas é só uma rua. De resto, só montanhas e mais montanhas. E o rio a passar.

Quando chegamos a Vang Vieng, a única coisa que vemos é gente entre os 20 e os 35 a passear descalços, de fato-de-banho e cheios de lama da cabeça aos pés.

O que se faz em Vang Vieng? Nada. Para além da melhor das actividades: TUBING!
Pela manhã, todos alugam um tube, ou seja, um pneu de borracha gigante. Depois entramos numa carripana que nos leva 5km acima, na montanha. E que nos deixa na margem do rio, num bar. O primeiro bar.


De que consta o tubing??
Então, pelos 5km de rio há vários bares (entenda-se, pequenas construções de madeira). Estamos em cada um o tempo que quisermos, bebemos de borla, saltamos para o rio, nadamos o que quisermos e quando nos apetecer mudar de bar é simples: entras na tua boia e vais com a maré.

Depois, quando quiseres subir a outro bar, só precisas de agarrar na corda que te vão lançando da margem.

O segredo? Deixar surpreender! Há o bar da lama, o bar do escorrega, o bar da comida (onde eu acabei na cozinha a fazer Chicken Sandwiches e do outro lado do balcão a servir cerveja)... ai, bons tempos!!





Há quem chegue até às 17h para reaver todo o dinheiro do tube, mas eu aproveitei até à última. Só voltei às 21h da noite e fiz o resto do rio com o céu mais estrelado de sempre (estrelas que algumas caipirinhas ajudaram a aumentar).

O Fábio, o meu neurónio acordado,

às vezes pergunta-se se aquela gente anónima e que não interessa a ninguém os famosos espalham pela sua casa, em molduras foleiras ao seu gosto as fotografias deles que saem nas revistas.

eram aos magotes

Eu até sou uma boa pessoa. Juro que sou. Sempre andei pela minha vida, com as minhas amigas a fazer estupidezes, nunca me metia na vida de ninguém nem era uma pessoa de raivinhas ou rancores e era raro (acho eu, pelo menos) darem comigo a dizer mal de alguém durante muito tempo... nunca foi assunto entre nós, o de comentar as outras. É por isso que nunca percebi bem por que é que era sempre alvo de boatos, fofocas, ódios de estimação. Meia volta, pimba, descobria que a não sei quantas não me suportava, que não podia comigo, que achava que eu era isto ou aquilo... atenção que falamos de pessoas que nem nunca tinham falado comigo na vida. E lá levava eu com mais um abanão, ficava baralhada e não percebia porquê. Não me lembro de ter feito mal a ninguém, não me lembro de ser maldosa, não me lembro de humilhar ninguém, de alguma vez ter deixado alguém que precisava de ajuda pendurado... enfim. Mas todos tinham uma opinião sobre mim, todos tinham uma frase feita e uma opinião formada. 
E eu pronto, lá ia passando os meus intervalos com elas a rir e a dizer disparates, a rever matéria para os testes e a discutir o futuro, a convencer pessoas para grupos católicos ou a ir à mesma missa que eu, a divagarmos sobre amores e desamores, a namorar e a combinar programas saudáveis como cinemas ou passeios de carro pela noite dentro (guinchos e tal, não é mister G?) que eu mal saía à noite.
É isto. Agora casei e espero que se acalmem. Acho que só me tornaram mais forte.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

fragilidade


Parece que nem sempre conseguimos fechar as mãos, apertar com força, e deixar ficar sem partir.

E aquelas pessoas...

...que dizem "resumindo" vinte e sete vezes no seu discurso que, resumindo, dura cerca de uma hora?

Wood

Eu acabo o estágio e hiberno para a tese. Ele passa de "a termo" para "efectivo".
Há autocarros voantes para lá. Há casa nas duas ilhas.
Pronto, os astros alinharam-se e vamos só ali passar uma semaninha em Abril.
Calma, não se aflijam. Vamos contribuir para o crescimento da economia nacional, somos pelo "vá para fora cá dentro" e temos muita esperança de dar um bacalhau e um tá-se bem ao Albertinho.

E o título deste post? Chegaram lá?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Acabei de ser tia outra vez!!



Querida Carmo, ainda bem que já chegaste. Hoje é um dia feliz!

O sôtor Carlos Silvino

não estudou bem a lição e devia estar desconcentrado quando passou os olhos pela parte de que sabemos que a pessoa está a mentir quando dá pormenores exagerados e excessivamente detalhados acerca de acontecimentos a que a maioria das pessoas não presta atenção. Por exemplo, saber o padrão e a cor da camisa do não-sei-quantos que conheceu há 7 anos, 4 dias e três horas, às 14h58, que afinal é inocente... humm... não, não me parece.

Como fazer a sua mulher sentir-se fútil em 2,5 segundos

Eu: "Aii... um dia havemos de ter uma casa maior... com uma cozinha grande e cheia de armários para arrumar tudo. E, depois, numa das divisões, faço o meu closet. Adorava. Ver a minha roupa toda e poder escolher como se estivesse numa loja..."

Ele: " Nunca. Se um dia tivermos uma divisão que sobre eu quero fazer uma capela."

Silêncio.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Desconfiei que o meu coração parava um dia destes,...

... depois pensei que seria hoje. E eu nunca me engano.

Quando saí à rua pensei "Ahah, cá estás tu, morte maldita, vieste de frente com o vento. Eu sabia. Com este frio posso ir directa para os frigoríficos de S. Francisco Xavier, mal por mal não sinto o choque térmico".

Mas não. Correu tudo bem e cheguei a casa. Acender luzes, tirar casaco, xixizinho da praxe mesmo quando não há vontade, ligar computador. Aceder ao blogue. Ver que passei de 9 a 10 seguidores. Espera. Pára tudo. Coração inclusivamente. A Pólo Norte está aqui metida. Não. Não pode ser. Falsificaram de certeza.

WHAT??? Vou ali reanimar-me e se voltar à vida celebro com caipirinhas este feito.

Será que Freud explica?

Hoje sonhei que a minha vizinha famosa andava metida (entenda-se, bem enroladinha na cama) com o meu amigo mais totó.
E depois não conseguia tirar da imagem que era esse meu amigo que fazia com que ela gritasse daquela maneira e me acordasse nas madrugadas de Domingo.

Foi horrível. Muito desconcertante!

Coisas irritantes da vida

- bater com o dedo mindinho do pé;
- não haver o que queremos do Mac Donald´s;
- sair de casa sem guarda-chuva;
- entrar uma coisa para o olho;
- cabeleireiras que cortam mais do que nós pedimos;
- professores faltarem à primeira hora manhã no dia em que decidimos acordar e chegar a horas;
- chegar ao fim da noite e ver que estivemos com coisas nos dentes desde a hora do jantar;
- levar pouca roupa num dia de frio;
- ter gente mais alta que nós à nossa frente no cinema;
- passear o guarda-chuva o dia inteiro e, no fim, não chover;
- ter olheiras;
- a máquina fotográfica ficar sem bateria a meio do dia;
- roçar as unhas em algum lado depois de as pintar;
- não ter percebido, antes, que o papel higiénico tinha acabado;
- adormecer na praia e acordar encharcada com a subida da maré;
- ver nos saldos coisas que compramos por 3x mais;
- ficar com o vestido ou a saia presos nos collants depois de ir à casa-de-banho;
- entrar num sítio que tresanda a fritos depois de lavar o cabelo;
- apanhar maus dias de praia nos únicos dias que temos para ir à praia;
- esquecer de pôr perfume antes de sair de casa;
- não arranjar lugar para o carro à porta de casa, nem sequer na rua da nossa casa;
- ter o jantar pronto e ligarem a dizer que não podem vir;


Claramente uma lista em construção!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eles sabem isto logo desde pequeninos, nem precisamos de explicar

M., 7 anos:

"Eu também queria arranjar uma namorada... mas não pode ser já... primeiro tenho de arranjar um dente de ouro... é que elas gostam é de ouro!"

O meu primeiro beijo

No outro dia vi esta imagem e lembrei-me logo do meu primeiro beijo. Aliás, do meu primeiro beijo falhado. Havia um rapaz na minha turma desde os 4 anos. Eramos os melhores amigos, inseparáveis. Ele e outro eram os reis dos rapazes, todas as raparigas gostavam dele. E nós sempre juntos, eu e o PC (neste momento a B. já está a sorrir, sabes perfeitamente não é?).
Bom, acontece que no 6º ano, quando as hormonas e a estupidez subiram à cabeça e lá andavamos todos numa de descobrir coisas novas (e muito idiotas para a idade), o PC começou a tentar ver se pegava e a dizer (todos os dias) que me ia beijar. E depois dizia que não. E depois que sim... Até que chegou o dia em que o jogo passou a ser encostar-me à parede e repetir as palavras: "Confias em mim?", sempre, mil vezes por minuto. Eu tinha ataques de riso. De nervoso e de estupidez. Lembro-me tão bem, era sempre no corredor de E.V.T, onde não passava ninguém porque não havia mais salas, ou de manhanzinha, ou à tarde. Os dois sozinhos. Ele dizia que não beijava mas para eu confiar nele, e ia-se aproximando, aproximando. Depois punha a mão à frente da boca e dizia que não tirava mas eu não acreditava (ou não queria acreditar).
E assim andamos entretidos durante um ano inteiro. Depois ele saiu do colégio.
E no ano seguinte todos os dias me ligava a marcar o beijo, a tentarmos ver qual a melhor hora e o melhor dia para ele ir ao portão do colégio. E eu toda contente porque ia ser ele e, ainda por cima, já aluno de liceu.
Nunca aconteceu, nunca combinamos e, quando o faziamos, um de nós não aparecia.
E pronto. Foi isto o meu não primeiro beijo.


a razão por que gostava de ir viver para um país quente...

... é mesmo essa, o calor.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Adoro quando isto me acontece

Regra geral chego sempre à bilheteira muito certa daquilo que quero ir ver. E ontem não foi excepção. O problema é que já estava tudo esgotado, nem um lugarzinho e ficar ao colo de alguém não era opção.

E pronto, não foi a primeira, nem a segunda nem será a última vez que isto aconteceu e eu adoro. Os filmes de que eu não espero nada são aqueles que mais me surpreendem e de que gosto mais.

Chloe, ou em português, O preço da traição.

Muito forte, muito duro, muito explícito. Mas, sobretudo, muito real. Óptimo.

Sou pelo amor...

... mas sou ainda mais pelo meu (rico) descanso, principalmente aos dias santos, como é o caso do Domingo.

E é por isso que acordar às 7.09h da manhã com uma pancada na parede e durante a meia hora seguinte ouvir a minha vizinha a fazer o amor de uma forma selvagem muito agitada é coisa para me perturbar para o resto do dia.

Isso e a cara que eu já não sei escolher quando a encontro aqui à porta. E a vontade de ligar para a TVGuia ou outras que tais e relatar a panóplia de histórias que tenho sobre a senhora?? Ui... aguenta-te cabeça maldosa. É que a senhora é do "jeti seti", o que é que pensam?

sábado, 22 de janeiro de 2011

Esta senhora,

esteve ontem ao meu lado na paragem do autocarro.

E, sim, vemos todos muito bem:

três filhos=três argolonas na orelha com o primeiro dente que caiu a cada um. Coisa ma fofa!

sobre os sábados de manhã




Acordares prolongados, preguiça e espreguiçadelas. Suspiros. Pequeno-almoço em pijama com direito a tudo. Aiii...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Se prometerem não contar a ninguém...

... eu revelo que hoje lanchei água com farinha láctea em pó, a.k.a, Papa Cerelac!

Actualização do boletim

Casamentos 5

Nascimentos 6

Baptizados 4

Começo a ficar saturada

da falta de consciência da dignidade da pessoa humana, da falta de consciência do valor da vida, da falsa valorização dos bens materiais, da idolatria do ter, do poder e do prazer, da redução do amor à experiência sexual e da elevação dos critérios de cada um a norma suprema da verdade.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cantam os anjos lá no céu


13 dias depois, 9 comprimidos tomados, hoje já senti o sabor da manga, do pão de sementes e do fiambre... ahh, como a vida tem outro sabor quando começa com o pequeno-almoço a saber a... pequeno-almoço!


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O que eles me dizem

Eu: quantas horas tem o dia?
ele, 6 anos: um quarto para as três.

!

A tortura no dia-a-dia

Em cada paragem do autocarro:

fala-me de amor

Mas haverá amor, digno desse nome, que não seja de perdição?

Luís Francisco Rebello, Todo o Amor é Amor de Perdição

Com tanta coisa, esqueci-me de dizer

Que no dia 1 de Maio estarei na Praça de S.Pedro, em Roma, a partilhar com tantos outros milhões o privilégio que foi viver na era deste grande Homem que vivia como pregava e que morreu a lutar pela união dos povos desta terra. O que mais me comove é que sei que nesse dia brancos, pretos, amarelos, católicos, budistas, muçulmanos, ortodoxos, judeus, novos e velhos, vão parar para assistir à beatificação do Papa João Paulo II.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Parece que foi isto

Dois reclusos considerados perigosos fugiram de uma carrinha celular estacionada perto do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), na Rua Alexandre Herculano, em LIsboa.


Estes presos, que conseguiram escapar quando estavam prestes a ser levados para o Estabelecimento Prisional de Lisboa, furtaram depois um automóvel, entretanto encontrado vazio.

De acordo com fonte policial, citada pela agência Lusa, durante a fuga foram trocados tiros, encontrando-se ainda estes reclusos em parte incerta. --> MEDO

Três agentes fizeram a marcação no chão* do invólucro de bala, para preservação de prova.


Entretanto, a Direcção-geral dos Serviços Prisionais (DGSP) confirmou à agência Lusa "a fuga de dois reclusos junto das instalações do DCIAP”, que fica na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa.

"Os guardas prisionais receberem tratamento hospitalar e aparentemente estão livres de perigo", acrescenta a DGSP numa nota, que refere também que "foi determinada a abertura de um inquérito a cargo do Serviço de Auditoria e Inspecção, dirigido por um procurador".


*Ora aqui está. Se não vais ao CSI, o CSI vem até ti!

enquanto se apanham as balas

E para que seja um bocadinho de todos...... deixo a votação o nome da minha personagem principal. Vai ser mulher.

Ao lado está a lista dos nomes entre os quais estou indecisa e os seus significados. É só votar no que gostam mais!

Mais ou menos ali ------------------------------------------
                                                                      \
                                                                        \
                                                                        V

tiroteio - parte II

Estava que nem uma velha cusca sentada à janela a ver lá para fora. Perímetro isolado. Peões otários que desataram a apanhar balas do chão, polícia, trânsito... enfim... anime-se o meu dia. Agora fui mandada para dentro e longe da janela não vá haver regressos inesperados.

Consultas desmarcadas por não poder sair... era um bom dia para croissants de chocolate mas não tenho paladar...

Coração aos saltos

Nunca pensei que fosse este o barulho... eu aqui sentada a dar ao blogue a notícia do meu livro a nascer e lá fora um barulho estrondoso... plena rua das Amoreiras. Uma vez, duas, três. Abro a janela. Houve um tiroteio. Uma velhinha a dizer que foi um que desatou aos tiros... tenho medo de sair e apanhar o autocarro.

"Um dia vou escrever um livro"

e já tem título: "Não te esqueças de lembrar".

E primeiro capítulo.

Envelhecer acompanhada

Andava para aqui a pensar nisto de ter um blogue. Que me tira tempo todos os dias, é verdade, mas que me permite desabafar, delirar, divagar, partilhar com amigos que vejo pouco aquilo que se vai passando comigo e as coisas (mais ou menos surreais, depende do dia) que me acontecem, as histórias que me tocam e dizer aquilo que acho que o mundo devia saber.

Depois, pensei até quando é que isto ia durar isto de ter vontade de vir aqui e comunicar com alguém que vai ouvir (ler, aliás) aquilo que eu tenho para dizer. Não deixa de ser um privilégio... são tantas as vezes que as pessoas não ouvem os outros, que fingem estar atentos quando, na verdade, se concentram em si próprias que é bom saber que quando aqui passam é porque querem, porque estã com tempo e atenção... triste, claro está... porque antigamente as pessoas reuniam-se e ouviam o que os outros tinham para dizer, porque estes devaneios e tempos de pensar em coisa nenhuma eram feitos em conjunto e de onde, grande parte das vezes, nascia o saber e teorias sobre a vida e o mundo sem preço.

Enfim, estava a dizer, que pensei quando é que isto ia parar... só que acho que não vai. Quer dizer, os velhinhos não vão ao mail nem ao pc porque no tempo deles isto não havia mas, quanto a nós, não vamos esquecer como é que isto se faz, pois não?? Podemos não aderir a todas as novidades que (concerteza) ainda estão para vir, mas eu saberei sempre vir ao blogue, certo?
Espero que sim, porque vai dar-me muito gozo poder olhar para trás e voltar a fazer a caminhada, rir-me da imaturidade e falta de conteúdo, conhecer-me melhor.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

calma, respira


Não há uma merda de um lápis nesta casa.

não acredito que ouvi isso

chat do gmail

D.: ola
eu.: olá principe das montanhas
D.: tudo a andar por ai?
eu: sim... e ai?
D.:a roupa já secou?

WHAT? tas mesmo a escrever para saber se a roupa já secou?

É o que mais adoro em ti...

... isso e como pareces não te cansar de me conquistar

adoro os dias em que posso trabalhar na cama

domingo, 16 de janeiro de 2011

Nem uma palavra sobre o Burlesque: just this

Então é assim

Desde que me levantei que estou sentada a fazer relatórios.
Eram 21.30 ainda não tinha acabado. Mas combinação é combinação e eu estava a precisar de ir arejar.
Saí e fui a pé. Cinema com elas. Adorei o filme, adorei a companhia, adorei voltar a dar gargalhadas conjuntas e sincroniza-las com as vossas.
Chegada à porta de casa vejo o marido ao fundo da rua, a chegar com os amigos. Tudo já meio pra lá do que pra cá.

Sem mais nem quê entrou tudo por aqui fora, directos ao frigorífico e abasteceram-se com mais cerveja. Um foi à casa-de-banho e outro entornou um copo inteiro. O D. limpou com a esfregona. Sairam todos. E ele também. Para o Bairro Alto acho.

E agora pronto, liguei o computador e vou mandar-me ao trabalho. Fazer hoje para amanhã tentar dormir de manhã.

sábado, 15 de janeiro de 2011

OFICIALMENTE DESESPERADA

Eu estava a conseguir aguentar-me e não dizer nada... não queria estar a ser precipitada ou a agoirar... podia ser coisa passageira e por isso nem dava por ela, vinha e ia-se embora e deixava-me aqui sossegadinha...
Mas não. E, por isso, estou a dar em doida:

Desde a última sexta-feira que estou sem paladar. Verdade, verdadinha. Acordei e nada. O pequeno-almoço sabia a água. Fiquei logo muito triste porque nesse dia tinha marcado um jantar no D´Oliva e ia ser uma tortura. Lá fui ao jantar e o Linguini com Camarão Tigre e Vieiras podia ser nariz de javali que eu não tinha notado a diferença. Quase chorei.
Desde então os meus dias são sem cor, ou melhor, sem sabor. Mas é a mesma coisa. Eu adoro comer, o sabor das coisas fascina-me (tenho o sonho de fazer uma viagem gastronómica) e agora nada me sabe a nada.
Pior do que isto (para os outros, claro) é cozinhar neste estado. Tivemos dois jantares cá em casa esta semana e foi uma autêntica roleta russa: ia tudo para a mesa com o recadinho "Malta, não faço ideia se está bom ou mau. Se tem sal a mais ou a menos, se pus muito limão na mousse ou exagerei nas natas, boa sorte e sejam meiguinhos".

Agora é fácil fazer dieta: ontem na ceia foi assim "Huuum, o que é que eu vou comer? Cheesecake? Pão de ló? Bolo de chocolate? Baba de Camelo? Bem, como não me vai saber a nada dá cá uma fatia de pão integral e um copo de água". E foi isto o que comi. Juro.

É esperar que passe, acreditando que não foi nenhuma bruxaria que um leitor mais invejoso tenha lançado sobre mim e torcendo para que não fique assim para o resto da minha vida que eu cá gosto muito de ser elegante, sim, mas não a todo o custo.

Hoje o dia vai acabar bem




Programa só de miúdas. Agora só tenho de trabalhar muito hoje e ser uma boa menina, para merecer.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Eu não sou burra, tá bem?

Ontem à noite tive a confirmação.
Enquanto falava com uma amiga ao telefone que me dizia que gostava muito do meu blogue, lancei o isco e afirmei que era um blogue que, no fundo, não tem interesse nenhum.
Silêncio.
Não me desmentiu. Eu percebi!

Agora, e porque sou uma pessoa forte e que não se deixa ir abaixo, vou só ali conviver e passar um belo serão de sexta-feira!

E por falar em cinema - Genial


Mas só para verdadeiros apreciadores de cinema.

Conselho de amiga: não ir com sono. 121 dos 122 minutos do filme são em câmara lenta!

Para os meus leitores o tamanho interessa!

Querem um conselho?

Leiam o post de 13 de Janeiro. Está a assustar o seu tamanho, eu sei. Já percebi. Mas leiam. É sobre a felicidade. Posso resumir as letras pequenas: há investigadores que dizem que a nossa infelicidade pode vir da nossa capacidade de imaginar, de estarmos sempre com a cabeça noutro sítio. A minha resposta está ali. Vejam e criem a vossa teoria. Uma teoria por dia, não sabe o bem que lhe fazia!
Vá, sem medo!

E quem é que comeu gomas no cinema, ontem??

Eu não! Aguentei-me!

Deix´o tar

Está para ali há mais de 40 min e profundamente convencido de que vai arranjar a porta da máquina de lavar roupa!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma vez na faculdade... #5

Matthew Killinsgworth, um estudante de doutoramento em psicologia de Harvard e o seu mentor Daniel T. Gilbert, num artigo publicado na revista Science deste mês de Novembro, intitulado "A Wandering Mind is na Unhappy Mind", concluem que o preço a pagar pela capacidade humana única de estar a pensar noutras coisas para além do que está a acontecer no momento, é tão só o preço da infelicidade. Dizem eles: "a human mind is a wandering mind, and a wandering mind is an unhappy mind". Seremos então infelizes por passarmos pelo menos 46,9% das horas em que estamos despertos, a pensar noutra coisa para além daquilo em que estamos a fazer? A pensar naquilo que já passou, que teríamos mudado ou que teríamos mantido tal e qual como aconteceu, a pensar naquilo que gostávamos que acontecesse ou que tememos que venha a acontecer?

Parece que este nosso modo de funcionamento por defeito não nos traz muito benefício: os investigadores contactaram 2500 voluntários, em diversos intervalos, para responderem quão felizes estavam com a actividade que estavam a desempenhar no momento, entre 22 actividades, como comer, passear, fazer compras ou ver televisão. Em média, responderam que os seus pensamentos divagavam em quase metade do tempo, e não menos de 30% mesmo quando estavam envolvidos noutra actividade, à excepção da actividade sexual, do exercício físico ou da conversa. Os momentos mais sombrios ocorriam quando as pessoas estavam a trabalhar, a ver televisão ou a usar o computador em casa. Parece então que o presente não interessa muito a ninguém, excepto quando há exercício físico envolvido, interacção humana ou ... ambos ...

O que é interessante, é que este hábito de divagação em que pelos vistos somos todos de algum modo viciados, é um excelente preditor do nosso grau de felicidade, não só por meramente acontecer, mas também em virtude do modo como acontece. Isto porque para além de deixarmos os nossos pensamentos escapar ao nosso controlo, interessa também saber para onde os deixamos escapar. Com efeito, o sítio onde estão os nossos pensamentos na maior parte das vezes, indica em 10,8% se nos sentimos felizes ou infelizes. E é importante sublinhar que estas divagações, de acordo com o estudo, são a causa e não a consequência do nosso mal-estar.

Ora, o tipo de divagação de que fala Killingsworth partilha muitas semelhanças com o tipo de pensamento típico dos indivíduos com depressão. Os resultados de uma experiência realizada por Smallwood e outros (2007), indicam que o grau de divagação (mind-wandering) em que um indivíduo se envolve, constitui um importante marcador para a identificação de um tipo de pensamento depressivo e sugere uma série de implicações para a terapia da depressão. Numerosos estudos correlacionais, longitudinais e experimentais demonstraram que o auto-foco ruminativo prediz, aumenta ou mantém o humor negativo em pessoas deprimidas e que a distracção, em contrapartida reduz o humor deprimido. Ou seja, a técnica de paragem de pensamento pode ajudar estas pessoas a alterarem o foco de atenção do sítio onde se encontra para lugares mais felizes... E que tentar não pensar em alguma coisa em que nunca se pensou antes (um urso polar) é muito diferente de aprender a desligar um pensamento disfuncional que ocorre vezes sem conta.

Parece que a conclusão a retirar daqui é que só a atenção devidamente focada pode produzir bem-estar e que afastarmo-nos do que nos preocupa é que traz ganhos em termos de saúde mental.

Respondi assim:

"O que me aconteceu ao ler este post foi que os meus pensamentos voaram (divagaram!) imediatamente para a minha própria experiência.

E pensei, claro está, se isto de me perder tantas vezes nos meus pensamentos poderia estar, realmente, a fazer de mim uma pessoa menos feliz.

Claro está que ninguém gosta de admitir essa ideia, mas não é isso (ou não é só isso) que me faz pensar que não será bem assim como estes autores afirmam. Consigo conceber que haja uma série de actividades da nossa vida que não serão tão bem aproveitadas quando a cabeça se passeia por outro sítio e daí advém, necessariamente, menos prazer imediato e, a longo prazo quem sabe, o arrependimento pelo que passou e podia ter sido aproveitado e não foi. Neste caso, será necessário que a pessoa consiga aprender a desligar e encontrar, em si, estratégias que lhe permitam ir saboreando cada momento e tirando dele o maior dos proveitos. E acredito, verdadeiramente, que todos temos em nós a capacidade (mais ou menos bloqueada) de seleccionar aquilo que nos será mais relevante e em maior escala contribui para a nossa felicidade e desenvolvimento.

Porém, a felicidade passa também pela aceitação de que há coisas, experiências e momentos da nossa vida que nos serão penosos, que nos custarão a suportar e carregar. E, aí, não será uma bela arma de defesa a nossa capacidade (tão humana) de nos evadirmos e, sem pestanejar nem nada indiciar, viajarmos para longe, onde tudo é melhor e mais suportável... Posso estar enganada, mas não é isto que vamos pedindo aos nossos pacientes com algumas "técnicas" (ah, que nome este) que vamos aplicando com quem nos procura? A capacidade de imaginar, sair dali, se colocar em sítios que não aqueles e ver estímulos que não os que temem. E aquelas pessoas que só vão tolerando o único trabalho que conseguiram arranjar para dar de comer aos filhos, exactamente por se conseguirem abstrair da sua rotina enfadonha e ir passeando pelos jardins do seu pensamento?

E a confusão que me faz a afirmãção de que "o presente não interessa muito a ninguém"?... afinal, o que é o presente? É o segundo em que estamos? Ou é a actividade em que nos envolvemos? Ou é contado por dia, cada 24h é o presente... é tão relativo. Não consigo mesmo pensar, na graça do momento presente sem o comparar com momentos passados ou lhe dar valor no futuro. O presente não interessa a ninguém, vai interessando a todos. Porque é dele que depende a qualidade do que vamos designar como passado, a partir dele que avaliamos o futuro.
Então e se a divagação do momento presente for relacionada com o modo como melhorar o futuro? Isso não conferirá uma certa esperança e entusiasmo que nos permite, mais tarde, afirmar maior felicidade?
E se as pessoas que foram respondendo a estas perguntas estivessem, também elas, com a cabeça noutro sítio?"

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

o que eles me dizem

08.55 da manhã. Turma de 5ºano.

Eu: "N. importas-te de ir para o teu lugar para podermos começar a aula?"
N: "Tou a falar com a minha mulher, stôra"

!

sobre a força dos sentimentos

Eu sempre soube o que queria e para onde ia e lutava por isso com unhas e dentes. Uns admiravam-me e outros não podiam comigo (mais outras do que outros, é um facto, é que as gajas são tramadas). Ainda hoje é assim.
Mas houve uma vez, uma única vez, que vacilei. Que de repente não sabia o que queria, como queria, quem queria. Que estranhava cada reacção, que não me reconhecia, que tremia a cada vez que o meu corpo e o meu coração reagiam a algo que eu não estava à espera.
E tudo isto por causa de um amigo. Um amigo que era amigo e sempre foi amigo. Até que deixou de ser. Até ao dia em que olhou para mim de maneira diferente, a partir do dia em que conheceu o que havia debaixo de tanta altivez e provocação, o que havia por detrás das piadas maldosas, dos risos constantes. Um amigo que sabia o que me fazia chorar, o que me fazia perder o sono, o que me conquistava num minuto. Um amigo que dava os melhores abraços de sempre e que tinha mais paciência para mim do que todas as minhas melhores amigas juntas. Esse amigo fez-me fazer uma coisa que eu jurei que nunca iria fazer na vida e que, isso posso garantir, nunca mais farei. O problema é que há alturas da vida em que as coisas nos acontecessem para nos fazer crescer, em que só surgem para nos desmontar e nos fazer descer do cavalo, em que precisamos de passar pela maior das dores para sermos mais humildes e percebermos que todas as certezas de um dia serão todas as dúvidas do dia seguinte.
Esse amigo que eu tenho perdi-o durante dois anos. Dois anos inteirinhos em que só reinou o silêncio, uma dor que sufocava. Porque pior do que perder um amor é, para mim, perder um amigo. Porque, se na altura nem sabia o que é isso de sentimentos puros, já sabia o que era a amizade. E ele sabia disso e o coração dele disse-lhe que a melhor maneira de castigar as minhas incertezas era fazer-me acreditar que a amizade tinha ido pelo mesmo caminho daquele amor que não se cultivou.
Mas este amigo não é como os outros e esta amizade não tem o mesmo valor que as outras porque este não se pode medir. E depois voltamos a ver-nos, voltamos a sentir o abraço, voltamos a trocar o olhar que não precisa de ser acompanhado de palavras. E ficou esta certeza de que os rumos da vida nunca nos levarão para longe porque entre os corações não há distância.
E como as maiores das dádivas se encontram no silêncio, foi bom comprovar a genuinidade desta amizade ao descobrir que, no silêncio dos dias e sem precisar de me dizer nada, me acompanha, interessa-se e me procura. Aqui.
Sim, este meu amigo não é como os outros.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

sobre a (in)tolerância

Estou profundamente convencida que as pessoas menos tolerantes, menos flexíveis e até racistas, são aquelas que sabem muito pouco do mundo.
Aquelas que nunca sairam do seu canto, que nunca estiveram lado a lado com aqueles que acham tão diferentes e, por isso, nunca conseguiram comprovar que, afinal, são tão iguais.
A ignorância em relação ao ser humano é, para mim, a maior motivadora de discórdia, incompreensão, busca de algo que se pensa ser nosso mas não é de ninguém. Aliás, é de todos. Este mundo, estas coisas, estes bens, estas paisagens, estas terras.
Ao viajar apercebemo-nos de como a origem é a mesma, de como as emoções mais básicas são iguais e, espantamo-nos, até se expressam da mesma maneira.

No dia em que a pessoa mais intolerante do mundo estiver num país onde não percebe e não é percebido e cruzar os seus olhos com os de alguém cheio de medo, de fome, de tristeza profunda sem que seja preciso trocar uma palavra, essa pessoa vai perceber como todos os outros são partes de nós, como somos tão responsáveis uns pelos outros desde que fomos metidos todos na mesma Terra.

E se não tiver oportunidade de sair de casa, do bairro, da cidade ou do país, vá ligando a televisão e perca, aliás, ganhe tempo a ver documentários, a sair dessa ignorância tão confortável e permita-se ver como o mundo está cheio de gente que acorda, trabalha, cozinha, sai para se divertir, tem filhos, fica doente, vê morrer, ri alto, se apaixona, ganha e perde, anseia, espera, sonha.

Vale a pena pensar nisto

"Hoje deves parar, talvez o mundo já corra demais

Hoje deves ouvir, talvez interesse a opinião dos outros
Hoje deves olhar, talvez haja alguma novidade fora de ti
...Hoje deves dar, talvez o que te sobra falte a alguém
Hoje deves falar, talvez tenhas alguma nova a dizer
Hoje deves rezar, talvez tenhas necessidade de um Pai
Hoje deves pensar, talvez te seja útil um auto-retrato
Hoje deves receber, talvez outro precise de dar
Hoje deves começar, talvez amanhã seja tarde
Hoje deves renascer, talvez tenhas nascido apenas."

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Por que é que eu não falo da misteriosa morte do Carlos Castro?

Porque não há mistério nessa morte...

coitadinhos

Acabei de ver na televisão um anúncio de uma empresa que compra ouro:

"Como fazer para se desfazer do seu ouro?
Ligue-nos agora e enviamos-lhe um kit para que se possa desfazer do seu ouro de forma completamente gratuita!
é fácil, é só colocar o seu ouro dentro do envelope, enviar e mais tarde receberá o seu dinheiro".
 
Só tenho pena que haja por este Portugal fora gente que se vai sentir impelida a fazer isso mesmo e desatar a enviar as suas joias...

61

São 61, os meses de namoro que já temos em cima...

Lembras-te do que já vivemos juntos? Já viste como conseguimos mudar e, ao mesmo tempo, não deixar que nada mudasse? Continuamos com a mesma alegria a viver as coisas mais pequeninas mas que são aquelas que nos permitem adoçar o dia-a-dia.

E quando fomos comer gomas a Espanha e acabamos a jantar na Feira do Marisco enquanto víamos D´zrt?
E quando íamos ao Pingo Doce comprar leite e pão e íamos tomar o pequeno-almoço a ver o rio?
E quando íamos (e vamos) a pé a Fátima? E tu me puxas, levas ao colo, arranjas colchões para eu dormir melhor?
E quando ias lá a casa e o meu pai não te deixava subir ao andar dos quartos?
E quando foste à herdade pela primeira vez e não saíste da cama, cheio de febre?
E quando me levaste a andar de canoa para a Lagoa de Albufeira?
E quando ficavas todo triste por eu não ir ver os teus treinos de rugby?
E quando foste viver para o Porto? E passaste lá os teus anos sozinho?
E quando estavas na Alemanha e me mandaste uma carta que eu recebi no Brasil?

E quando, e quando, e quando....

E hoje, logo hoje, não estás cá... foste embora de manhã, mal eu abria os olhos, e só voltas amanhã tão tarde... é que hoje mereces 61 beijinhos, um por cada mês que me fizeste feliz.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Por que é que não faço posts através do meu iPhone ou BlackBerry?

Porque não tenho iPhone nem BlackBerry.

Nova Missão


Gosto muito de me desafiar, de testar os meus limites, de ver até onde aguento e consigo ir.

Mesmo nas coisas mais estúpidas.
Há dois anos disse a mim mesma que naquele verão não ia comer batatas, chocolates e gelados. Três meses inteirinhos, os mais dificeis do ano. Calhou que foi o verão do meu interrail portanto podem ver a dificuldade acrescida... quem é que faz um interrail sem comer um únco cholate, gelado ou batatinha??

Eu! Consegui e voltei toda contente...

Agora tenho um novo desafio: não comer sobremesas (chocolate incluido) durante 350 dias. Sou realista e não quero enlouquecer por isso é que deixo 15 dias (350+15=365, estão atentos?) para poder aguentar a cruzada.

Bora lá... mais um desafio que vou conquistar!
Agora, antes de começar, partilho o meu último descontrolo:

Quando tivermos a nossa casa no campo

Nós temos o sonho, quando os nosso filhos forem crescidos e com as vidas encaminhadas, de acabar a vida a viver fora de Lisboa, fora de um grande cidade. Uma casa no campo, perto de uma cidadezinha que tenha tudo mas suficientemente longe para acordarmos com os pássaros, não ouvirmos os vizinhos de cima e do lado, passear na rua sem precisar de sair de casa, não comprar alface mas, sim, ir apanhá-la, comer fruta directamente da árvore, ajudar na Igreja lá do sítio, visitar velhinhos... enfim. Isso.

E eu gostava que a entrada da nossa cozinha fosse assim,


e que a nossa lareira fosse destas (a parede é que seria de outra cor):

Querida Tete,

Adorei receber o seu comentário porque, já sabem, fico aos pinotes cada vez que vejo que alguém comentou...(gostava que este beco com saída fosse mais interactivo e isso está a transformar-se, cada vez mais, numa frustração  recalcada!)
Depois, adorei saber que se divertiu ao ler o que praqui ando toda entretida a escrever... nestes dias cinzentos, haja o que nos anime e nos retire a vontade crescente de cortar os pulsos...

É por isso, porque a achei tão querida (e agora vi que tem olhos azuis, o que dificulta as coisas...) que tenho pena de lhe dar esta má notícia: é que não sou a Catarina...

(Mas, olhe, sente-se e deixe-se ficar. Não incomoda nada.
E se preferir continuar a chamar-me Catarina não faz mal, sou capaz de me habituar à ideia!)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Alô Malásia

Descobri aqui nas minhas estatísticas do blogue que tenho um/a leitor/a na Malásia.

Já que costuma cá vir com frequência, concluo que fale ou perceba português porque para ver as imagens é que não vem (não se justificava o caminho).

Ora, o que eu queria é que essa pessoa entrasse em contacto comigo... Nos contasse o que está a fazer pelas outras barbas do mundo e, já agora, que me mandasse um voucher estadia... assim para nos receber (a mim e ao esposo, está visto) e mostrar as vistas um dia destes quando encontrar um cheque em branco na rua.

Sobre os sábados de manhã

Ligo a televisão. Paro na TVI (esse canal de referência).

Locutor:

"H. está desesperada por ser tão ignorada. Agitada, e com os nervos em franja, desloca-se até ele. Nada. Dança à sua frente e insinua-se ruidosamente. Não está com muita sorte e, por isso, desiste, vai em busca de alguém que a possa satisfazer."

Falava-se de dois hipopotamos. Nervos em franja? Satisfazer? WHAT? 


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

E pronto, mais um

E o Mundo que não me persiga.
Assim, só de surra, em um minuto acrescento mais um MUST DO na minha vida.

Não posso morrer sem ir ao Deserto de Gobi, na Mongólia ou China, ou metade de cada um... tanto faz, desde que deixe lá as nossas pegadas (minhas e tuas, D., claro!)


Gobi Desert in Mongolia

Bora lá, confiança para 2011

Artigo do Embaixador da GB ao deixar Portugal: Expresso 18 Dez 2010

Coisas que nunca deverão mudar em Portugal

" 9:55 Segunda feira, 20 de Dezembro de 2010:

Portugueses: 2010 tem sido um ano difícil para muitos; incerteza, mudanças,ansiedade sobre o futuro. O espírito do momento e de pessimismo, não de alegria. Mas o ânimo certo para entrar na época natalícia deve ser diferente. Por isso permitam-me, em vésperas da minha partida pela segunda vez deste pequeno jardim, eleger dez coisas que espero bem que nunca mudem em Portugal.

1. A ligação inter-geracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.

2. O lugar central da comida na vida diária. O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc,tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.

3. A variedade da paisagem. Não conheço outro pais onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.

4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.

5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.

6. A inocência. É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.

7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.

8. As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.

9. A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado, e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.

10. Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.

Então, terminaremos a contemplação do país não com miséria, mas com brindes e abraços. Feliz Natal.

--------------------------------------
Faltaram as outras partes... mas neste altura... tinha de ser simpático ... "




Decisão de ano novo

Este blogue anda muito fútil, sem conteúdo nenhum, só coisas do meu dia-a-dia que, vai-se-a-ver, não interessa a ninguém.

Portanto, a partir de hoje, só farei textos sobre dois temas: História e Economia.






Ahahah: Brincadeira. Vai continuar assim mesmo, sem interesse nenhum.

Há uns tempos apareceu isto

num blogue muito engraçado, do Pipoco, e é tão verdade....

"Sabes, Ruben Patrick, quando uma mulher te pedir que a abraces não julgues que é coisa pouca, quando uma mulher te quiser abraçar é porque alcançaste um nível superior nisso de uma mulher te querer bem, não o menosprezes, não confundas um "abraça-me" com um "quero saber a que sabe a tua língua", são coisas diversas Ruben Patrick, em verdade te digo, não te disperses com carícias em lóbulos de orelha nem com dedos entrelaçados no cabelo dela, trata-se de um abraço, Ruben Patrick, é muito diferente, talvez não te aconteça segunda vez, trata-se a segurares de uma forma única, a meio caminho entre a suavidade e a firmeza, depois deixa que a cabeça dela encontre posição no teu ombro e depois, só depois, trata de encostar o teu coração ao dela, finalmente, Ruben Patrick, não digas nada, aprecia o momento, abraçar uma mulher porque ela te pediu é coisa que pode não voltar a acontecer-te."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Coisas engraçadas que me dizem

Meu menino de 6 anos:

"Eu queria ter comprado um presente para dar à minha mãe, mas o pai não deixou."
Eu: " Então e se pudesses ter comprado o que é que gostavas de lhe oferecer?"
"Eu ia comprar um casaco fashion"

Ahah, vi logo que ele estava do melhor. Continuou

"Não recebi bem o que queria. Ainda por cima recebi uma guita enorme, deste tamanho (e mostra com os braços), podiam ter comprado outras coisas em vez daquelas..."
Eu: "Recebeste uma guita?"
"Sim, mesmo gigante, deste tamanho (abre os braços)"
Eu: "Mas o que é isso?"
"É aquilo com que pagamos as coisas nas lojas...

Ah...dinheiro!

Dúvida existencial

Nunca percebi por que raio é que um cantor precisa de ter bailarinos/as a dançar atrás de si enquanto canta.

As minhas histórias pelo Mundo -- #2

Quando chegamos a Bali não tinhamos hotel marcado. Não sabíamos onde ficar e pedimos ao táxi que nos deixasse no centro. Ele acabou por nos indicar um sítio, onde ficamos. Por acaso era óptimo. Numa transversal à rua principal de Kuta, a um minuto a pé de tudo, com pequeno-almoço incluido. Impecável.
Bem. Mas não é isto que quero dizer.

Quando chegamos, conhecemos logo três rapazes/homens do Hawai. Estavam ali pelas ondas, claro, e por outras tantas coisas que nós sabemos mas eles não disseram (noite, copos, miúdas...)
Um deles era enfermeiro, o que me deu muito jeito para ver o estado em que estava o meu pé (conto esta história na próxima crónica).

Mantenho contacto com eles e não é que esse enfermeiro conheceu lá uma que lhe deu a volta à cabeça, casou e já há um filho do casalinho misturada?
O que o amor nos faz e ao que nos presta. Aposto que não se imaginava nestes trajes no dia do seu casamento, mas aqui está ele:

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Esta é a nossa juventude -- #1

Rapaz de 13 anos à minha frente no autocarro.
A Mariza dá-lhe um toque para o telemóvel.
SMS dele - Oi
SMS dela - Oi
SMS dele - Td bem?
SMS dela - Td.

E pronto. Guardou o telefone no bolso.

Private de manos - #3

E quando a Mãe, um dia na cozinha, decidiu enfiar cereais Trio pelo nariz acima e um deles ficou preso?
O Pai com a pinça a tirar aquilo com muito cuidado e nós os três agarrados à barriga de tanto rir e o F., de poucos meses, muito espantado!

Sobre a má formação

Voltei, hoje, à escola. Comecei o 2º Período com os meus meninos que iam muito ansiosos para ver qual era o prémio para a equipa que ganhou o jogo da última aula antes do Natal.

Passo o portão:
Eu: "Olá! Bom dia! Bom ano!"
Sr. Porteiro: "Ok.Ok."´

hummm... pronto... ´tá bem.

Como é que isto se ultrapassa?

No site da sic:

Norte-americano detido há 30 anos está inocente:

Um norte-americano que esteve preso durante 30 anos por violação e roubo estava, afinal, inocente. O texano de 51 anos foi condenado em 1980 a 75 anos de prisão. Agora, depois de realizados os testes de ADN, ficou provado que não foi o autor dos crimes de que foi acusado.

Um tribunal de Dallas ordenou a anulação da condenação de Cornelius Dupree Jr. O texano passou, por engano, mais tempo na prisão que qualquer outro detido que já foi ilibado no Texas após a divulgação das provas de ADN.
Dupree foi acusado em 1979 de violação e roubo de uma mulher de 26 anos e foi condenado em 1980 a 75 anos de prisão por roubo agravado.


Em julho foi-lhe concedida liberdade condicional e os resultados dos testes que o ilibavam de violação foram divulgados dez dias depois.

Não sei como é que isto se ultrapassa. A certeza da inocência fechada em quatro paredes uma vida inteira. Caramba. Só se vive uma vez e a vida deste homem foi assim. Só suportável pela consciência tranquila.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Só um recadinho

Querida F., ontem encontraste-me no Corte Inglês (ui, ai, sim, eu não digo o El Corte Ingles)... no meio da conversa, tocaste-me no cabelo e fizeste ar de quem está a ter de beijar o Emplastro (na boca)...

Pois, agora te digo: acabei de encontrar a minha escova! Estava perdida há dias mas eu tinha a certeza de que havia de estar por perto. Hoje já farias outro ar ao olhar-me!

Ups que já se me esquecia

Há 4 meses estava um diazorro de sol, daqueles que nos fazem querer saltar da cama e aterrar na areia, ler revistas e devorar livros, decidir se nos deixamos adormecer ou ainda vamos a mais um mergulho no mar.

Há 4 meses certos, acordei às 7h30 da manhã, tomei o pequeno-almoço e fui directa para a Lúcia Piloto.
Pintaram-me e pentearam-me. Tive madrinhas à minha volta a tirar fotografias, a dizer gracinhas e a esconder que estavam mais nervosas que eu.

Há 4 meses certos, depois de muita galhofa, desfiles de passerelle, fotografias até dizer chega, um brinde com o champanhe que a TAP me ofereceu para compensar um descuido que teve comigo, eu fui direitinha a ti e aquele altar.



Há 4 meses eu disse que sim. Não estava nervosa, não estava ansiosa, não estava envergonhada. Estava feliz. Muito feliz. E certa. Mais certa que nunca. Cheguei a pensar que alguma coisa de errado se passava comigo por não me sentir nervosa, ou por não ter chorado, nem sequer emocionado. É que eu estava tão feliz e queria tanto aquilo que apenas deixei que as coisas fossem rolando da maneira como tinhamos pensado e planeado nos últimos meses. Rodeados dos nossos amigos e da nossa família, a partilhar e dizer ao mundo o quanto não temos medo de dar este passo com a certeza do grande amor que nos une.

Há 4 meses pareciamos tão novos como parecemos agora (vimos no outro dia o filme e ninguém nos dá mais do que 17 anos)... e somos. Muito novos. Tão novos que pode parecer asneira. Tão novos que faz os velhos (de espírito) temer pelo nosso futuro... e aproveitar a vida? e viajar? e conhecer outras pessoas? e o duro que é uma vida a dois?

Que sabor pode ter a vida quando não é partilhada com aqueles que amamos? O que poderá ser aproveitar mais a vida do que, todos os dias, adormecer e acordar ao lado do homem da minha vida? E aquela sensação de me virar a meio da noite e não precisar de abrir os olhos para sorrir só de o sentir ali ao meu lado? E por que não viajar e conhecer outras pessoas com ele ao meu lado? E fazermos amigos, e angariarmos telefones, facebooks e moradas de outros para podermos continuar a viajar com sítio onde ficar?

O duro que é uma vida a dois? Pois é... a história dos meus pais já mo tinha ensinado e eu cheguei aqui bem mentalizada de que o casamento é feito de realidade. Mas, o que poderá haver de mais bonito do que a vida a dois ser construida pelos dois? E as vezes que for preciso destruir, ser pelos dois? e voltar a construir... tantas vezes quantas for preciso. Termos casados (tão) novos não nos traz desvantagens, pelo contrário: traz a vantagem de podermos crescer moldando-nos um ao outro, ter a tolerância e ausência de caprichos que nos permitirá rir das coisas estúpidas e insignificantes que minam os casamentos de hoje em dia. Permite-nos crescer na certeza de que precisamos um do outro e não nos confere a falta de humildade de pensar que somos mais do que suficientes e nos bastamos para fazer caminho sozinhos.

Há 4 meses disse que sim, que queria crescer contigo e fazer-te crescer a ti. Há 4 meses disse que sim, que confiava plenamente em ti ao ponto de te entregar a responsabilidade pela minha felicidade. Há 4 meses disse que sim à mais difícil das missões: ser responsável pela concretização dos teus sonhos e pelo teu caminho até ao céu.
Há 4 meses dissemos que sim, que não temos medo daquilo que nos espera porque habita em nós a certeza de que é a este amor que vamos buscar as forças para tirar, saltar ou afastar as pedras do caminho.
Há 4 meses dissemos que sim, que nos aceitamos com aquilo que somos e que temos mas, mais do que isso, que estamos abertos a tudo o que ainda virá. E não nos poderemos estranhar porque vamos fazê-lo juntos, porque vamos assistir diariamente a este fenómeno que tem tanto de bonito como de assustador que é o crescer, desenvolver-se, envelhecer.

Boas memórias de 2010

Em 2010 fui a Roma sozinha com a minha mãe. E foi óptimo. E foi íntimo. E foi recuar às origens. E foi fútil. E foi espiritual. E foi divertido. E foi amor.

Já me estou a passar

Senhor leitor,

vem cá pelo menos uma vez por dia? Ou, pronto, vá, de dois em dois dias, uma vez por semana...mas com alguma regularidade?

até gosta do que lê, ou não gosta mas volta na mesma?

Sabe que a isso se pode chamar seguir um blogue?

Então, rais´parta, carregue lá no botãozinho lateral. Ou não lhe parece altamente frustrante ver que o meu blogue só tem três seguidores, sendo que um sou eu própria (que isto mete por defeito, malta, calma que ainda não pifei)?

Pronto, era isto. Porque não acredito que as minhas seguidoras (lindas, óptimas, xuac) sozinhas, façam as 100 visitas diárias que já atingi...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E agora, os novos residentes

Querido D., fui aos saldos. Já sabias. Não gastei nada do nosso orçamento familiar, só o que recebi no Natal. Isso também já sabias.

Agora ficas com as fotografias daquilo que comprei. Isto porque não vale a pena mostrar-te tudo com imenso entusiasmo hoje à noite, quando chegares, porque não vais ver nada, já sei como é. Assim tens sempre esta cábula e, por favor, poupa-me a pergunta do próximo mês: "Não conhecia isso, é novo?". Vens cá espreitar e pronto. Mas, olha, na dúvida, sim, é novo! E eu estou muito contente!