quarta-feira, 31 de março de 2010

Fechar Março com chave de ouro

7,6,5,4,3,2,1 Homem com´ó meu não há nenhum!!

Lá anda ele todos os dias a sofrer no ginásio, as 7 da manhã já lá está prontinho para começar o dia. Depois recebe um brinde: uma massagem de relaxamento. E que faz ele? Marca para mim.
Oh Senhor, que mais poderei eu pedir?

A custo e a sofrer muito, arrastei-me até ao Infante de Sagres, coitadinha de mim. Recebida com tudo o que era sorrisos. Toalha, roupão, chinelos e cacifo.
Durante os primeiros 40 minutos dormi, flutuei, relaxei, lembrei a minha querida Ásia... eis que chegamos as costas e a Marlene surge com a pergunta fatal:
"Passa muito tempo sentada?". Ah pois passo... tanto tempo que quando me deito até estranho a sensação.
E foi amorosa, de massagem de relaxamento passou a massagem terapêutica. Desfez todos os nódulos que havia para desfazer. E eu que pensava que andava óptima e me mexia muito bem, pareço agora toda desarticulada tal é a facilidade com que me mexo.

Fiquei muito impressionada com as condições, com o balneário ( e a sua sauna e banho turco mesmo a pedir que eu esquecesse que tenho tanto para trabalhar), e com a Marlene.

Feitas as contas, sou uma grande mimada!

Há trabalhos tão bons

Perco-me sempre que vou ao site da Giovanna Lou. Adoro e só me apetece ter uns meus para os meter nestes preparos também!


Chocolate - juro que hoje ia de qualquer maneira

Um dia destes...

...gostava que me fossem oferecidos estes 6 livrinhos de 10 eurinhos cada. Sim? Vá lá, não custa nada.


bom fim de dia

É tão bom quando chegamos cansadas à cama por termos passado tantas horas a rir.

Hoje fizemos jantarada de miúdas. Grupo da faculdade que já andava a acusar a falta de convívio desde que nos separamos para Mestrados diferentes.
Uma leva daqui e outra dali e o resultado foi o melhor dos jantares, com direito a todas as iguarias de que ouviremos a R. falar durante muito tempo (ele era azeitonas com tempero especial, pão de alho com alho especial, massa chinesa, mousse de manga especial e salame especial!!).
Algumas pérolas que nos fizeram rebolar a rir e, concerteza, serão motivo de muita água debaixo da ponte.

E agora, a caminho de casa, vinha a pensar em como somos tão comodistas e falsamente cumpridores quando insistimos em adiar e negar programas com as pessoas que realmente fazem da nossa vida uma Vida. Porque a verdade é que se largassemos todos os minutos que desprezamos em mais um bocadinho de net, de televisão, de revistas, de mensagens no telemóvel, veríamos que os podiamos preencher com Momentos. Aqueles de que nos vamos sempre lembrar, vividos com quem vamos sempre caminhar.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A faltar no enxoval!

Um dia destes...

...fazemos isto ao nosso pátio

domingo, 28 de março de 2010

Guia para pais modernos

ENSINAR A CRIANÇA A OBEDECER

Ora vamos lá... Tantos anos de estudo hão-de servir para alguma coisa. E se uns podem achar que isto é básico, qualquer um consegue e sabe, então podem poupar-se à leitura.
Para outros, o esforço que aqui vou fazer para simplificar, pode ser muito útil na relação com os seus filhos indisciplinados.

Em primeiro lugar, dizer que está mais do que provado que as crianças ditas normais (se existirem pessoas normais e outras anormais) só são obedientes dois terços das vezes. O que quer dizer que é normal que o seu filho seja desobediente uma em trê vezes. E, convenhamos, até é saudável que vão ensaiando a sua capacidade de argumentar e defender posições.

Depois, há que definir bem desobediência, que deve ser entendida como a resistência ou recusa da criança em seguir uma instrução parental.
Para que possa agir melhor, deve avaliar o tipo de desobediência mais característica do seu filho/a:
- Desobediência explícita, em que se recusa fisicamente a cumprir a ordem. Ex: diz-lhe para ir lavar os dentes e ouve, como resposta, "Não vou."
- Negociação, em que tenta, verbalmente, arranjar um acordo consigo mas, de facto, não está a cumprir. Ex: diz-lhe para ir lavar os dentes e como resposta vem um "Já vou. Vou quando o programa acabar, está bem?"
- Resistência, em que se queixa perante a ordem mas realiza-a pela metade. Ex.: diz-lhe para por a loiça na máquina. Ele/a levanta-se a refilar, vai à cozinha, põe um ou dois pratos e vem-se embora.


E, agora, em 5 passos, como implementar uma mudança:

1- Dê instruções claras, objectivas e curtas.
Lembre-se que, muitas vezes, o modo como "manda" pode estar, claramente, a contribuir para o problema. Deve dar instruções específicas e que se refiram a uma tarefa apenas. O ideal é que pudesse resumir em 1o palavras. Ex.: "Desliga a televisão, agora.". Evite a todo o custo isntruções vagas (desliga isso), ou forma de pergunta (podes ir arrumar o quarto?), ou múltiplas (arruma o quarto, faz a cama e veste-te) , ou muito repetidas, ou até as racionais (precisas de te despachar porque senão vamos chegar atrasados).
Lembre-se, sempre, contacto visual, voz firme e, no fim, elogiar quando obedece.

2- Usar avisos efectivos
Quando a criança não obedece, deve ser avisada das consequências. A melhor maneira de fazer avisos é na forma "Se....então...". E estes avisos só devem ser feitos uma vez. Nunca ameaçando castigos e punições mas, sim, a remoção de qualquer coisa que lhe seja agradável.

3- Tirar um privilégio se a criança não cumpre o aviso
Mostrar à criança que está a falar a sério quanto à necessidade de ela obedecer. Caso ela continue sem cumprir as regras, deve ser-lhe retirada alguma coisa agradável. O que, vá por mim, é sempre a interacção com os outros ou com os seus jogos. No momento em que a criança desobedece, deve ficar por uns minutos (um por cada ano de vida), privada da interacção com os pais, irmãos, amigos e dos seus jogos e brinquedos ou televisão.

4- Fique calmo
Assim vai evitar lutas de poder e, ao mesmo tempo, o seu comportamento serve de exemplo ao seu filho. Se entrar numa escalada de gritos e alteração, eles vão ter tendência a achar aquilo a norma e vão, concerteza, reproduzir isso ao longo da vida.

5- Seja persistente
Ensinar um filho a ser obediente só resulta se formos consistentes e persistentes durante muito tempo. Geralmente, quando não resulta, é porque os pais não conseguiram ir até ao fim. Umas vezes foram firmes mas, outras, desistiram. Lembre-se que pode levar semanas, ou meses, até a criança melhorar.
Sempre, evitar as lutas de poder e deixar que as suas acções falem por si, mais do que as palavras e raspanetes.


* claramente está muito resumido. Para mais informações é só pedir.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O grande de Portugal

Quando o nosso casamento ainda estava planeado para o Alentejo, era aqui, na Herdade do Sobroso, que eu tinha reservado a primeira noite.
Agora, que já não vai ser, posso desejar, a todos os que queiram lá ir, bom fim-de-semana!

Preciso de um plano

Preciso muito de ir a Blanco. Só há Blanco no Dolce Vita Tejo. Mas não me deixam ir lá sozinha. Dizem que é perigoso. Então como é que vou buscar este vestido e esta saia que quero tanto??
Ainda não há quem entregue em casa pois não?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Hoje a minha Avó faz anos

E com ela eu aprendi
- Que a coerência connosco próprios e com aquilo em que acreditamos é algo que não tem valor;
- Que devemos amar sem reservas todos os que se cruzam no nosso caminho, sem excepção;
- Que toda a gente tem alguma coisa a ensinar-nos, mesmo que ao principio não consigamos perceber o quê;
- Que para um casamento resultar, temos de ter a inteligência de dar ao homem o lugar que ele precisa;
- Que para um casamento resultar precisamos de ter a sabedoria de não discutir todas as coisas;
- Que, na vida, poucas são as coisas com importância e gravidade suficiente para nos fazer perder o sono, gritar, bater com a porta. Aprendi a relativizar;
- A gerir uma casa. A saber como aproveitar o que se tem na dispensa;
- A saber servir os meus convidados;
- A ser criança até aos 88 anos. Aprendi que é na simplicidade de coração, e de pensamento, que as coisas mais importantes se manifestam, que são os afectos. Sem reservas.
- A saber agradecer mesmo na tormenta. Mesmo quando se perde um marido. Mesmo quando se perde um filho. Mesmo quando se perdem noras. Mesmo quando a vida nos troca as voltas, nos faz tropeçar e ficar agarrados a uma cama o resto das nossas vidas.

Hoje a Avó fez 88 anos. Para o ano não sei. Sabe que será sempre o maior exemplo que tive na vida e sinto que está só à espera de me ver casar.
Quem se atreveu a pensar que esta boca poderia ser dona de mau hálito?
O que me vale é que o amor tem o nariz entupido!

As 5ªs de manhã: Lição nº4

O MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
(antes de tudo, dizer que não há palavras para descrever o que estes Jerónimos provocam em mim)


Data de 1496 o pedido feito pelo rei D. Manuel I à Santa Sé, no sentido de lhe ser concedida autorização para se erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo.
As razões da construção do mosteiro prendem-se com a vontade do monarca em reunir em panteão o ramo dinástico por ele iniciado: os Avis-Beja.
O Mosteiro dos Jerónimos veio substituir a Igreja de Santa Maria de Belém, no mesmo local, onde os Freires da Ordem de Cristo prestavam assistência aos mareantes em trânsito.
Apontado como a jóia do estiloo manuelino, foi declarado Monumento Nacional em 1907 e, em 1984 foi declarado "Património Cultural para toda a Humanidade".

Era, então, a época do Renascimento. Nesse amplo contexto cultural e científico se construiu o Mosteiro de Santa Maria de Belém, doado aos monges jerónimos, por vontade de D. Manuel I, em cujo reinado, na primeira metade do século XVI, se atinge a Índia "por mares nunca dantes navegados" (Os Lusíadas, I, 1), chegando-se ao conhecimento de terras e povos longínquos, abrindo Portugal e, através dele, outras nações, ao contacto com novas civilizações e espaços geográficos até então desconhecidos.
A consciência da grandeza dos momentos que se viviam e da repercussão dos mesmos na sua imagem de monarca, investido assim de tão grandes poderes, que até metade do mundo lhe ficara a pertencer pelo Tratado de Tordesilhas, leva o rei D. Manuel I a encetar todo um conjunto de acções, por forma a explicitar a sua autoridade, a que dá um cariz imperial e messiânico.
Aliás, esta atitude não aparece dissociada do que acontecia um pouco por toda a Europa, em que o poder e a ambição dos grandes senhores leva a uma preocupação concertada pelo engrandecimento pessoal e fortalecimento da autoridade, não só do ponto de vista económico ou político mas também no domínio cultural, investindo para isso na prática do mecenato, facto que constituiu uma das causas dinamizadoras do movimento humanista renascentista.
D. Manuel I é então o mecenas de empreendimentos nos quais se projecta, dotados de uma grandiosidade proporcional ao seu poder, destinados a despertar admiração e respeito.

Exemplo paradigmático é a construção do Mosteiro dos Jerónimos e a escolha da ordem de S. Jerónimo para o habitar - a mesma que em Espanha atendia espiritualmente a casa reinante - os quais se tornam sintomáticos dessa legitimação de um poder real centralizado, que através da unificação ibérica, viável pelo casamento do rei de Portugal com D. Isabel, filha dos Reis Católicos, o tornava herdeiro dos reinos peninsulares e o levaria a dominar o mundo, reunindo assim o que o Tratado de Tordesilhas separara.
Na linha de pensamento subjacente à política régia que vai tomar forma no Mosteiro dos Jerónimos, encontramos toda uma profusão de motivos decorativos, a que no seu conjunto chamamos Manuelino, que constituem uma arte de regime ideológico.

Com vista à afirmação e manifestação do poder real, identificam-se determinados tipos iconográficos: os retratos régios estrategicamente colocados nos principais locais como o Portal Principal, onde estão as estátuas dos monarcas cônjuges; a esfera armilar muitas vezes duplicada, a cruz da Ordem de Cristo e o escudo régio, sistematicamente associados e profusamente distribuídos, que coabitam com motivos religiosos.
Também a figura de D. Manuel I, no registo superior do Claustro, está rodeada de outras estátuas de Santos e Virtudes colocadas num plano de igualdade, como que querendo significar a aura divina da personagem real.

Está a chegar a Primavera e apetece-me isto tudo vejam so


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PROCURAM-SE

Sei que estes sapatos são da Berska mas não os encontro. Por favor, alguém os faça vir até mim.
E já agora, para a viagem não ser perdida, também aqueles verde clarinhos que lá estão à minha espera. O 37 fáxavor.

quarta-feira, 24 de março de 2010