quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

a minha vida mudou

desde o dia em que cheguei de viagem.
No Verão, tinha-me inscrito num ginásio Low Cost (confesso que a medo) que ainda nem existia e só abriria em Setembro.
As condições eram óptimas para quem se inscrevesse nessa altura como sócio fundador: praticamente não pagar jóia, sem qualquer compromisso e 6,90eur por semana (28eur/mes) com livre acesso a todo o ginásio e aulas de grupo, tudo funcionando num horário muito bom e realista das 07h as 23h.

O ginásio abriu estava eu plena novela melodramática na China. Um dia depois de voltar à terra lá fui eu. E estou rendida. Tenho ido (já lá vão dois meses) uma média de 4x por semana. Realmente quando a pessoa se organiza e inclui nas suas obrigações a saúde e o bem-estar tudo se faz.

Ando muito contente, os dias que não me mexo já me custam e o meu corpo está perfeitamente rendido aos efeitos do exercício. Sempre fui magrinha mas agora, pela 1ªvez, estou tonificada. Sabe bem. Faz confusão na balança porque antes, toda mole, lá andava nos 47 kg e agora, embora mais elegante fisicamente, passei para os 48kg o que só pode querer dizer que ganhei músculo.

Só faz bem, vamos a caminho de vir a poder dar sangue.

Ahhh, já agora, é o FitnessHut!

Porque é diferente

Ter tudo aquilo que queremos nem sempre significa ter tudo aquilo de que precisamos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A alegria

"A alegria é preciosa. No verdadeiro sentido da palavra. Para a encontrar é preciso apostar a vida toda nela. Não tem nada de óbvia, de vulgar ou de adquirida, por ela tem de se lutar uma luta muito séria. Quando pensamos na alegria pensamos em duas coisas: que ela nos escapa e que, no entanto parecemos saber muito bem do que se trata. De onde vem esta espécie de certeza, quando reconhecemos que falamos de uma coisa que foge? Os dias bons ou as pequenas satisfações não nos fazem contemplar a verdadeira alegria porque são breves e casuais. Mais do que isso, são anuláveis, isto é, um dia mau pode anular, num certo sentido, um dia bom. E porque aquilo que buscamos não é nem momentâneo nem tão pouco extinguível, mas antes duradouro e inabalável ou estamos errados em pensar que existe tal coisa, ou então talvez a consigamos ver de um outro sítio. Esse sítio, qual miradouro num dia de muita luz, é a nossa recordação da infância. Porque daí vemos uma coisa enorme e pequena ao mesmo tempo: vemos o que é ser criança. Ora isso está muito próximo daquilo que é ser alegre principalmente porque nos ensina a sua curiosa proporcionalidade inversa que há entre os risos e os metros de altura."

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mochilão asiático: o top

#2: Finalmente ter levado o Diogo ao Camboja

O Camboja, ali taco a taco com o Laos, são os meus sítios preferidos da Terra. Sei que ainda me falta palmilhar muito planeta mas duvido, mesmo, que haja assim mais outro sítio que me conquiste e domine o meu coração como o Camboja e a natureza do Laos.
Eu não podia arriscar morrer sem ter mostrado ao Diogo aquele bocado de mundo. Aquela "cidade" chamada Siem Reap, em que as pessoas nos sorriem com o coração, em que os tuk-tuk se passeiam demorados, em que a natureza nos invade e consome.
E fomos. E, mais uma vez, voltei a sentir tudo a mil. Desta vez estava um bocadinho mais feliz porque ao meu lado estava o amor da minha vida. Nada explicará o que eu sentia sempre que, no tuk-tuk olhava para o lado e lá estava ele, de mão dada comigo.
Fomos à floating village que desta vez estava melhor que nunca. Apanhamos um barco num sítio diferente e a viagem demorou 2 horas. Vi paisagens completamente novas, a floresta dentro de água, a vida naquela aldeia flutuante que nunca está no mesmo sítio. Levei-o a jantar ao Temple Bar, incentivei-o aquelas massagens todas ao preço da chuva, arranquei-o da cama às 4h da manhã para ir assistir à magia do nascer do sol no AngkorWat, brincamos nos templos, demoram-nos, rezamos, lemos e escrevemos. Não tinhamos a pressa dos turistas porque levavamos connosco a vantagem de me sentir em casa e saber que o que vale a pena vale mesmo a pena e tudo o resto não interessa.
Arrepio-me e emociono-me quando penso no Camboja. É muito forte aquela terra.






quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mochilão Asiático: o top

#3: os três dias em Koh Samui

Bom, para dizer a verdade o que nos marcou mesmo não foi Koh Samui em si mas, sim, o hotel onde ficamos.
Em Agosto, quando marquei tudo, tinha perdido horas e horas a escolher o hotel que mais nos encheria as medidas. Não tinha a ver com o número de estrelas ou com o preço. Já era a minha terceira vez na Tailândia e sabia muito bem o que procurava. Queria ver muita madeira, queria casa-de-banho exterior, queria ter a alegria de ver o preço barato (que eu sei como é que as coisas são por lá e não gosto de ser enganada). Ao fim de muito tempo, lá me decidi e reservei um hotel que se chamava Gurich e que me conquistou pela sua decoração, mini piscina no quarto a 90eur/noite os dois. Apesar de ser dinheiro, é mesmo muito barato ter um hotel com praia privativa, piscina no hotel e piscina construida por eles no meio daquele mar paradisiaco e ainda ter um quarto com sala, wc exterior e piscina só para nós. Lá reservei.
Claro que vimos a vida a andar para trás quando ficamos presos na China mas, graças a Deus, lá conseguimos ir passar as últimas 3 noites da nossa viagem. O melhor?? É que em Setembro esse hotel foi comprado pelo Meridien e passou a 5 estrelas, hotel de luxo. Nada mudou na decoração (que eu tinha visto online quando marquei o Gurich) mas acredito que aquele serviço antes não fosse assim.
Foram 3 dias de pura lua-de-mel, muito amor, muito alívio por estarmos a salvo da China, muita perplexidade com a beleza da natureza, com tudo o que nos rodeava.
Comentavamos, quando voltamos, que não havia nada que pudessemos apontar aquele hotel. Todos os empregados eram espectaculares, a comida era óptima, a decoração incrível, e um tratamento completamente VIP: vinham abrir a cama à noite, as toalhas da piscina cheiravam a rosas e eram mudadas constantemente, água fresca a toda a hora a ser reposta, o pequeno-almoço é uma coisa indiscritivel (pode ser que um dia faça um post só sobre o pequeno-almoço, que bem merecia!).
Todos os dias às 19h havia a "Celebration of the day", em que íamos todos para o mini lago da recepção e acendíamos, dois a dois, balões da sorte que largavamos no céu estrelado. Tudo escuro, música zen de fundo, muito bom!






Enfim, estes dias entraram directamente para o top. E bate cá uma saudade.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Porque ser psicóloga

é trabalhar com a ajuda de um único instrumento: eu própria. Com tudo o que carrego e o que sou. Tenho, por isso, a responsabilidade de melhorar, desenvolver e elevar ao máximo este precioso instrumento.
Preciso de me lembrar disso e valorizar os momentos que dedico a este crescimento pessoal, lembrando-me que são horas ganhas e nunca perdidas. Na conquista da excelência interior, da liberdade de pensamento, da coerência das ideias e de uma paz que não tem preço.

sábado, 10 de dezembro de 2011

mais um

a questão dos filhos foi sempre qualquer coisa que me intrigou.
Adoro crianças desde que me lembro. Somos 4 irmãos e 35 primos direitos por isso a história dos cocós nas fraldas, as birras e os xixis pelas pernas abaixo foram coisa que dormiu em minha casa muitas noites.
Quando cresci comecei a questionar-me acerca da razão por que as pessoas desejam tanto ter filhos (resguardadas as devidas excepções).
Discuti isto na minha cabeça sob diferentes pontos de vista, desde o existencialismo e a perpetuação da espécie, passando pela religião e a necessidade de assegurar a transmissão de valores e património espiritual pelos tempos até a motivos mais egoístas. Nessa fase perguntava-me até que ponto é que as pessoas não queriam ter filhos apenas por uma questão de pertença, de aceitação social... para sermos como os outros, para os vestirmos e educarmos bem, para que sejam, quem sabe, uma grande autoridade nas matérias que decidirem estudar e por aí fora. Pensamento este que muitas vezes era estimulado pelas adopções por parte de casais que enchiam a sua candidatura de limitações e condições (como ser até não sei quantos meses, sem problemas, etc)... então mas queriam um filho para servir que propósitos?
Deixei-me desses debates internos. E ontem falava com o Diogo no quão abandonados estão os filhos dos pais de hoje em dia. Acabam as aulas por volta das 16h e até às 20h andam a prolongar a espera. Saltam entre ATL´s, apoios, prolongamentos, violas, natações, judos, ballets, dão voltas nas carrinhas que os vão buscar, tomam banho com a empregada ou com alguém que está ali para o propósito, jantam rápido e quando deviam sentar-se no chão com os seus pais, andar nas suas cavalitas, ler histórias e pintar desenhos, já é muito tarde e precisam de ir para a cama porque dormir faz falta e amanhã não podem acordar cansados.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

porque sou humana e respiro

que estranho é que o primeiro impulso, quando pretendemos ser profundos, seja o de escrever sobre a dor ou a solidão.
Hoje apetecia-me ser profunda, ir mais longe, mais além.
Porém não sinto dor, não vejo a solidão, não me apetece chorar.
Existem em mim, porque sou humana e respiro, muitas dores. As dores do que passou, do que podia ter sido feito e não foi, de uma conquista hipotecada, de uma vida consciente de que para ter feito todo este tanto que fiz, outro tanto teve necessariamente de ficar de fora.
Também sinto, porque sou humana e respiro, a solidão. A solidão agradável de quando estou entregue aos meus pensamentos, de quando me repreendo sem que ninguém me possa consolar, de quando tenho saudades das pessoas que estão perto.
E pronto, também poderia arranjar coisas por que chorar, porque sou humana e respiro. Poderia chorar por recordar os que já partiram e me eram (são) queridos, poderia chorar por pensar no olhar vazio mas coração cheio com que agora a minha Avó me contempla. Poderia chorar por todas as injustiças a que assisto e que me fazem ficar indignada e de lágrimas nos olhos.
Mas não é nada disso que, num primeiro momento, me assalta a cabeça. Sou mais do dar Graças. Sempre fui.
Hoje queria ser profunda mas não ter de escavar no sofrimento.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

tudo é e está diferente

A vida de trabalhadora cansa mas preenche.
A vida a dois dá trabalho mas não cansa, confere plenitude e reveste-se de uma sensação de insuficiência que não esgota.
Os dias vão passando e no coração arde a questão: estaremos a realizar todo o nosso potencial? Estaremos a ir pelo caminho que nos está reservado?

Esperamos sempre que sim e o mesmo número de vezes que o consigamos perceber.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aceitam-se ideias

para coisas cómicas, engraçadas, completamente inesperadas e inesquecíveis para fazer na despedida de solteira de uma noiva!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mochilão asiático: o top

#4 O passeio de barco entre Guilin e Yangshuo

Guilin e Yangshuo são duas cidades do meio da China que, apesar de já comecarem a ser invadidas por muitos turistas, apresentam uma beleza natural incomparável a qualquer outro sítio que eu tenha visto. Bom, as cidades em si não, mas os seus arredores. Em Guilin fomos aos campos de arroz. Foi giro mas como apanhamos mau tempo e não conseguimos subir a montanha toda não posso dizer que venha maravilhada. Mas o passeio até Yangshuo arrebatou-me o coração!
Compramos no nosso hostel o pack para irmos para Yangshuo. Por 6eur cada um estava incluida a saída do hotel de autocarro, 2 horas até a uma vilazinha, passeio de barco pelo rio no meio das montanhas durante duas horas e meia e mini-van até ao centro de Yangshuo.
Até podia perder muito tempo a descrever mas acho que as fotografias dizem (quase) tudo.





sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mochilão asiático: o top

#5: O summer palace, em Pequim

Nesse dia, que foi o único da viagem em que sentimos frio, acordamos cedinho e passamos a manhã na muralha da China. O meu homem estava extasiado, a adorar. Mil e três fotografias. Eu também gostei mas quero voltar e andar por ela noutros pontos por onde passe que sejam menos turísticos do que Badaling, que é o sítio da muralha mais perto de Pequim.
A tarde desse dia é que me encheu completamente as medidas. Foi passada toda no Summer Palace de Pequim, a casa de férias dos imperadores.

Bom, acontece que não é bem uma casinha, daquelas que nós pensamos ou imaginamos. É todo um mundo de paz, serenidade, uma imensidão de natureza e beleza com um lago brutalmente grande.
Adorei passear ali, de mãos dadas com o meu Diogo, termos decidido (a certa altura, tal era o descontrolo) guardar as máquinas fotográficas e caminhar em silêncio ou entre conversas só nossas, adorei ter conseguido, no próprio momento, perceber a maravilha que estava a ver e a viver e poder, assim, dar Graças por isso, adorei o nevoeiro que pairava no ar e que me fazia lembrar que estava na China, exactamente como a imaginava. Assim, tão mística e misteriosa. Não queria sair dali. Tinha vontade de continuar a explorar os jardins, de me perder nas esquinas e pedalar naquelas gaivotas pelo lago dentro, sempre com música de fundo que as enormes colunas espalhadas pelos montes ecoavam.

Ainda para mais era dia 10. O nosso dia 10. 5 anos e 10 meses de namoro celebrados num sítio único e que se tornou muito especial.









quinta-feira, 24 de novembro de 2011

a vida como ela é

Para atalhar caminho, desde o último ponto em que ficamos, com a ida a Macau e HongKong acertamos o passo e conseguimos fazer os últimos 5 dias de viagem como estavam planeados. Voamos para Bangkok onde apanhamos avião para a ilha de Koh Samui. Foram três dias de perfeito deleite. Um hotel perfeito, com um quarto perfeito, com uma praia perfeita, com um marido perfeito (ahh, pirosa!!). Foi muito bom e, principalmente, muito importante para eliminar qualquer sentimento de frustração que pudesse rondar o nosso espírito.
Chegamos a Lisboa no dia 1, muito contentes e com uma recepção de força no aeroporto. O Diogo insiste que adora estar por aqui e voltar a casa. Quanto a mim, adoro cá passar, dar uns bons beijinhos e amaços a todos aqueles que me enchem o coração, ver com os meus olhos que estão bem e sempre a melhorar, mas esses diazinhos chegam e fico logo pronta para outra.

Bom, seguiram-se uns dias de completa negação da volta a casa, do mau tempo a contrastar com aquele calor asiático que adoro sentir na pele e de ressaca em relação aos cheiros que já sinto que fazem parte de mim. A semana seguinte foi de regresso à luta. Entrevista na 2ªfeira, entrevista na 3ªfeira e.... FIM! Arranjei um sítio, muito bom e bem conotado, para trabalhar e poder, assim, fazer caminho para entrar na Ordem dos Psicólogos.
Entretanto ficou pronto, passados 3 meses, o meu certificado de fim de curso, aterrei na Ordem uma manhã inteira a tratar de coisas e lá se foi outra semana.
Nesta última, mandei-me a um projecto para o qual fui desafiada, que é apresentar um poster científico no I Congresso da Ordem dos Psicólogos e a modos que cá ando entre preparação para o novo trabalho e elaboração do maldito poster que tem de ser enviado até 30 de Novembro!

Ahhh, no meio disto tudo lá me enfiei no ginásio. Low cost como se quer e que me tem feito maravilhas. Completamente rendida ao Pilates, ao Yoga, ao Body Balance e ao Step!

Tenho aqui na minha cabeça muitas ideias para novos textos e nova transição neste blogue. Acho que o vou agarrar! Agora vou tratar de por ali na secção das viagens mais umas quantas fotografias para que se deleitem!


Ps- Isabel, mande-me por favor um email com detalhes da viagem. E, principalmente, se já marcou os destinos que me diz ou se são passíveis de alteração! Ah, e também o tempo que tem! Tenho muito gosto e ajudar!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UAU, HÁ MENSAGEM NOVA NO BLOGUE! (parte II)

Nas 20 horas que estive em Macau tive acesso ao facebook (e ao blogue, como puderam ver) e escrevi no meu mural o que se estava a passar.
Isto resultou num email de um amigo nosso a dizer que conhecia dois portugueses a trabalhar em Shenzhen, a cidade onde estavamos retidos.

Assim, na 4ª feira e perante o cenário de não podermos sair da China, decidimos ligar-lhes a pedir para deixarmos em casa deles uma das nossas malas para que fosse mais fácil irmos dar uma voltinhas aqueles dias que tinhamos de fazer tempo.

Sem pestanejar disseram logo que sim e tudo ganhou um novo entusiasmo. Fazer o check-out daquele hotel foi das coisas que mais prazer me deu e lá fomos nós todos contentes ao encontro dos portugueses, com a ideia de que ainda essa tarde partiriamos para Zhuhai, uma ilha chinesa a uma hora dali.

Assim que os encontramos tudo mudou. A conversa não parava, almoçamos bem, bebeu-se muita cerveja e ainda fomos um boacdinho com eles à night chinesa. Decidimos, de livre vontade, passar a noite em Shenzhen e só partir de manhã.

No dia seguinte, 5ª feira, acordamos cedo e seguimos logo para Zhuhai. Aquela horinha de metro até ao porto e lá fomos nós.
Não sei se era assim tão gira como nos parecia ou se era mais por ser um alívio perante a tormenta mas gostamos muito de Zhuhai e de fazermos tudo com tanta calma por aqueles lados. Encontramos um hotel baratinho com um restaurante ridiculamente de borla (20cent por refeição) ao lado e lá andamos a passear. Fizemos aquela marginal (Lover´s road) para a frente e para trás, passeamos de bicicleta, andamos nos seus autocarros inacreditáveis, fomos a uma praia a 2h30 de distância para cada lado e vivemos o filme mais inacreditável das nossas vidas (a contar noutros episódios), enfim, soube-nos a pato!

Decidimos voltar a Shenzhen um dia mais cedo, no domingo, para que pudessemos aproveitar 2ª feira para comprar os tecidos para o vestido de casamento da minha cunhada (outro filme que também ficará para novos episódios).

Na 3ªfeira tão esperada eu fiquei em casa dos portugueses a fechar as mochilas e a rezar a todos os santinhos para que o homem voltasse de lá com o visto e que os chinas não tivessem levantado mais ondas e assim que ele chegou lá voamos no nosso metro de volta para o porto e atravessamos para Macau, com o coração aos pulos na passagem da fronteira e sempre à espera de ver quando é que iam dizer que não aceitavam o passaporte temporário do Diogo.

Mas aceitaram, e lá saímos e muito nos beijamos naquele barco, de tanto alívio. E fomos fazer o rescaldo lá para o Consulado, que nem uns lordes. Tratados como uns convidados de honra e um saborzinho a casa que não tem preço nem obrigados de tamanho nenhum.

Fizemos dessa casa a nossa base por três dia e vimos Macau e HongKong. E voltamos às fotografias e aos ataques de riso e aos abraços no meio da rua e à sensação de liberdade.

UAU, HÁ MENSAGEM NOVA NO BLOGUE! (parte I)

Olá a todos os caros leitores que muito pacientemente continuam a entrar nesta página em busca de algo de novo!

Estavam a gostar do relato da viagem, certo? Também eu estava a gostar de a viver...

O precalço chinês veio atrapalhar ali um bocado o esquema e por isso não consegui voltar ao blogue, ao longo da viagem, para dizer o que se ia passando e desde que cheguei ainda não parei quieta.

Ora então, sim eu conto, mas com muita calma e aos bocadinhos para não enfartar ninguém! Ready?? Cá vai:

Estava em Macau, não era?
Bom, fiquei pelo consulado umas boas horas, com o passaporte do Diogo, à espera que o Consul acabasse o seu dia de trabalho para irmos para casa. Lembro-me que essa noite foi um misto horrível de emoções. Por um lado estava, ao fim de mais de 10 dias de China, a comer sopa e peixe. Aliás, qualquer coisa que não fosse massa de pacote. Ouvia falar português e comi um (uns quatro, para ser sincera) pastel de nata. Reconfortou-me o corpo e a alma. Mas no minuto de ir para a cama a coisa transformou-se num nó na garganta e só me lembrava do meu Dioguinho ali, na China, a uma hora de barco de distância mas ao mesmo tempo tão prisioneiro...
No dia seguinte acordei e fui com o Consul directa para o Consulado. Quando chegamos fomos informados, por telefone, que o meu visto para poder voltar a entrar na China já estava pronto. Fui levada directa para o barco e recambiada para a China.

Quando cheguei ao porto chinês, apanhei o metro e lá fiz o caminho de volta ao hotel, uma hora e 25 estações sempre na mesma linha. Quando cheguei o Diogo não estava, tinha ido à migração levantar um papel que confirmava a veracidade do relatório da polícia.
Assim que entrou no quarto fiquei finalmente descansada, já estavamos juntos outra vez. Dei-lhe o passaporte e disse para ele ir a voar para a migração outra vez e por ainda nesse dia o visto a fazer.

Não estava à espera era da má novidade com que ele ia voltar do visto.... eram 5 dias úteis. Ou seja, desta terça a oito dias. Fui-me completamente abaixo. Não estava a contar com mais oito dias presos na China. Pensei que íamos conseguir pagar uma taxa de urgência qualquer e receber o visto ainda nessa semana, em dois ou três dias,e já passavamos o fim-de-semana fora dali... chorei, chorei, chorei e adormeci a chorar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Love overseas [Dia 17] - O HORROR E A RAZAO DA AUSENCIA

Ola!

Finalmente consigo vir ao blogue. Ha varios sites que estao bloqueados na China (facebook, youtube, etc) e parece que o blogger e um deles. Nao conseguimos actualizar durante o tempo que la estivemos, desde o dia 9.

Adoramos tudo o que vimos pela China, andamos pela Muralha da China (indescritivel), passeamos no Summer Palace e Cidade Proibida de Pequim, gastamos dinheiro, fomos pelas montanhas, andamos nos campos de arroz, descemos o rio de barco desde Guilin ate Yangshuo, paisagens que nao se consegue mesmo descrever e que dificilmente serao ultrapassadas por quaisquer outras.

Essa ausencia de descricao via blogue era suposto ter terminado no dia 15, dia em que saiamos de China. No entanto, aconteceu um pequeno azar, nesta viagem.

Preparem-se para a novela

CAPITULO 1
Apanhamos, na sexta-feira, um nightbus de Yangshuo ate Shenzhen, a fronteira da China com HongKong. Iamos muito contentes porque tinhamos acabado de saber que iamos ter casa la em HongKong... Chegamos a fronteira no sabado de manhazinha (6 da manha) e depois de termos dividido um taxi com um casal israelita, houve uma grande atrapalhacao, com o taxista a mandar-me sair enquanto eu agarrava nas nossas coisas e no meio daquilo tudo ficou para tras uma carteirinha que tinha o passaporte do Diogo... Quando tentamos apanhar o taxi arrancou e nao conseguimos... foi horrivel. Nao vou descrever com muitos pormenores mas esse dia foi o pior de sempre... na China nao ha NINGUEM que fale Ingles... andar pela policia, pela fronteira, pelos servicos, tudo a tentar resolver o problema e tirar-nos da China. Nada. E como era Sabado disseram que so podiam tentar resolver algum documento na 2 feira. Foi um filme arranjar um hotel que tivesse internet mas tinha mesmo de ser porque estavamos incontactaveis para o mundo.

La arranjamos um hotel e um quarto com computador e activamos Lisboa para que a nossa familia nos pudesse ajudar. Foram incansaveis e no fim desse dia ja tinhamos sido contactados pelo embaixador em Macau. As noticias ate eram animadoras e foi-nos dito que na 2 feira, hoje, conseguiamos arranjar um documento em que a China recambiava o Diogo para Macau onde lhe seria feito um novo passaporte. Ficamos mais aliviados mas, mesmo assim, perdemos a India e nao sabiamos o que seria do resto dos destinos, como a Tailandia, e se seria possivel voltar a Singapura para apanhar o aviao para Lisboa sem perder esse dinheiro.

CAPITULO 2


No dia em que perdemos o passaporte (a culpa foi mesmo minha), nao encontravamos hotel com internet nem por nada. Mas cruzamo-nos com um Ingles que, sem eu nem lhe dizer nada, me deu um cartao com o telefone de uma Fiona, que disse que nos poderia ajudar quando fosse preciso.
Ora entao, ontem ligamos a Fiona para saber se ela hoje poderia ir connosco tratar das papeladas e servir de tradutora. Ela desde entao foi incansavel. Apareceu ainda ontem a tarde la no quarto do hotel, com MacDonalds na mao e determinada a encontrar o nosso passaporte. Sentou-se na almofada do Diogo (!!!!) e fez mil telefonemas, empurrou-nos do computador, escreveu nas nossas coisas... enfim, uma parodia. Ao nivel daqueles filmes de chantagens em que ha sempre um negociador e um quarto de hotel a mistura.
Combinou connosco hoje as 8.30 la na estacao de policia/emigracao. E la estava ela. Outra vez no seu belo calcaozinho e de comida na mao.
Iamos com alguma esperanca porque a nos tinham dito, aqui de Macau, que nos dariam um documento para ele sair de Shenzhen e vir ate Macau bucar o passaporte e a ela tinham dito, ao telefone, o mesmo mas com o acrescento de que ele teria de voltar a China para carimbar qualquer coisa.
Hoje de manha toda a esperanca se foi. So encontramos pessoas mal encaradas pelo caminho. As noticias eram que a lei e muito clara e que ele nao pode sair do pais sem passaporte e que teria de ir a Pequim fazer um novo e depois pedir novo visto para a China, que demorara 5 dias, e so depois sair. Ficamos desesperados outra vez. Pequim nao podia ser opcao porque nao podiamos ir de aviao, nao ha passaporte dele, e de comboio demorariamos mais de 40 horas.
A solucao era so mesmo eu ter de vir a Macau, fazer um novo visto para mim e la poder voltar e entregar todos os documentos para emissao de passaporte temporario.


CAPITULO 3

Mal soubemos isto, voamos para o hotel de onde ja tinhamos feito check out e voltamos a fazer check in. A Fiona sempre connosco e agora o seu telefone nao parava de tocar porque tinhamos ligado de la para a embaixada aqui em Macau (ela foi mesmo impecavel) e a embaixada passou a contactar-nos por la...
Pus numa mochila o pijama, uma muda de roupa, escova de dentes, dinheiro, documentos e declaracao do Diogo para eu levantar o passaporte.
Saimos e faltava uma hora e meia para o barco Shenzhen-Macau... Entrei no barco um minuto antes... mas que alivio. Custou-me imenso deixar o Diogo para tras mas ainda me pareceu ouvi-lo perguntar ao policia a brincar "do you sell passports?" lol


CAPITULO 4

Cheguei a Macau e tinha o motorista do Consul a minha espera. Levou-me directa a embaixada da China onde ja ficou o meu visto a ser feito. Esta pronto amanha de manha, com carta pessoal para eles aqui do Ministerio e telefonemas e tudo...
Depois fui levada ate ao Consulado, onde estou agora. Disse que so tinha comido um pessego desde as 7 da manha (sao 6 da tarde) e foi-me trazido um pao com chouric (desculpa Diogo.... espero que os teus noodles estejam bons!!), o Fernando, o motorista, foi trocar-me o dinheiro e eu fiquei aqui a entregar a papelada.
Vim ao bar com o Consul, onde estava imensa gente e tudo a falar portugues (que sabor a casa) e dez minutos depois ja estava a ser chamada.


CAPITULO 5

Ja tenho o passaporte do Diogo na mao. E azul. Temporario. Neste momento se tivesse o meu visto ja podia ir dormir a China outra vez. Vou ficar instalada na casa do Consul que entretanto me deve dar um jantar diferente de arroz com arroz ou de noodles com picante.
Agora estou aqui no bar do Consulado, que entretanto tem uma escola de portugues, onde vou esperar prai 2 horas que o Consul saia do seu trabalho e irmos para casa!
Amanha de manha apanho o visto e sou deixada no barco de volta a China.

Comunico assim que houver mais novidades!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Outras coisas que nao diarios

1- Uma boa noticia e que uma das clinicas de psicologia para onde mandei CV mandou-me email a querer marcar entrevista para a semana. Respondi a dizer que estava em viagem e porque e perguntei se podia ser a partir de 2 de Novembro. Responderam que claro que sim, estavam muito interessados!!

2- Ja sei que a Tia Mi e a minha irma nao conseguem comentar... que pena, mas nao sei mesmo o que se passa nem como se pode resolver. Mas e optimo saber que vao acompanhando. Acho uma maneira gira de irem vivendo esta viagem e de saber que estamos (por enquanto) bem!

3- Ja passei a barreira dos 5 dias e nao me aconteceu nada iuuupi ainda com os dois pes no chao e nada de muletas.

4- Pai, os oculos trato disso em Bangkok que e o melhor sitio. Quanto as tecnologias o Diogo andou sempre a perguntar precos e, em Singapura, andavam a volta dos 500, 600 euros primeiro preco que eles diziam. CLARO que era negociavel mas tambem nao nos demos muito ao trabalho porque um de la aconselhou-nos a esperar por HongKong que e mais barato e mais seguro. Para alem disso sempre e melhor a coisa so andar 15 dias na nossa mochila do que 25!!

5- Estamos muita felizes e a adorar... claro que temos imensas saudades mas isto e muito bom e faz muito bem!!

Love overseas [Dia 6]

A alvorada hoje foi as 4.40 para irmos ver o nascer do sol ao Angkor Wat. Continua a ser o meu sitio preferido da Terra este. La estavamos nos, num minuto de noite e no outro de dia, a ver o maior templo de sempre a lancar o seu reflexo na agua, qualquer coisa. Ainda mais ainda que desta vez o tenho aqui ao meu lado, indescritivel. E sem pressas, fomos ficando e ficando ate nos apetecer. Rezamos, conversamos, ficamos calados, um momentaco daqueles tao fortes como pirosos!

Mais templos e almoco e agora vamos descansar um bocadinho antes de alugarmos ums bikes e irmos dar as ultimas voltinhas que amanha cedinho voltamos para Kuala Lumpur, de onde partiremos para Pequim!

Love overseas [Dia 5]

Chegamos ao Camboja as 7.50 da manha. As saudades, minha gente, as saudades que eu tinha disto. Este calor, estas pessoas, os tuk-tuks! Apanhamos um tuk-tuk mas nao fomos para o hotel que tinhamos reservado porque a semana passada houve cheias e estava tudo inundado. Andamos em busca de sitio para dormir e pronto, ca estamos num quarto inacreditavel, so mesmo vendo. Asia no seu melhor.... mas fascinante! Negociamos com o homem do tuk-tuk que fica, por 25eur o nosso motorista por estes tres dias. Vai buscar, vem trazer, espera que jantemos, enfim, um luxo.

Dormimos duas horas ate ao meio dia e depois seguimos viagem. Almoco no centro e toda a tarde naquela maravilha da floating village. Mae, Joni, Madalenas, mil vezes melhor do que ja vimos. Desta vez meteu barco pequeno com um homem a frente a remar pelo meio da floresta, vistas inacreditaveis do lago, tudo o que me enche as medidas.

Quando chegamos outra vez ao nosso tuk-tuk encontramos os nossos amigos que estao ca em lua-de-mel... mesmo improvavel no meio do nada, literalmente.

Jantamos a ver as dencas tipicas, voltinha no mercado, o Diogo a perder a cabeca com as negociacoes e a querer trazer tudo, uma risada. Ainda meteu os pes dentro dos tanques com peixes que comem as peles mortas, bebeu uma cerveja e foi massajado nas costas ao mesmo tempo!

Para acabar em bem fomos os dois para a foot massage!

Love overseas [Dia 4]

Vamo'la, um bocado atrasados mas vamos por isto em dia.

O dia 4 (4 feira) foi uma grande estica. Acordamos em Singapura, fomos para o Hospital, um piqueno mundo, com musica, restaurantes, lojas, etc. para o Diogo comprar os seus remedios para a Malaria que aqui sao mais baratos. Depois de sermos lindamente atendidos mudamo-nos para a Farmacia, todo um novo filme. Metro a correr, almocar a mil num restaurante que foi uma anedota, pegar nas mochilas e voar para o aeroporto.

Chegamos a Malasia as sete e tal da tarde, deixar malas no cacifo do aeroporto, apanhar BUS de uma hora ate ao centro da cidade e deslumbrar-nos com Kuala Lumpur a noite. Jantar, dar uma voltinha e via de volta para o aeroporto. Como teriamos de estar no aeroporto as 4 da manha para fazer o check-in e despachar malas para o voo para o Camboja achamos que nao valia a pena pagar um hotel para dormir 2 horas.

Chegamos ao aeroporto a uma da manha e descobrimos que so abria as 3.30. Uma multidao acampada ali a porta, so vendo. Valiam-nos os 30 graus.

Assim foi o dia 4 que mal distingo do dia 5 porque como nao dormimos pareceu o mesmo!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lover overseas [Dia 3]

Hey everyone!
Noticias muito rapido que aqui a malta esta exausta... mas em primeiro lugar VIVA O PAI JOAO E A CUNHADA ANA, os primeiros a comentar yuuupiiiii (e uma salva de palmas por saberem como usar as novas tecnologias!)

Adiante. Os 29oC nocturnos foram suportados pelo ar condicionado do quarto. Porem uma tempestade inesperada nos assaltou e o fresquinho de dormir sozinha foi eliminado pela mudanca imediata para a cama de meio metro do senhor meu homem. Assim como assim, se fossemos morrer com um trovao que fosse agarradinhos. O chinoca do andar de baixo do beliche do Diogo achou a coisa estranha mas nao ficou com os olhos mais em bico.

Tomamos o pequeno almoco nesta mansao a que chamamos de hostel e no fim o Diogo, achando que estava a ser um bom samaritano a levantar os pratos, ainda lhe foi apontado o lava loicas ahah viva os afazeres domesticos.

Passamos a manha em Chinatown, a introduzir o MachoMan que me acompanha a delicia do cheiro a fritos desde a madrugada e foi corajoso o suficiente para ainda experimentar qualquer coisa como porco frito as fatias, uma mistura entre bacon e aquelas linguas de cor-de-rosa que se compram nas lojas das gomas!
Almocamos por ali mesmo sem um unico turista a volta tornando a coisa muito local.
Fizemos a Orchard Road todinha de uma ponta a outra, babei nas montras das melhores lojas todas, e lanchamos na SMU (Manaaaa chora um bocadinho.... levei la o Diogo ao teu refeitorio e ele bebeu um sumo de melancia e eu um abacaxi!) - SMU foi a faculdade da minha irma durante meses da vida dela.
Ainda fizemos o Finantial District todo, vimos o Merlion, bebemos um Mojito e um Cosmopolitan (pour moi, muito Sex and the City) no New Asia (vejam este bar na net e roam-se) e fomos jantar para Clark Quay, com vista para o rio e os arranha ceus. Depois do jantar ainda nos enfiamos em Little India, no Mustafa, a ver o que se podia negociar de tecnologia e coisas assim, sendo que o Diogo perdeu a cabeca numas lindas chanatas!

E isto por hoje. Amanha de manha ainda andamos por aqui mas ja jantamos na Malasia. Chiiiiique!

Beijinhos a TODOS

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Love overseas [Dia 2]

14000 km voados. 24 horas passadas (quase todas a dormir). Chegamos a Singapura com a oferta de 29oC de noite e o senhor marido quase a cair para o lado.

Fui o tempo todo a espera de ver quando e que nao podia entrar no aviao por o nome do passaporte ainda nao ser o de casada, o nome que ia no bilhete. Mas ninguem levantou ondas. Ainda tememos pelo sucesso da chegada quando aterramos no Qatar e vimos que so tinhamos 40minutos ate ao proximo aviao.

Agora ja chegamos e ja nos instalamos - desta vez e excepcionalmente, por ser mesmo mais barato, numa camarata e em camas separadas. Com chineses e para ai um alemao ali tudo a mistura.

Jantamos fora aqui nas redondezas, muito animado e cheio de restaurantezinhos. 4 euros o total, pelos dois!!!

Agora a ver se dormimos que amanha ha que aproveitar o dia.

Alguns reparos:
- Ja perceberam que nao ha acentos nem outras mariquices nestes teclados, aguentai-vos.
- Madalena mana, e tu que viveste aqui 6 meses? Sabes onde vamos amanha a noite? Ao Mustafa negociar gadgets!!
- Parabens ao cunhado Manel que faz anos hoje! Perdemos a Raposeiraaa mas nao nos esquecemos de ti.
- Beijinhos aos pais que vao estranhar esta nova maneira de dar noticias.
- Sempre que encontrarmos maneiras seguras pomos aqui fotografias!

domingo, 2 de outubro de 2011

Love Overseas [Dia 1]

3, 2, 1... é agora!

Chegados a casa precisamente às 06.07h da manhã (o casamento estava a bombá-las), e crentes de que teríamos de estar no aeroporto daí a  horas, eis que tenho faço o que qualquer outra mulher faria (ca gente é muita organizada e pensa em tudo!) e decido ir confirmas os bilhetes de avião. A boa notícia é que afinal o voo é só às 15.50h.

Dormimos 5 horas e agora é correr. Aliás, voar. Com o que há para fazer esta casa, ennnoooorme, já foi corrida mil vezes. Tira lençóis, lava a loiça, fecha as mochilas, abre as mochilas que é preciso meter lá isto, fecha a mochila, varre o chão para não haver formigas, limpa o pátio, tira a rede, desfaz a horta, abre a mochila outra vez...

Enfim, não me estou a queixar!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Love overseas (-2)

Dia enorme.

Incluiu tudo e mais alguma coisa. Amiga muito querida que não via há muito tempo e que está a precisar de um grande empurrão e dose de confiança. Não precisa de mais nada porque, de resto, tem tudo. Força Jôzinha, daqui a um mês subiste 820 degraus!

Meteu mais uma hora de conversa com outra grande amiga, e que estava muito triste pela perda do grande amor de um Avô.

Ainda houve tempo para namorar com a minha Mãe e a minha Avó, cada uma a seu tempo, no último abraço antes do mês inteiro que nos separa. Vai custar muito esta parte.

Antes do jantar ainda tive como "entrada" uma encomenda à porta de casa, alguém que me acompanha há 20 anos e que não ia aguentar sem vir cá tocar à campainha. Soube bem!

Agora o homem voltou a sair de casa, deixando-me furiosa e já pelos cabelos com tanta actividade "extra-curricular". Há 4 noites que me deito sem ele ter chegado, muito irritante.

Faltam algumas coisas, mais do que eu queria, pelo que o serão parece que vai ser longo. Amanhã as 8h já a pé para um funeral antes de seguir para o casamento que encerra as festividades. Vamos lá ver se arranjo tempo para o dia (-1)!!

Love overseas (-3)

Acho que a entrevista de trabalho correu bem. Vamos lá ver. Rezar muito.

De saúde tudo tratado para a nossa grande viagem.
Compramos uma coisa muito inteligente na Decathlon que é um saco para proteger as mochilas (até 80L) nos porões dos aviões. Como dá para unir os fechos com cadeados é uma beleza e vai poupar-nos a seca e o dinheiro de termos de envolver a mochila naqueles plásticos sempre que formos viajar de avião.

O dinheiro, em dólares e euros, já habita na nossa humilde sala.

Amanhã é comprar os cadeados e enfiar as últimas coisas na mala (cremes e essas coisas) que no Sábado o dia não dá para nada, vai ser bem recheado do casamento de uns amigos nossos e acabamos por ir de directa para o aeroporto no Domingo, de certeza.

Ainda terei tempo para almoçar com as minhas do coração e passar umas horas da tarde a tirar tudo o que é meu da casa antiga, que ultimato de Mãe é para ser cumprido!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Love overseas (-4)

Para hoje temos:

- comprar e ir levar a vacina da Hepatite A;
- levantar dólares no banco;
- tratar da máquina fotográfica e tudo o que tem a ver com as tecnologias;



Profissionalmente falando, o meu cunhado entrou num grande trabalho o que dá ânimo à coisa. Quanto a mim, muitas muitas figas para amanhã às 11h!

Jo, quanto ao jantar de amigas, é mais jantar do trio do costume porque não tive mais respostas! Anyway, "a gente manda a casa abaixo"!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Love overseas (-5)

A 5 dias da partida, o homem está encarregue de imprimir tudo o que é reservas e e-tickets.
Eu estou responsável por dissecar o armário da casa-de-banho e ver, no meio de tudo aquilo de que ele se apodera sempre que passa por hóteis, serve para levarmos como sabonetes, shampoos etc, caixinhas que fiquem pelo caminho.
Já tenho a mala pronta. Não gozem. Queria fazer as coisas com calma, escolher o mínimo possível e as coisas que não me importasse de ir largando para encher com outras que são dadas ao preço da chuva naquele lados.

Realmente não há nada como a prática: a mochila pesa menos 5 kg do que a que levei quando viajei por lá um mês da última vez, e essa já pesava menos 5 kg que a do interrail. Tá-se a ver que da próxima vou com a roupinha do corpo.

De resto, acho que ainda não me mentalizei.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

dia da tolerância à dor

Pela manhã foi o dentista, seguido de depilação a laser (desta vez com a máquina das peles morenas que dói para xuxu).

Segue-se uma tarde de arrumações, de voltas à roupa, de listas de to-do´s e de coisas a comprar com urgência.

A partir de amanhã, a contagem decrescente com pormenores.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

por aqui continua

... o envio desenfreado de CV´s na esperança de que alguém me acolha

... a contagem decrescente para aquela que será a viagem das nossas vidas (para além dessa a que se chama casamento)

sábado, 17 de setembro de 2011

hoje é dia de casamento

e enquanto ontem só pensava no que estaria a noiva a sentir, na noite que a separava do seu grande dia, hoje já comecou o regabofe. A modos que vai ser tudo caseiro, por isso, piquena checklist até às 14h, hora de sair para Torres Vedras:
-Tomar o pequeno-almoço
-Tirar o verniz
-Apanhar um hora de sol no nosso pátio
-Tomar banho, lavar bem a cabeça
-Vestir
-Secar o cabelo e fazer um penteado txanã
-Pintar as unhas
-Almoçar
-Maquilhar

Bom fim-de-semana!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

muito bom

é muito tentador

sucumbir aos pensamentos acerca de tudo o que eu poderia ter feito e acontecido quando decidir ir para a faculdade. Nomeadamente em relação ao curso que devia ter tirado.

Se bem que só tento encontrar estágio há 14 dias, e não de forma intensiva, é muito frustrante perceber as dificuldades que se nos deparam.

E depois, quando estou a 1 mm de pensar por que raio fui eu escolher Psicologia (principalmente quando a minha média me dava para qualquer curso) e, pior que tudo, já dentro do drama, por que raio fui para Clínica em vez de para Organizações que é provavelmente a única coisa que está a dar, dizia eu, quando estou a 1 mm deste género de pensamentos, a minha voz da sanidade mental manda-me dois berros.

Não fiz nada mal. Aliás, só fiz bem. Acordei durante 5 anos feliz, mas feliz que só eu, por ir para as aulas. Estudei sempre com imensa vontade e com uma certeza enorme no coração. É mesmo isto. Dei sempre o litro, nunca me fiquei pela metade, quis sempre ser a melhor e dar o meu máximo. Agora, é um misto de esperar e lutar... esperar que haja por aí gente consciente da mais-valia da Psicologia e lutar com todas as minhas forças e armas disponíveis para que me seja dada a primeira oportunidade.

Com a certeza de que não me vendi ao pensamento dominante da sociedade, que não escollhi um curso pela sua saída profissional ou pelo ordenado que me podia cair na conta. Com a certeza que, arranque a minha carreira quando arrancar serão dias de profunda felicidade a fazer aquilo que sinto que é a minha verdadeira vocação.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O caminho e a estalagem

Chega setembro e damos por nós a conjugar regressos. Há duas maneiras de encarar este reencontro com o nosso quadro habitual de vida. Podemos entendê-lo como um retomar simples de um percurso que a pausa estival interrompeu. Voltamos aos mesmos lugares, ao mesmo ritmo, aos mesmos tiques rotineiros, como se a vida fosse um contínuo inalterado. Ou podemos voltar, tendo ganho uma distância crítica e criativa, em relação ao modo como habitamos o real que nos cabe. Sentimos então, como naquele verso de Rainer Maria Rilke, que temos de chegar ao que conhecemos e arriscar olhá-lo como se fosse a primeira vez. De facto, a vida, nas suas várias expressões (laborais, familiares, afetivas…) precisa de recomeços que o sejam verdadeiramente.
Não nos podemos instalar simplesmente nas vitórias de ontem, nos saberes adquiridos de um dia, nas experiências de uma determinada etapa. O recomeço supõe uma abertura esperançada em relação ao hoje, encarando-o com a pobreza e a ousadia de quem aceita, depois de ter percorrido já uma estrada, considerar que está novamente, e que estará até ao fim, a viver sucessivos pontos de partida.
Neste sentido, precisamos de jogar a vida no aberto, mantendo uma plasticidade interior que é um grande investimento de confiança no modo como Deus se vai manifestando a cada momento. 
Talvez precisemos todos escutar mais profundamente a vida para captar essa novidade que nos chega por dentro, esse refazer das disposições interiores, essa rejuvenescida vontade de nos pormos à estrada, quando a tentação que nos sobrevém, a dada altura, é a de nos arrumarmos num canto qualquer.
Há aquela frase exigente e fantástica que o D.Quixote repetia: “vale mais o caminho do que a estalagem”. Setembro abeira-se de nós assim, desafiando-nos não a um regresso à estalagem, à zona de conforto, à vida tornada mais ao menos maquinal, mas a expormo-nos aos reinícios autênticos, ao refazer humilde e apaixonado do nosso labor, às aprendizagens que nos avizinham silenciosamente do definitivo escondido no provisório que tateamos.
José Tolentino Mendonça

Chatices com as finanças facilmente evitaveis

É que eu sou tão querida, tão querida, que cá venho perder uns minutinhos em serviço público.

Agora que acabaram os 5 meses de perseguição das finanças, aqui deixo aquilo que não podem mesmo fazer:

1- Se estão em casa dos vossos pais, e são sempre declarados como dependentes dos mesmos, tudo aquilo que ganharem a trabalhar (promoções, congressos, anúncios, por aí...) deve ser declarado, pelos vossos pais em Anexo B, a cada ano. Mesmo que haja um ano em que não trabalham, devem declarar 0 eur de rendimento, mas precisam de o fazer. Caso contrário, 50 eur de multa por cada ano.

2- Se casam antes de terminar os estudos (só para malucos como eu) ou, até casarem, foram declarados como dependentes, não se podem esquecer que o ano de casamento deve ser declarado como dependente ou declarado pelo vosso marido (se for o caso de só ele trabalhar, como é o nosso). Mesmo que casem no dia 31 de Dezembro, quando o ano acabou estavam casados, os vossos pais não podem declarar nada de despesas com vocês.


Não desejo a ninguém a trabalheira de ter de ir mexer nas declarações dos pais de 4 anos atrás para anexar recibos nem ver os pais alegremente a declarar as despesas (reais) que tiveram comigo em faculdade de 2010 quando, afinal, não o podem fazer.

Boa sorte!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Ordem dos Psicólogos e os Estágios Profissionais - #1

Tal como prometido, inicia-se hoje a crónica relativa ao inferno que é o início de qualquer carreira em geral mas, agora, dos Psicólogos em particular.

Piqueno ponto da situação: desde que a Ordem dos Psicólogos se instalou passou a ser obrigatória a realização de um Estágio Profissional para que o recém formado passe de Psicólogo Estagiário a Psicólogo Efectivo. O que, em termos práticos, se distingue pelo título prossional bem como com a possibilidade de se poder realizar prática clínica independente, ou seja, sem supervisão.

Posto isto, e porque queremos traçar o nosso caminho, todos temos pressa em passar rapidamente a nossa fase de Estágio Profissional e entregar o senhor relatório que a Ordem nos exige.

Para outra crónica ficarão as perguntas que fiz à Ordem e as respostas que obtive. Para já, fica o resumo daquilo que eu considero o MUST KNOW acerca de como as coisas são, quando se é um Psicólogo acabado de sair da Faculdade:

1- Para quem tem a licenciatura antiga ou o Mestrado Integrado, precisa de fazer um Estágio Profissional de 12 meses e a totalidade de 1600 horas.
2- É preciso escolher a instituição e garantir que esta celebre um protocolo de boa fé com a Ordem. Há formulários para isso.
3- É preciso garantir que se tem supervisor e que a Ordem o reconheça como tal.
4- Para se inscrever na Ordem como Psicólogo Estagiário pagamos 180 euros.
5- Para a realização do Estágio, pagamos à Ordem 160 euros (80 por semestre).
6- É obrigatório, durante o Estágio, que se frequente um dos cursos de formação promovidos pela Ordem sobre ética. Esse curso custa 80 euros.
7- No final do Estágio temos de entregar um relatório que descreva todas as actividades que será avaliado e decretará se passamos a Psicólogos efectivos ou não.


Assim, em geral, é isto que nos dizem. Passarei mais tarde com as perguntas que fiz... O desafio está em conseguir que alguém nos permita a realização do Estágio uma vez que o Governo decretou que agora os Estágios Profissionais são obrigatoriamente pagos pelo que anda tudo a fugir com o rabo à seringa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Novo serviço - ainda sobre a viagem, que hoje é o dia de falar sobre ela

Respondendo ao comentário da Isabel: nem pensar duas vezes em relação à ida à Ásia, quanto mais depressa melhor que aquilo vai mudar muito.

Em segundo lugar, e isto aplica-se a todos os leitores, qualquer pergunta, dúvida, informação que queiram sobre aqueles lados, digam que eu respondo grátis com o maior dos gostos. E por uma comissãozinha até posso planear toda a viagem!

Hoje sobre a viagem, amanhã informações para novos psicólogos

Nos últimos tempos, e tendo em conta que o dia não é ocupado a trabalhar desalmadamente, investi muito tempo na organização da nossa grande viagem.

Lembram-se do post a descrever a viagem pela Austrália? Pois, mudou tudo, não vai ser nada disso.
Decidimos mudar agulhas para as Ásias. Apesar de já ter andado por lá, não vamos repetir sítios que eu já tenha ido (à excepção de Bangkok, Singapura e Camboja) e juntaram-se dois factores importantes: o Diogo querer ver e sentir o que é que me faz ser apaixonada por aquele continente e o facto de ser muito mais barato e a viagem nos sair em óptima conta.

Posto isto, e já com todos os bilhetes comprados (incluindo os dos comboios!), aqui está o nosso trajecto:

Singapura

Camboja - Siem Reap

China - Pequim

China - Guillin

China - Yangshuo

HongKong

Macau

Tailândia - Bangkok

Índia - New Delhi

Índia - Cidade Sagrada de Varanasi

Índia - Agra

Índia - Jaipur

Tailândia - Koh Samui

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Nos últimos dias

tenho-me dedicado a duas coisas em exclusivo: a papelada para começar a trabalhar e a nossa viagem.

Embora agora tenha de sair num instante, conto vir aqui descrever-vos tudo o que já está tratado da nossa grande aventura e que vão poder seguir, por aqui, dia-a-dia.

Até já!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uau, nada como uma grande dor de barriga

que decorre daquela fase tramada do mês, para me obrigar a estar deitada e, assim, passar aqui no blogue.

Também queria fazê-lo para responder à leitora Isabel que fez uma pergunta muito interessante.

Ora pois que acabei o curso (com Mestrado incluído, isto hoje em dia é assim tudo à grande!) há pouco mais de um mês e já ando aí a mandar-me aos leões como está claro.

Deixa lá ver como é que falo do assunto de uma forma que seja minimamente compreensível, que isto mete vários prismas.

Em primeiro lugar, não estou desesperada à procura porque o mês de Outubro será passado todo a viajar com o meu querido maridinho e, por isso, não há coisa de arranjar emprego para depois dizer byebye vou só ali e já venho. No entanto, quero e estou a aporoveitar este mês de Setembro para ver se me arranjo e garanto de forma que, assim que chegar, tenha o que fazer e possa trazer uns trocos para casa. Resumindo, a pressa é deixar qualquer coisa apalavrada.

Agora passamos à descida aos infernos e à linda observação de como duas boas decisões juntas se podem transformar numa má:

A minha profissão está numa de se afirmar e criou, recentemente uma Ordem. A Ordem dos psicólogos, ou a Ordem fantasma como preferirem, tomou uma decisão que, só por si nem é má: para que passemos a psicólogos efectivos precisamos de fazer um estágio profissional de um ano. Tá certo. Percebo a coisa de garantir que todos passem por um ano de experiência com pessoas a sério e em locais com mínima noção do que fazem.
O piqueno (graaaaande) problema é que o governo também tomou uma boa decisão que é a de obrigar, a partir deste mês, que os estágios profissionais sejam todos pagos. Xina pá, muita bom... pensamos nós.
O problema é que, agora, as instituições, tesinhas tesinhas, sem dinheiro para mandar cantar-me a mim, andam a fugir aos estágios profissionais porque não conseguem pagar.... e, assim, lá se vai assistindo ao afastamento do dia em que ficarei psicóloga efectiva e em que poderei ter o meu consultório.

Respondendo muito directamente à Isabel, e garantindo que esta é a minha opinião, apesar de tudo o que estou a passar com esta pescadinha de rabo na boca: SIM, HÁ ESPERANÇA NO MUNDO DO TRABALHO. Se dermos o litro, se dispararmos para todos os lados, se pensarmos em coisas concretas para oferecer aos locais onde nos propomos, se nos soubermos "vender" bem, estou mesmo convencida que ninguém deixa escapar os bons, os melhores, aqueles que são capazes de fazer prosperar uma empresa!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

nervos

Primeira entrevista de trabalho.... arghhhh

terça-feira, 30 de agosto de 2011

20ª vez

que passo aqui e não tenho vontade nenhuma de escrever. Tempo até tenho tido mas a vontade foi-se-me.

Agora ia desligar o computador e, sei lá porquê, apeteceu-me dizer isto. Que estou aqui, mas em silêncio.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Errata

a água da piscina não está nada a 23ºC, está muito mais quente porque a essa temperatura está a água do mar.

Chego da praia todos os dias as 9 da noite. Hoje cheguei mais cedo, são oito e meia.

Esta vida é muito dura!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

alô, alô

Daqui alguém que está de férias e muito desorientada com tanta falta de coisas para fazer.

O fim-de-semana no Luso com a minha nova família foi do melhor, muitas horas de sobrinhas, cunhados e cunhadas, sogros bem dispostos, primeiros mergulhos descansada e sestas a meio de conversas!

Vim directa para o Algarve onde me encontrarei até dia 16 neste registo nómada que escolhi quando decidi acompanhar sempre o meu maridão. Uns dias em Vilamoura enquanto o homem anda por aqui, mais uns em Tavira e por aí fora.

Só não consigo imaginar-me em Lisboa a 2ª quinzena de Agosto. Acho que isso nunca aconteceu =(

Sempre que puder virei dar novidades. O problema é tê-las. Não ando a sair à noite, não ando a fazer grande vida social por isso a única coisa que poderei informar é acerca do estado do tempo - muito sol e calor insuportável - e da temperatura da água da piscina - 23ºC, um sopinha portanto!

Sofri no Pingo Doce durante uma hora há bocadinho e vi que o nosso Algarve continua a ser invadido por muita estrangeirada. E deixaram aos 100eur de cada vez naquele supermercado!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

se eu fosse mesmo mesmo boa com datas

ia lembrar-me sempre que no dia 27 de Julho de 2011 terminei, com distinção, o meu Mestrado em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental.

E, com isso, se fechou um ciclo de 20 anos na escola. Sempre em sprint, sempre a dar o meu máximo. Assim que descansar uns dias, faço planos de vir aqui reflectir acerca da importância dos meus anos de escola.

Para já, as festividades inauguraram ontem com um jantar à beira-mar com o meu querido marido seguido de cinema piroso e muito amor. Hoje janto com pai e irmão. Amanhã partirei para fim-de-semana de família do D. e chegarei no Domingo a Vilamoura. Regresso a Lisboa previsto para dia 16 de Agosto.

Profissionalmente já pus o barco a andar. Mas sem pressas.  A única urgência é garantir que no dia 2 de Novembro acordarei e me apresentarei ao trabalho. Até lá, serão três meses de descanso, de jantares, almoços e cafés, de compensar todos os que foram notando a minha ausência, de não dizer não a nenhum programa, de colocar tudo no devido lugar e deixar a casa em ordem, de rasgar papéis, deitar coisas foras, de fazer uma viagem de um mês que marcará a nossa vida e nos construirá, ainda mais, como casal.

Bons tempos estão a chegar, espero que assim seja.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Parece-me que

brevemente haverá uma crónica neste blogue dedicada à saga de uma psicóloga não em busca de trabalho mas, sim, em busca de estágio profissional... não sei se me apetece embarcar nesta saga..... =(


Bom, pelo menos até amanhã não posso pensar nisso. Tenho de ter a minha defesa muito bem preparadinha para ver se amanhã consigo brilhar!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

21 julho 2011

Ontem liguei o blogue imensas vezes e de todas que comecei a escrever o pc foi abaixo... que irritante.

Ia dizer que tou rendida às tecnologias, rendida e baralhada e assustada e sei lá o quê que estas coisas fazem-me muita confusão. Ontem mandei um mail que tinha, no seu corpo de texto, a palavra anexo. Quando carreguei em enviar, o fofinho do gmail alerta: "A sua mensagem contém a palavra ANEXO. Porém, nenhum ficheiro foi anexado. Tem a certeza que pretende prosseguir?". Que amor.

Agora vou aqui estudar a minha tese a ver se preparo uma boa defesa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

acho mesmo muito feio

calções de ganga justos pelo joelho.

Pronto, era isto que queria dizer hoje.

Durmam bem

segunda-feira, 18 de julho de 2011

o problema de ser mulher

é que descansamos mais quando temos trabalho para fazer.

Quando se dá o caso de ficarmos de férias não aguentamos: há sempre mil coisas para fazer. É desta que arrumamos o armário da casa-de-banho, que damos uma volta à roupa, que pomos os papeis em dia, que vamos tratar das cortinas e por aí fora.

Ficar em casa para um homem significa dormir, descansar, ver filmes. Para nós, significa embelezar o lar e orgulharmo-nos de viver aqui dentro.

Hoje fui para as finanças. Das 14.33h às 16.57h... ah, maravilha! E descobri uma nova síndrome: a síndrome do número anterior. Reparei que todos os que estavam à minha frente se levantavam quando era chamado o número antes do seu. Ri-me muito. É que divirto-me sozinha. Sem saber se essa pessoa iria demorar meio minuto ou 1 hora, lá se punham de pé, e esperavam. E esperavam. E esperavam.

fala-me de amor

Só morrem, desaparecem de vez, as pessoas que não foram amadas.

Zélia Gattai, Cittá di Roma

00.55

Tão tarde e nada para fazer. Respirar fundo.  Há tanto tempo que não sei o que isto é. O homem quer ver filmes sinistros na televisão, daqueles em que saem asas das pessoas, e então decido fazer renascer das cinzas este blogue.

Renovar a imagem, que isto já precisava tanto como o meu cabelo neste momento. Mas o cabeleireiro paga-se e isto não por isso começamos por aqui.

Claramente que não vai agradar a todos mas isso não me interessa muito até porque não sei se a mim mesma me agrada. Que raio. Sei lá justificar maior parte destas coisas. Não gosto de verde, nunca gostei. Nem para pintar, nem para vestir, nem para nada. E agora é ver o verde aqui. Não faço puto de ideia do porquê de coninuar a escolher borbletas para o cabeçalho. Nunca lhes liguei nenhuma. São giras, pronto, e têm mais do que uma cor, o que permite jogar com as cores do blogue. Deve ser por isso.

E pronto, assim em três minutos dou a conhecer ao mundo os efeitos da ressaca de três dias de SuperBockSuperRock.

Amanhã volto aqui, mesmo. É que agora ando muito desocupada.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tá visto que

só mesmo um grande amor como o que ele tem por mim é que permite que eu ainda não tenha sido posta fora de casa, tal é o mau-feitio que abunda por mim acima nos últimos dias.

Não me digam que foi preciso chegar ao momento da última entrega de 20 anos de escola para ter de deixar para segunda fase. Não quero. Não posso. Tenho mesmo de entregar o relatório de estágio até segunda correndo o risco de ter um fanico só de pensar que, se passar desse dia, só me darão o curso por terminado em outubro em vez de no fim do mês.

Respirar, esfregar os olhos, endireitar na cadeira e... voltar ao word.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nenhuma rapariga

nova e bem parecida como eu quer ser abordada por um rapaz da mesma idade e igualmente bem parecido a fazer publicidade ao Iced Tea e a distribuir os mesmos, enquanto está no corredor dos pensos higiénicos do supermercado a abastecer-se.

Fiquei muito atrapalhada.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vai fazer um ano

que a minha vida mudou radicalmente. Pelo menos um hábito.
Em Agosto as minhas melhores amigas levaram-me de despedida de solteira pelo sul de Espanha. Já tinham passado três dias brutais, com tudo a correr lindamente, com o melhor a que tinhamos direito, quando decidimos ir passar o dia a Gibraltar.
No regresso a Tarifa, enrolei o meu casaco, encostei-o à janela e preparava-me para uma sonecazinha antes de chegarmos ao parque de campismo. Assim que fechei os olhos tudo mudou. Ouvi-as gritar, depois o silêncio, depois as pancadas em cada uma das laterais da auto-estrada, depois o carro a virar, e a virar outra vez, e mais uma. Três vezes. O último barulho que ouvi foi o do carro a riscar o chão, de pernas para o ar, até parar. Um barulho que não esqueço. Que estou a ouvir agora.

Ficou tudo por lá, o que havia no carro, menos os meus sapatos de noiva. Fomos olhadas de lado pelos espanhóis no hospital. Elas iam todas com o cinto, menos eu. Nunca tive o hábito de pôr o cinto quando viajava no banco de trás. O resultado foi que elas, para além do trauma, estavam de pé numa hora e eu ainda me via a passear de cadeira de rodas, a fazer radiografias e TAC´s e ganhei uma semana de cama, ordens explíctias do médico.

A menos de um mês de casar, daquele que seria o dia mais feliz da minha vida, podia tudo ter ficado por ali, numa estrada de um país que não é o meu, porque eu, feita descerebrada, ia sem cinto de segurança.

Aprendi com o susto. Que bom que fiquei cá para isso. O Angélico não vai aprender porque já não está cá, mas espero que todos aqueles a quem ele chegava de alguma maneira, a todos os miúdos que o admiravam possam, assim, vir a tornar-se condutores mais conscientes através de um exemplo tão triste como brutal. O problema é que é tão brutal que pode causar imobilização e a ideia de que estas coisas assim tão trágicas são raras e que a eles não acontecerá. O problema é que acontece.

domingo, 26 de junho de 2011

esta tudo combinado

e tudo se antecipava deliciosamente perfeito. Na 4ª fizemos as malas e rumamos ao Algarve onde D.Marido tinha de trabalhar pela noite dentro.
Os planos eram que no dia seguinte já estivessemos na companhia da minha Mãe e irmãos para almoçar e nos recostassemos para um belo fim-de-semana prolongado. Comigo solteira, com o homem na despedida de solteiro de um amigo a partir de 6ª.

4ª à noite ele lá trabalhou, e eu lá me deitei solitária. Na 5ª o meu despertador toca para a pirosada e aproveitar a manhã na piscina. As 11h vou acordá-lo (a seu pedido, não sou assim tão chata) e eis que ele recebe a notícia muito triste de que o seu avô tinha acabado de partir. Telefonemas depois, a mãe já não vem e nós fazemos as malas e vamos embora.

Foram dois dias muito tristes mas que assinalam a certeza de uma família muito unida, que valoriza os laços, que se conhece e reconhece. Foi um preocupar acerca do futuro, do que será a vida desta avó que perde, assim num minuto, o seu grande amor, acamado há 33 anos.

Foram provas de amizade. Aliás, uma única prova de amizade em casal. A certeza de que os nossos caminhos nunca mais se descruzarão. Obrigada Jô, por aquele beijinho, significou o mundo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eu acho mesmo

que mais do que querermos ser felizes, porque sim, porque é melhor do que ser infeliz, nós todos, os seres humanos, devíamos sentir a obrigação de ser felizes.

Vejo tantas relações em que se instalou a desconfiança, os maus tratos, as traições, o desrespeito, as lágrimas e por aí fora. Não falo das relações que se prolongam há mais de 10 ou 20 anos, daquelas que já metem filhos ao barulho nem nada, que essas são mais complexas e envolvem outro tipo de factores. Falo destes miúdos, da minha idade, dos namoros que são sofridos desde os 16 anos, dos miúdos e miúdas que acreditam que é assim, o fado, e que se é sofrido é porque é verdadeiro. E vão ficando, e vão-se sujeitando e vão aceitando. Passam ao lado daquilo que a adolescência e a juventude deve ser: leve, apaixonada, com muitas gargalhadas de barriga para cima, com noites passadas debaixo dos lençois a mandar SMS, com nós na barriga sempre que saibam que se vão ver.

Mas não. Vejo esta malta toda a querer crescer depressa, a saltar etapas, a sofrer desnecessariamente, a lutar por namoros como se de casamentos se tratassem em vez de compreenderem logo que é tão certo como este blogue andar adormecido que haverá por aí a pessoa certa, capaz de nos trazer as lágrimas aos olhos de tão felizes e plenos que nos sentimos.

Por favor, não se fiquem, não se acomodem, procurem, busquem, não descansem enquanto não se sentirem a transbordar.

sábado, 18 de junho de 2011

Programa das festas

13.00- Almoço casa do pai em cascais
18.00- Minha prima C. vai cantar na praça do Principe Real
21.00- Arraial na Praça de Damão, no Restelo

Vou a alguma coisa? Não. Estou enfiada em casa feita melhor amiga do Word.

Amanhã o senhor marido espeta comigo num retiro o dia inteiro. Tou tramada.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quem diria

que os fotógrafos que contratamos para o nosso casamento haviam de se tornar nossos amigos? Ninguém! Adoram o nosso grupo e os casamentos em que estamos (temos aconselhado a toda a gente e por isso vemo-nos muito) e ontem fizemos aqui em casa um jantar com eles e mais dois casais amigos que eles também "casaram"!
Espero que mantenhamos esta abertura toda a vida, capazes de fazer amigos em qualquer parte e que sempre, tal como hoje, sintamos que as pessoas gostam de estar connosco.

Entretanto esta fase está mesmo a ser caótica... esta palhaçada de ser obrigada a escolher uma cadeira em pleno 5º ano sai cara e estou a perder imenso tempo a fazer o portefólio em vez de atacar o relatório de estágio....

quinta-feira, 16 de junho de 2011

hoje descobri a Natércia

e tenho a sensação de que, quando for rica ou estiver desesperada para voltar à forma (no fim de gravidezes entenda-se) ela vai ser a minha melhor amiga.

É que hoje fui, feita dondoca de Campo de Ourique, fazer uma drenagem línfática por 5 euros... é que passamos o ano a chamar-nos nomes a nós próprias por termos dado o email ou telefone naquela e na noutra loja e agora não param de nos chatear mas quando fazemos anos e nos comunicam que temos um vale que podemos utilizar até ao fim do nosso mês, aí já pomos o nosso melhor sorriso e lá vamos nós para o balcão ver onde é que vamos abusar! Foi muito bom, e muito relaxante. E vim cheia de novas informações mas, agora, só para o mês que vem!

Pelo caminho ainda vi um dos gordinhos da televisão a entrar no Holmes Place, olarilas, cá uma diferença! Quem o viu e quem o vê!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Serviço à comunidade #1

Uma das coisas por que sou muito gozada no meio da minha família é a minha mania das poupanças no que toca à gestão da casa. Há quem se ria (irmãos, principalmente) por me ver a discutir euros, ou tostões.
Não, não me considero uma pessoa forreta nem avarenta. Simplesmente fico muito irritada quando posso gastar menos do que é preciso quando se trata de percorrer apenas mais uns metros e ir a outro supermercado. Quando sei que há marcas brancas de melhor qualidade que muitas das marcas mais famosas e que cobram o dobro do preço.
E depois, já se sabe, o que poupamos nestas coisas do dia-a-dia e das lides domésticas, não é para ficar arrumadinho num canto mas, sim, para nos permitir Viver, com V grande, nas coisas que nos dão plenitude e que são as que levamos verdadeiramente desta vida: as idas ao teatro, jantar fora quando calha, receber muita gente em casa e viajar.

Pronto, no outro dia o meu homem ficou encarregue das compras e teve a ousadia de ir ao Lidl... vinha tão contente quando chegou a casa e disse:
"Olha para tudo o que eu comprei e adivinha quanto é que gastei...?"
Eu olhei... vi que era a maioria das coisas que costumo comprar no Pão de Açúcar aqui das Amoreiras e disse
"13 euros...?" - é mesmo a minha média no supermercado. Chega aos 20 quando trago iogurtes..
A cara dele...coitado... não disse nada. Tive de ser eu a ir ver ao talão e eram 35 euros...

Vai daí tive a ideia de ir buscar alguns dos últimos talões que tinha para aqui guardados e fiz um quadrinho que deixo em baixo para que possa ser útil. Ainda está em construção porque só tinha os 3 últimos talões e só vale a pena colocar o que foi repetido para haver comparação. Vou adicionando à medida que recolha os dados. E quem quiser enviar também se agradece.


JumboPingo DoceLidl
Tomate 0.99/kg 1,49/Kg 1,49/Kg
Courgette 0,79/kg 0,99/kg 0,99/kg
Alface 1,48/Kg 1,49/kg 1,49/kg
Melância 0,75/kg 0,89/kg
Abacaxi 0,78/kg 0,98/kg

terça-feira, 14 de junho de 2011

Então será assim:

no dia 02 de Outubro embarcamos para a nossa viagem de um mês. Sim, ouviram bem. Um mês. "Mas que loucura, os tempos estão como estão, crise em todo o lado, só um é que trabalha e mesmo assim vão viajar um mês, os meninos!"

Pois. Vamos mesmo. É que a vida tem mesmo de ser aproveitada, as ocasiões e os chamados momentos certos aparecem e nós temos duas escolhas: ou aproveitamos ou não. E nós queremos aproveitar.

O D. trabalha o verão inteiro e só pode tirar férias mais tarde, conseguiu o mês todo de Outubro, provavelmente nunca mais conseguirá um mês seguido. Eu acabei o Mestrado, encerro um ciclo de 20 anos na escola e quero oferecer-me a mim uma pausa antes de entrar no mercado de trabalho, dar-me um presente por ter sido sempre tão responsável, dedicada, intensa nos estudos. Com o meu marido, coisa que nunca aconteceu, um mês a viajar.

Temos umas poupanças. Aliás, umas boas poupanças onde não queríamos ter de mexer. E provavelmente não será preciso (depois conto porquê, para já tenho de manter o segredo!) mas, caso venha a ser preciso, somos os dois da opinião que a experiência de vida, de mundo e de pessoas que um mês na Austrália nos vai proporcionar vale mais a pena do que amealhar esses dois mil euros. Quando começar a trabalhar, rapidamente os reponho nesse dinheiro que temos para dar entrada para uma casa enquanto, com filhos e trabalho, nunca mais teremos esta oportunidade.

Estamos muito contentes em relação ao destino que escolhemos. O plano está feito e acho que vai ser inesquecível. Por agora, quero a vossa ajuda: IDEIAS PARA ARRANJAR DINHEIRO?! Queria fazer qualquer coisa como "Um euro por um Km na Austrália!", mas não sei o que dou em troca de um euro...

Vamos à região sagrada de Uluru:

À grande barreira de corais:

Atravessar o deserto no comboio mais famoso: The Ghan

Passear nas blue mountains

Não faltaremos à capital, Canberra

E, claro, Sydney e Melbourne
 


E a creja no topo do bolo??? Vou voltar a Singapura e Bangkok por uns dias!!