domingo, 11 de abril de 2010

Outro e mais outro

E ontem foi dia 10. O nosso querido dia 10.
Não há nenhum que passe despercebido!
Como não havia muito tempo ficamos mesmo por aqui, perto de casa. A magia de nos redescobrirmos um ao outro e aos sítios por onde passamos todos os dias.
Porque Belém sabe sempre diferente de cada vez. Porque o sol faz a diferença, porque os turistas são outros e com outras particularidades. Porque a luz nunca é a mesma. Porque os namorados fazem daquele sítio o mais romântico que encontram para se conquistarem.


E porque esbarramos sempre com pessoas e cenários que nos dão lições de vida, de amores. Consigo acreditar que a paixão não dure para sempre. Mas só se se esquecerem dela e do que exige de nós mantê-la acessa. Porque se o amor, esse, nós conseguimos ver em diferentes demonstrações e relações (até a amizade nós chamamos de amor), a paixão é-nos mais difícil conceber com rostos e manifestações diferentes daquelas a que estamos habituados a consumir nos filmes e que sentimos nos primeiros anos dos nossos "nós". Mas a paixão também se pode (re)inventar, cultivar, acrescentar um ou outro ingrediente. O limite é a imaginação e o tamanho do amor que sentimos por aquilo que fomos construindo. E não deixar morrer, ou adormecer, é o segredo. Porque quanto mais nos afastamos maior é o caminho que temos de percorrer de volta. E, depois, a preguiça pode ser uma coisa tramada.

E lá estavam estes namorados, a ensinar-nos que investir na paixão não cansa.

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