terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

As minhas histórias pelo Mundo -- #4

No ano 2009, quando fui fazer uma viagem pela Ásia com a minha prima e o meu irmão, não sabia que ia ser um teste aos meus limites físicos.

Tinhamos mais de um mês pela frente e começamos por Ko Phangan. Uma ilha da Tailândia, que é brutal, com praias lindas de morrer sendo que, uma delas, é palco de festa constante e a mais famosa do mundo: a fullmoon party. Todos os meses, na noite de lua-a-cheia (e, no fundo, todas as noites antes e depois), vem gente de todo o mundo para se divertir pela noite dentro, com muita música, bebida ao preço da chuva e calor, tudo de pés na areia e na água do mar a ferver.

Vou ser muito breve, tão breve que depois vão querer pormenores:
Acontece que tínhamos chegado há dois dias, estavamos nuns bungalows do melhor, na praia, a pagar 7 euros por noite com pequeno-almoço (!) e eu, deitadinha na rede e a ler decido ir refrescar-me. Vai de raspar com o pé num coral, abri-o, desmaiei, acordei com uma cena à filme de tudo desfocado e imensas caras a perguntar "Are you ok?", mais uma visitinha ao hospital, ser cosida e levar com 5 pontos por alguém que até hoje não sei se é homem ou mulher.

Tanto a festa da fullmoon como o resto da viagem foram passados de pé ligado, muletas (as muletas foram só até ao Laos, a última semana já não me seguiram) e visitas diárias aos diferentes centros de saúde (riso muito alto por lhes chamar centro de saúde) para mudar o penso e desinfectar. Não há descrição para os sítios que eu vi, as condições em que são tratados... enfim, toda uma panóplia de regalias que elevariam qualquer um dos nossos hospitais ao topo do topo.







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