terça-feira, 19 de abril de 2011

Pensei que, quando tivesse o computador,

viria, a correr, encher este blogue das coisas boas que vivi nos últimos tempos.
Acontece que não somos nós que temos o leme da vida e daquilo que esta nos reserva.
Ontem foi o dia em que o mundo ficou mais pobre. Em que vi partir, cedo demais, um amigo. Em que senti, no coração, este misto de revolta, interrogação, inquietação e, ao mesmo tempo, serenidade. Aquela serenidade que nos é trazida por uma fé imensa de que, agora, acabou a dor, os dias de expectativa, o túnel sem fim. A certeza de que alguém como ele estará, sem uma dúvida, no céu (seja lá o que isso for) e que agora, é bom que me ponha a pau, porque passa a estar sempre comigo, ao pé de mim.

Somos muito novos, é um facto, mas alegra-me olhar para trás e ver como, mesmo em sofrimento nos últimos cinco anos e meio, ele me ensinou que a vida é para se viver ao máximo, aproveitando cada minuto para agradecer o facto de nos ser dada esta sorte e graça de poder respirar, ver e sentir tudo o que o mundo nos oferece.

Vou ter saudades tuas, nem consigo dizer mais nada.

3 comentários:

  1. Fez dois anos que vi partir a minha melhor amiga, sinto muito a sua falta...

    Beijinho grande R.

    ResponderEliminar
  2. É sempre dura a perda de alguem que nos é querido e por mais palavras reconfortantes que queiramos dizer nenhuma delas tem o poder de atenuar a tua dor. Desejo muita força e que consigas ultrapassar este mau momento com as lembranças boas que ficaram

    ResponderEliminar
  3. Sem palavras... Porque dói ao mesmo tempo que sinto uma paz dentro de mim... Mas tinha de vir dizer... Estou aqui sempre...

    B.

    ResponderEliminar