sexta-feira, 16 de setembro de 2011

é muito tentador

sucumbir aos pensamentos acerca de tudo o que eu poderia ter feito e acontecido quando decidir ir para a faculdade. Nomeadamente em relação ao curso que devia ter tirado.

Se bem que só tento encontrar estágio há 14 dias, e não de forma intensiva, é muito frustrante perceber as dificuldades que se nos deparam.

E depois, quando estou a 1 mm de pensar por que raio fui eu escolher Psicologia (principalmente quando a minha média me dava para qualquer curso) e, pior que tudo, já dentro do drama, por que raio fui para Clínica em vez de para Organizações que é provavelmente a única coisa que está a dar, dizia eu, quando estou a 1 mm deste género de pensamentos, a minha voz da sanidade mental manda-me dois berros.

Não fiz nada mal. Aliás, só fiz bem. Acordei durante 5 anos feliz, mas feliz que só eu, por ir para as aulas. Estudei sempre com imensa vontade e com uma certeza enorme no coração. É mesmo isto. Dei sempre o litro, nunca me fiquei pela metade, quis sempre ser a melhor e dar o meu máximo. Agora, é um misto de esperar e lutar... esperar que haja por aí gente consciente da mais-valia da Psicologia e lutar com todas as minhas forças e armas disponíveis para que me seja dada a primeira oportunidade.

Com a certeza de que não me vendi ao pensamento dominante da sociedade, que não escollhi um curso pela sua saída profissional ou pelo ordenado que me podia cair na conta. Com a certeza que, arranque a minha carreira quando arrancar serão dias de profunda felicidade a fazer aquilo que sinto que é a minha verdadeira vocação.

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