segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uau, nada como uma grande dor de barriga

que decorre daquela fase tramada do mês, para me obrigar a estar deitada e, assim, passar aqui no blogue.

Também queria fazê-lo para responder à leitora Isabel que fez uma pergunta muito interessante.

Ora pois que acabei o curso (com Mestrado incluído, isto hoje em dia é assim tudo à grande!) há pouco mais de um mês e já ando aí a mandar-me aos leões como está claro.

Deixa lá ver como é que falo do assunto de uma forma que seja minimamente compreensível, que isto mete vários prismas.

Em primeiro lugar, não estou desesperada à procura porque o mês de Outubro será passado todo a viajar com o meu querido maridinho e, por isso, não há coisa de arranjar emprego para depois dizer byebye vou só ali e já venho. No entanto, quero e estou a aporoveitar este mês de Setembro para ver se me arranjo e garanto de forma que, assim que chegar, tenha o que fazer e possa trazer uns trocos para casa. Resumindo, a pressa é deixar qualquer coisa apalavrada.

Agora passamos à descida aos infernos e à linda observação de como duas boas decisões juntas se podem transformar numa má:

A minha profissão está numa de se afirmar e criou, recentemente uma Ordem. A Ordem dos psicólogos, ou a Ordem fantasma como preferirem, tomou uma decisão que, só por si nem é má: para que passemos a psicólogos efectivos precisamos de fazer um estágio profissional de um ano. Tá certo. Percebo a coisa de garantir que todos passem por um ano de experiência com pessoas a sério e em locais com mínima noção do que fazem.
O piqueno (graaaaande) problema é que o governo também tomou uma boa decisão que é a de obrigar, a partir deste mês, que os estágios profissionais sejam todos pagos. Xina pá, muita bom... pensamos nós.
O problema é que, agora, as instituições, tesinhas tesinhas, sem dinheiro para mandar cantar-me a mim, andam a fugir aos estágios profissionais porque não conseguem pagar.... e, assim, lá se vai assistindo ao afastamento do dia em que ficarei psicóloga efectiva e em que poderei ter o meu consultório.

Respondendo muito directamente à Isabel, e garantindo que esta é a minha opinião, apesar de tudo o que estou a passar com esta pescadinha de rabo na boca: SIM, HÁ ESPERANÇA NO MUNDO DO TRABALHO. Se dermos o litro, se dispararmos para todos os lados, se pensarmos em coisas concretas para oferecer aos locais onde nos propomos, se nos soubermos "vender" bem, estou mesmo convencida que ninguém deixa escapar os bons, os melhores, aqueles que são capazes de fazer prosperar uma empresa!

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