segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

esta história dos maridos

pode ser um bocadinho como a história das Mães. Todos achamos que a nossa é a melhor do mundo, mesmo sabendo que o vizinho do lado está convicto que a dele é que é.
E se com as Mães a coisa até pode ser mais ou menos irracional e totalmente tomados de sentimentos pirosos e sensação de gratidão pelo seu contributo à nossa existência, com os Maridos é bom que achemos mesmo isto porque afinal de contas, salvo raras excepções, fomos nós que escolhemos.
Com o dia-a-dia a facilidade de encontrar as coisas perfeitas do melhor do mundo vai-se desvanecendo. É natural.
O que precisamos é de não nos esquecermos que ele é, de facto, o melhor do mundo e fazermos este jogo de detectives em busca constante de tudo o que o possa provar.
E adoro isso. Este exercício de olhar às pequenas coisas, à loiça tirada da máquina sem eu perceber, ao sumo de abacaxi com hortelã no frigorífico à hora do pequeno-almoço, ao meu pijama em cima do aquecedor quando volto de lavar os dentes.
Às vezes digo alto, mesmo sabendo que não é verdade, que ele não tem defeitos nenhuns. E isso ajuda, e aperta os abraços.

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