quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eu sei


mas dá-se-me cá uns fornicoques quando me passeio por entre a juventude de hoje em dia.

No fundo, não estão assim tão longe (de idade) de mim.

Mas assisto a cada coisa enquanto me passeio nos autocarros desta nossa Lisboa e, principalmente, nos arredores das escolas por que passo (entenda-se um misto de Salesianos e outras menos finesse das redondezas).

Ora, hoje ia uma grávida (gravidona) e um velhote de bengala e coxo, coitadinho. De pé, o tempo todo, num esforço quase de circo para se manterem em pé no trajecto cheio de buracos daqueles estradas do casal ventoso. Todos os bancos estavam com adolescentes sentados. A vontade que me deu de desatar a distribuir chapadas, só Deus sabe.

10 minutos depois enquanto esperava pelo próximo assisti a uma cena insólita: um miúdo dos seus 15 anos, desata a correr pelo meio da estrada, esconde-se atrás de um autocarro que ia a passar e aparece, de repente, na faixa do sentido contrário. Claro que o carro foi apanhado de surpresa, o miúdo bateu no carro, mandou-se para a frente e até imitou uma pirueta. Riu-se muito, levantou-se, desatou a correr e os outros todos da paragem a achar um piadão.

Enfim.

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