quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

So true.


E, sem nunca ter visto esta frase, concluo que faço dela o meu lema de vida.
Mas o facto é que, para mim, e pela maneira como "vejo" (e sinto) Deus, não há, nunca, um momento em que ninguém está a ver.

Bom, e no fundo não será só comigo que acredito em Deus, mas também com todos os outros. Porque, em última instância, nós vemos sempre o que estamos a fazer, somos sempre espectadores (lembro-me de uma visita de estudo, em que não tinha dinheiro nenhum comigo mas queria imenso uma caneta de uma lojeca a que nos levaram. Estava tanta confusão com o colégio todo lá dentro que peguei na caneta e a meti  no bolso. Vim logo cá para fora e não fui apanhada. Ninguém me disse nada. Mas quando começaram a chamar para a carrinha e todos sairam, eu não aguentei, ia explodir, voltei à loja e deixei a caneta exactamente no mesmo sítio de onde a tinha tirado).

Então vamos por aí, passamos a ter integiridade como um conceito relativo? Fazer o que está certo depende do modo como esse certo é visto por cada um? E se o meu certo não for o mesmo que o teu? E se, perante a mesma coisa, agirmos de forma diametralmente oposta? Qual de nós é mais integro? Somos os dois e cada um à sua maneira?
É fácil, para mim, distinguir bem o conceito de coerência, porque embora provoque diferenças entre todos, não é nada relativo: ou se age de acordo com o que se acredita ou não...
... mas esta da integeridade é uma questão difícil. Quem embarca numa discussão filosófica?

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