segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UAU, HÁ MENSAGEM NOVA NO BLOGUE! (parte I)

Olá a todos os caros leitores que muito pacientemente continuam a entrar nesta página em busca de algo de novo!

Estavam a gostar do relato da viagem, certo? Também eu estava a gostar de a viver...

O precalço chinês veio atrapalhar ali um bocado o esquema e por isso não consegui voltar ao blogue, ao longo da viagem, para dizer o que se ia passando e desde que cheguei ainda não parei quieta.

Ora então, sim eu conto, mas com muita calma e aos bocadinhos para não enfartar ninguém! Ready?? Cá vai:

Estava em Macau, não era?
Bom, fiquei pelo consulado umas boas horas, com o passaporte do Diogo, à espera que o Consul acabasse o seu dia de trabalho para irmos para casa. Lembro-me que essa noite foi um misto horrível de emoções. Por um lado estava, ao fim de mais de 10 dias de China, a comer sopa e peixe. Aliás, qualquer coisa que não fosse massa de pacote. Ouvia falar português e comi um (uns quatro, para ser sincera) pastel de nata. Reconfortou-me o corpo e a alma. Mas no minuto de ir para a cama a coisa transformou-se num nó na garganta e só me lembrava do meu Dioguinho ali, na China, a uma hora de barco de distância mas ao mesmo tempo tão prisioneiro...
No dia seguinte acordei e fui com o Consul directa para o Consulado. Quando chegamos fomos informados, por telefone, que o meu visto para poder voltar a entrar na China já estava pronto. Fui levada directa para o barco e recambiada para a China.

Quando cheguei ao porto chinês, apanhei o metro e lá fiz o caminho de volta ao hotel, uma hora e 25 estações sempre na mesma linha. Quando cheguei o Diogo não estava, tinha ido à migração levantar um papel que confirmava a veracidade do relatório da polícia.
Assim que entrou no quarto fiquei finalmente descansada, já estavamos juntos outra vez. Dei-lhe o passaporte e disse para ele ir a voar para a migração outra vez e por ainda nesse dia o visto a fazer.

Não estava à espera era da má novidade com que ele ia voltar do visto.... eram 5 dias úteis. Ou seja, desta terça a oito dias. Fui-me completamente abaixo. Não estava a contar com mais oito dias presos na China. Pensei que íamos conseguir pagar uma taxa de urgência qualquer e receber o visto ainda nessa semana, em dois ou três dias,e já passavamos o fim-de-semana fora dali... chorei, chorei, chorei e adormeci a chorar.

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