segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UAU, HÁ MENSAGEM NOVA NO BLOGUE! (parte II)

Nas 20 horas que estive em Macau tive acesso ao facebook (e ao blogue, como puderam ver) e escrevi no meu mural o que se estava a passar.
Isto resultou num email de um amigo nosso a dizer que conhecia dois portugueses a trabalhar em Shenzhen, a cidade onde estavamos retidos.

Assim, na 4ª feira e perante o cenário de não podermos sair da China, decidimos ligar-lhes a pedir para deixarmos em casa deles uma das nossas malas para que fosse mais fácil irmos dar uma voltinhas aqueles dias que tinhamos de fazer tempo.

Sem pestanejar disseram logo que sim e tudo ganhou um novo entusiasmo. Fazer o check-out daquele hotel foi das coisas que mais prazer me deu e lá fomos nós todos contentes ao encontro dos portugueses, com a ideia de que ainda essa tarde partiriamos para Zhuhai, uma ilha chinesa a uma hora dali.

Assim que os encontramos tudo mudou. A conversa não parava, almoçamos bem, bebeu-se muita cerveja e ainda fomos um boacdinho com eles à night chinesa. Decidimos, de livre vontade, passar a noite em Shenzhen e só partir de manhã.

No dia seguinte, 5ª feira, acordamos cedo e seguimos logo para Zhuhai. Aquela horinha de metro até ao porto e lá fomos nós.
Não sei se era assim tão gira como nos parecia ou se era mais por ser um alívio perante a tormenta mas gostamos muito de Zhuhai e de fazermos tudo com tanta calma por aqueles lados. Encontramos um hotel baratinho com um restaurante ridiculamente de borla (20cent por refeição) ao lado e lá andamos a passear. Fizemos aquela marginal (Lover´s road) para a frente e para trás, passeamos de bicicleta, andamos nos seus autocarros inacreditáveis, fomos a uma praia a 2h30 de distância para cada lado e vivemos o filme mais inacreditável das nossas vidas (a contar noutros episódios), enfim, soube-nos a pato!

Decidimos voltar a Shenzhen um dia mais cedo, no domingo, para que pudessemos aproveitar 2ª feira para comprar os tecidos para o vestido de casamento da minha cunhada (outro filme que também ficará para novos episódios).

Na 3ªfeira tão esperada eu fiquei em casa dos portugueses a fechar as mochilas e a rezar a todos os santinhos para que o homem voltasse de lá com o visto e que os chinas não tivessem levantado mais ondas e assim que ele chegou lá voamos no nosso metro de volta para o porto e atravessamos para Macau, com o coração aos pulos na passagem da fronteira e sempre à espera de ver quando é que iam dizer que não aceitavam o passaporte temporário do Diogo.

Mas aceitaram, e lá saímos e muito nos beijamos naquele barco, de tanto alívio. E fomos fazer o rescaldo lá para o Consulado, que nem uns lordes. Tratados como uns convidados de honra e um saborzinho a casa que não tem preço nem obrigados de tamanho nenhum.

Fizemos dessa casa a nossa base por três dia e vimos Macau e HongKong. E voltamos às fotografias e aos ataques de riso e aos abraços no meio da rua e à sensação de liberdade.

2 comentários:

  1. Acompanhei a viagem pelo blog e fiquei assustada só com a possibilidade de me acntecer algo do género a mim.. não sei o que faria.. chorar talvez...
    Gostava que me desses indicações.. Vou de viagem em Dezembro, 4 dias em Banguecoque e 4 em Krabi. Indicações úteis para quem conhece a zona??
    Obrigada
    ISabel

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  2. Olá Sobrinha linda!!!!!... e corajosa!!!! minha aventureirinha!
    Ficamos inquietos e preocupados com o que vos aconteceu... mas alguém ca em casa tranquilizou..."está descansada que a R. é louca mas desenvencilha-se facilmente!!"
    Espero ouvir algumas historias ao vivo, mas fiquei mt feliz qd soube que já estavam em Lx. bjs para os dois e até breve .
    MMR

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