- Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a ureia e creatinina;
- Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogénio, cloro e outras;
- Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o pH sanguíneo;
- Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal eliminando o excesso de água do organismo;
- Excreção de substâncias exógenas como por exemplo medicações e antibióticos;
- Produção de hormnas: eritropoietina (estimula a produção de hemácias), aldosterona (eleva a pressão arterial), cininas e prostaglandinas.
- Modificar a forma da vitamina D que chega ao rim depois de ser convertida em uma forma possível de ser transportada pela corrente sanguínea no Fígado transformando-a numa hormona cuja função principal é aumentar a absorção de cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos ossos;
- Produção de urina para exercer as suas funções excretórias.
Hoje as doenças renais ocupam um espaço importante no perfil epidemiológico das doenças que acometem a nossa população. Hipertensão arterial, Diabete Mellitus, hipercolesterotemia, obesidade e tabagismo são factores de risco conhecidos para a nossa saúde e estão intimamente ligados à doença renal crónica, seja com causas ou fatores que aceleram, ainda mais, a perda da função renal. A lesão renal não representa apenas uma ameaça à função renal propriamente dita, mas é um determinante importante no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentando em muito a mortalidade e morbidade associadas a estas causas. Aliados a estes fatores, o envelhecimento da população e a elevação da incidência de diabetes em todo mundo, fazem da doença renal uma preocupação mundial, considerada a grande epidemia deste milénio.Ciente destes dados, as estratégias de prevenção devem ter como metas:
- Mudança de estilo de vida - que inclui uma alimentação equilibrada e saudável;
- Exercício físico regular- Suspensão do fumo.
- Controlo glicémico e metabolismo rigoroso
- Controlo da pressão arterial, visando pressão sistólica <130 mnHg e pressão diadolica < 80 mnHg.
- Avaliação rotineira dos níveis de creatinina, exame de urina e pesquisa de microalbuminúria e proteinúria (albumina e proteína na urina).
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